Heitor
Busquei Vitória que veio o trajeto todo tagarelando, ela falou sobre o trabalho que Babi ajudou ela a fazer por envolver o meio ambiente, continuou dizendo que vai querer nadar igual a tia e cuidar dos peixinhos. Não pregou o olhos nem um segundo, chegamos já tarde da madrugada, guardei as coisas dela e mostrei onde ela ficaria, no mesmo instante me abraçou empolgada, dividiria a cama com as primas, isso já era motivo de sobra pra ficar contente, fiz um leite com toddy e ao beber capotou exausta, cobrir ela e fui para o meu quarto.
Lu dormia com o celular entre os dedos, me ligou várias vezes para saber como eu estava e se demoraria a chegar, todas as vezes respondi está bem, ela insistia em me ligar e dizer que me esperaria acordada, pelo andar da carruagem não foi isso que aconteceu.
Aproximo devagar para não acordá-la, tiro o aparelho da sua mão colocando na mesinha, puxo a coberta para entrar e sem querer descubro ela, vejo apenas penas e mais nada, ergo meus olhos curiosos observando o microshort do seu conjunto embolado na dobra do seu bumbum arrebitado.
Coloco na minha mente que eu devo apenas cobri-la, virar para o lado e dormir, mas minha cabeça de baixo não tem o mesmo pensamento que eu, livre da calça apenas de box vejo ele se erguer como nunca, fecho meus olhos procurando um raciocínio forte para me desligar da minha ereção majestosa.
Inevitavelmente levo minha mão no volume entre minhas pernas, duro que nem uma casca de tartaruga, e nada adianta, é só ver Luiza com essa majestosa bunda para cima que ele se anima. É inevitável ver esse tecido enfiado nela e não querer me enterrar na gruta quentinha, sinto a mesma sensação que um drogado em recuperação que pisa em uma droga no chão e não poder usar.
Pow, vou enlouquecer, se eu me tocar aqui perto dela vou parecer um maníaco, então decido me levantar, dou o primeiro passo na direção do banheiro e ouço um timbre que me faz recuar.
_ Thor?
A voz rouca de sono me faz querer explodir só a ouvindo, mantenho a racionalidade engolindo totalmente em seco, protegendo minha ereção com a mão.
_ Sim, pode continuar dormindo, amor.
Uma vitória não ter gaguejando, ela senta na cama me olhando um pouco desorientada pelo sono, um seio eu posso ver facilmente pela abertura torta da parte de cima do seu conjunto vinho, tento não me apegar naquela obra prima, encaro seu rosto.
_ Onde você vai?
Tranco a mandíbula evitando um gemido rouco.
_ Você está vermelho, está bem?
Concordo dando mais um passo na direção do banheiro.
_ Ei!
Paro olhando para trás, desconfiada engatinha até a beirada da cama.
_ O que está escondendo?
De costas apenas sorriu nervoso.
_ Nnão é nada!
_ Vem cá.
Pede mansa, engulo seco indo até ela, sento na cama ao seu lado olhando nos seus olhos enquanto tampo o volume da minha cueca.
_ Porque está com a mão aí?
Olhamos juntos para minhas mãos, voltamos a encarar um ao outro.
_ Não acredito!
Leva a mão até a boca.
_ Você, você...
Me olha firme.
_ Tira a mão!
"Diabos de mulher." Direto da escola frouxos anónimos acato com excelência a ordem da doutora dona de mim. Luiza me olha pasma.