Capítulo 13

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Luiza

_ Vamos voltar a ir, contar sobre nosso novo projeto!

Acaricio minha madre chamando sua atenção para minha barriga, ele dá um grande sorriso cobrindo minhas mãos com as suas bem maiores.

_ Acho uma boa, ela vai ficar contente quando ficar sabendo desse novo projeto!

_ Muito!

Digo fechando meus olhos, cansada cochilo só um pouquinho no calor do corpo dele, Heitor me desperta ao distribuir uma infinidade de beijos no meu rosto, mexo preguiçosa.

_ Muito sono, amor...

Beija minha boca.

_ Vamos ficar conversando!

Dou um salto me sentando estabanada, olho pra ele que me fitou confuso.

_ É culpa sua!

Acuso.

_ Sua, Heitor!

Mordo o beiço e o estapeio no ombro, ele arregala os olhos esfregando a mão no ombro avermelhado.

_ Mulher sua doida, porque me bateu?

_ Bea acorda de madrugada por causa sua, nossa filha puxou seu gênero falastrão, por isso não nos deixa dormir, porque quer conversar quando precisava dormir.

Heitor cai na gargalhada.

_ Eu?

Vitimiza.

_ Não, minha mãe. Você não suporta me ver dormindo Heitor, tem uma formiga te cutucando aí embaixo, agora tudo faz sentido.

Passo as mãos no rosto pelo choque da realidade.

_ Todas as vezes que jogou a perna em cima de mim de manhã era proposital, você nunca esteve perdido em sonhos, estava me acordando para tagarelar!

Ele fica sério.

_ Quero agora a verdade!

Exijo furiosa.

_ Te dou segundos, e caso convencida eu não esteja peço o Amuleto para passar em cima das suas bolas!

Imediatamente se tampa procurando pelo cavalo apavorado, ao encontrá-lo me olha soltando tudo em um tom desesperado.

_ Nunca estive dormindo, sempre te acordava de propósito!!

_ Seu frouxo!

Pego minha calcinha na grama acertando ele com a peça que não faz efeito nenhum, por um lado me encho de vitória ao encontrar meu escape.

_ Não precisamos tirar na moeda quem levanta para ficar com Bea, tá mais que provado que você é o maior culpado da falta de sono da nossa filha!

Aponto o indicador para ele.

_ A partir de hoje você vai ficar de plantão e vai ficar com ela quando ela acordar!

_ Todos os dias?

Sorriu maléfica.

_ Todos os dias!

_ Amor...

Junta às mãos suplicante.

_ Não me deixa sozinho nessa não.

Empino meu nariz indiferente.

_ Vou pensar.

Ele se aproxima ligeiro trazendo sua masculinidade até mim me fazendo constatar como é lindo por ter essa pele bronzeada, os ombros largos e músculos centralizados em lugares do seu corpo, o rosto que mostra um menino brincalhão esconde um homem pecaminoso, o olhar sedutor me faz esquecer um pouco da bronca, é tesão demais dentro das íris castanha.

RefémOnde histórias criam vida. Descubra agora