Capítulo 10

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Heitor

Tento esconder a dor sempre perto dela, as vezes sinto mais intensa quando me movo rápido demais, meu corpo grita desesperado, chego a suar frio, mas como um bom soldado dou um pequeno sorriso brando não demonstrando que sinto nada.

_ Agora eu sei amor, pode fazer suas coisas, eu mesmo me lavo.

Tento pegar a bucha da sua mão mas ela insiste em continuar me lavando do seu jeito gentil e cuidadosa.

_ Eu quero fazer, oxi.

Continua.

_ Você sente dor?

Cerro os dentes querendo negar a sua pergunta tão direta, uma coisa é eu sentir e ela não saber, outra é ela perguntar, nunca mentir para Luiza, sobre nada, não vai ser agora.

_ Bastante.

Me lança um olhar mortal largando a bucha no meu colo.

_ Porque não me falou?

Zanga.

_ Não queria ver você chorando, Luiza.

Digo sincero, de todas as vezes que eu tomei banho e soltei um único pio no banheiro ela chorou.

_ Heitor, isso não é sobre mim.

Afasta levando as mãos nos olhos, limpando as lágrimas que já se formavam no canto dos olhos.

_ Olha pra você Lu, sabe o quanto odeio te ver assim?

Ela vira de costas intencionada a esconder o choro de mim, apoio firme no suporte da cadeira de banho ficando em pé, a dor de ficar em pé chega a me tontear, meus pontos parecem rasgar no meu corpo. Mesmo com toda dificuldade e dor dou um passo na sua direção, envolvo ela no meu abraço encostando meu corpo molhado no seu, de começo ela reluta para sair do meu contato, porém aperto meus braços em volta dela, a única maneira de sair é me machucando.

_ Está na minha vez de cuidar de você.

Me arrasto com ela até o jato quente da ducha, afasto com o pé a cadeira de banho entrando na água molhando nós dois, sei que isso é muito perigoso, Luiza está somente de camisola de seda e a água fez o favor de colar o tecido tentador nas curvas sexy da minha mulher.

_ Vou soltar você, não fuja de mim.

Sussurro afrouxando meu aperto, viro Luiza para mim trazendo ela mais e mais para o jato quente, seu rosto recebe a torrente de água antes dos cabelos que caem no seu rosto, ela mantém os olhos fechados em pensamentos só dela.

Em pouca distância consigo ver o tecido colado no seu corpo e marcar cada curva, é exuberante, Luiza é perfeita, cada traço do seu rosto me deixa fascinado, é tanta exuberância que meus olhos não sabem o que vislumbrar primeiro.

Entro na armadilha mortal que é olhar mais uma vez para seu corpo marcado, o tecido não se desgruda nem um pouco da sua pele, ficando colado, os bicos dos seios praticamente me fuzilam por está empinadinhos e transparentes pela camisola que ficou devassa. "Que mulher é essa?" Fecho meus olhos querendo fugir dessa tentação, não respondo mais por mim se permanecer com os olhos no seu corpo.

De certa forma fraquejei, os olhos fechados me leva a momentos, em situações onde tive cada um dos seios fartos entre meus dentes, e isso ligado ao cérebro tem um poder sobrenatural de estimular outras partes do corpo, inclusive a parte dotada entre as pernas.

Mordo minha boca para não gemer e tirá-la desse mundo paralelo onde Luiza viaja pois suaviza a expressão preocupada, medo, aqui é só eu e ela tomando banho juntos.

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