Luiza
_ Vamos voltar a ir, contar sobre nosso novo projeto!
Acaricio minha madre chamando sua atenção para minha barriga, ele dá um grande sorriso cobrindo minhas mãos com as suas bem maiores.
_ Acho uma boa, ela vai ficar contente quando ficar sabendo desse novo projeto!
_ Muito!
Digo fechando meus olhos, cansada cochilo só um pouquinho no calor do corpo dele, Heitor me desperta ao distribuir uma infinidade de beijos no meu rosto, mexo preguiçosa.
_ Muito sono, amor...
Beija minha boca.
_ Vamos ficar conversando!
Dou um salto me sentando estabanada, olho pra ele que me fitou confuso.
_ É culpa sua!
Acuso.
_ Sua, Heitor!
Mordo o beiço e o estapeio no ombro, ele arregala os olhos esfregando a mão no ombro avermelhado.
_ Mulher sua doida, porque me bateu?
_ Bea acorda de madrugada por causa sua, nossa filha puxou seu gênero falastrão, por isso não nos deixa dormir, porque quer conversar quando precisava dormir.
Heitor cai na gargalhada.
_ Eu?
Vitimiza.
_ Não, minha mãe. Você não suporta me ver dormindo Heitor, tem uma formiga te cutucando aí embaixo, agora tudo faz sentido.
Passo as mãos no rosto pelo choque da realidade.
_ Todas as vezes que jogou a perna em cima de mim de manhã era proposital, você nunca esteve perdido em sonhos, estava me acordando para tagarelar!
Ele fica sério.
_ Quero agora a verdade!
Exijo furiosa.
_ Te dou segundos, e caso convencida eu não esteja peço o Amuleto para passar em cima das suas bolas!
Imediatamente se tampa procurando pelo cavalo apavorado, ao encontrá-lo me olha soltando tudo em um tom desesperado.
_ Nunca estive dormindo, sempre te acordava de propósito!!
_ Seu frouxo!
Pego minha calcinha na grama acertando ele com a peça que não faz efeito nenhum, por um lado me encho de vitória ao encontrar meu escape.
_ Não precisamos tirar na moeda quem levanta para ficar com Bea, tá mais que provado que você é o maior culpado da falta de sono da nossa filha!
Aponto o indicador para ele.
_ A partir de hoje você vai ficar de plantão e vai ficar com ela quando ela acordar!
_ Todos os dias?
Sorriu maléfica.
_ Todos os dias!
_ Amor...
Junta às mãos suplicante.
_ Não me deixa sozinho nessa não.
Empino meu nariz indiferente.
_ Vou pensar.
Ele se aproxima ligeiro trazendo sua masculinidade até mim me fazendo constatar como é lindo por ter essa pele bronzeada, os ombros largos e músculos centralizados em lugares do seu corpo, o rosto que mostra um menino brincalhão esconde um homem pecaminoso, o olhar sedutor me faz esquecer um pouco da bronca, é tesão demais dentro das íris castanha.