Luiza
Era madrugada quando levantei para ir ao quarto das meninas, percebi que dormia tranquilas, voltei para o meu entrando na mesma coberta fina que Heitor cobria, ele estava sem camisa, seu físico tinha mudado tanto, Heitor emagreceu radicalmente, meu estômago embrulho de dor e não de enjoo, ele tinha sofrido e o pensamento disso me deixava triste, chorosa. Deitei no seu peitoral tirando a coberta que o cobria, abracei sua cintura firme desejando que ele nunca mais fosse embora ou me ferisse.
_ Lu, amor?
Sua voz era rouca e preocupada.
_ Você está bem?
Beijei a curva do seu pescoço, de leve raspei meus lábios no seu maxilar, gostei da sensação de arrepio que sua barba me dava, eu tinha saudade de fazer amor com ele, de sentir suas intocadas carinhosas, seu rosnado toda vez que gozava.
_ Faça amor comigo?
Peço manhosa avançando meus dedos de unhas grandes por seu físico, Heitor treme e sua respiração fica pesada, beijo sua boca para tirar as dúvidas que eu sei que tem.
_ Por favor.
Apertei com carinho sua meia ereção o atiçando.
_ Lu… hum…
Tentou se afastar das minhas invertidas.
_ Não podemos.
Agarrou minha mão tirando cuidadosamente do seu membro.
_ Seu pé, o bebê...
_ Você não pode me deixar triste e você está me deixando.
Pronuncio mimada segurando a vontade de chorar, ele me abraça. Toco sua mandíbula enterrando o rosto no seu pescoço, a vontade de chorar me invade cada vez mais forte.
_ Ei, não Lu, por favor, vamos dar um jeito só não chora.
Devagar cobriu meu corpo com o seu, o toque delicado do polegar na minha boca entreaberta me fez fechar os olhos e morder a ponta do seu dedo, chupei seu dedão com gosto, as lágrimas que antes apossaram no meu olhar desceu por minhas bochechas, ele beijou cada uma, depois meus lábios, esfreguei minha virilha contra a sua por gostar de sentir sua dureza pontuda contra minha intimidade.
_ Lu…
Ele geme alcançando meus lábios, rosna em protesto, presumo que está em uma luta interna.
_ Eu estou molhadinha…
Acabo com o resto de resistência dele, Heitor abre minhas pernas e se encaixa no meio delas, ainda vestidos sinto seu vai e vem como se estivéssemos unidos, gemo contra sua boca escutando seu resmungando cada vez mais que seu sexo bate no meu, sua mão delicada toca meu seio esquerdo movimentando de uma forma erótica que me faz gemer mais ainda.
_ Ainda acho uma loucura.
Agarro as bandas da sua bunda centralizando ele bem no meio das minhas pernas para lembrá-lo que a promessa de está molhada é verídica. Ele me olha totalmente tentado, leva seus dedos ao meu baby doll alisando devagar o centro do meu prazer.
_ Acha uma loucura, amor?
Tudo em mim fervia, a parte que seus dedos movimentava mais ainda, puxei seus cabelos e levei sua boca no meu seio, Heitor abocanhou minha blusa e como um felino rosnou quando mordeu meu bico. Tentei ficar mais aberta, meu pé reclamou quando o puxei bruscamente, arfei fundo no couro cabeludo de Heitor e rezei para ele não perceber, com certeza não me tocaria mais.
Ele não percebeu e a dor do pé se foi quando um dedo adentrou devagar e mexeu lentamente, era bom, Heitor sabia o que fazer muito bem, os dias sem meu corpo não o fez esquecer nenhum detalhe. Ele desceu beijando meu corpo, com cuidado tirou minha fina roupa, ajudei tirando minha blusa, ele desceu rápido se despindo da bermuda, olhei para tudo dele, a pele bronzeada e cada curva máscula me fazia salivar, meu grandão estava no jogo, pronto para mim.