Capítulo 13

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Adam

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Adam

Uma maldita praga! Isso sim! Irina era uma maldita praga. Volto a escovar meus dentes lembrando que beijei aquela boca e beijei outras partes do corpo… posso nem botar culpa no álcool. Que droga! Quando voltamos da festa, todos foram para suas alas e lá ficaram, eu tinha um plano de chamar Jade para jantar. Mas aqui estou eu, agora achando o plano ridículo porque falhou.

A chamei para dançar na festa com o intuito de convidá-la. O que foi que eu fiz? Nada! Avisto o gato da vizinha aparecendo em minha varanda e resmungo irritado. Não estou com paciência hoje!

Me olho no espelho me admirando, sorrio contente com o que vejo. Ando até onde o gato está e o pego o colocando para fora. Me sento na cama e olho para a janela, meu quarto tem uma bela visão do quarto da Jade. O que me estranhou um pouco, mas como a arquiteta do projeto dessas alas é a Allie, eu não duvido que ela tenha tramado isso.

Andei pensando muito no que Jade me disse quando terminou comigo, se ela mentiu ou se estava falando a verdade. Jade às vezes é tão difícil de se compreender.

Três anos atrás > Noite do término <

Ando até a janela e olho para fora ainda enxugando meu cabelo. Desde aquela noite que tentaram me matar, Jade está estranha. Sei que tudo está complicado por conta da morte da Charlotte e não a julgo. Ela era muito importante para todos nós, mas para Jade era diferente. Escuto a porta da sala se abrindo, Jade está vindo dormir aqui essa noite. Gosto do meu apartamento, é do jeito que me agrada, mas gosto mais ainda quando ela vem dormir aqui.

— Ei — Digo assim que escuto ela entrando no quarto — Pensei da gente pedir uma comida italiana, daquele restaurante que você gostou.

Me viro e me deparo com uma Jade séria, ela não sorri, ergue o queixo e sinto um frio na espinha com o jeito como me olha.

— Precisamos conversar — e aqui se encontra Adam De Laurentiis, é básico, mas é o que vai está na minha lápide. Bom amigo, bom filho… bom filho? Que piada!

— O que houve? — Pergunto indo em sua direção, mas ela me para com a mão para que eu não me aproxime e me assusto. Doeu.

— Jade…

— Não está mais dando certo — Primeiro golpe em meu coração… foi ela que deu.

— Se for sobre aquele dia. Eu te expliquei… — Ela balançou a cabeça, em seus olhos havia frieza e ela não sorriu em nenhum momento desde que entrou.

— Sabíamos desde o começo que isso entre nós não ia dar certo. Você é um assassino que mata por pura crueldade, por gostar da ação — Isso me irrita, solto a toalha na cama e me aproximo mesmo com seu afastamento.

— Faço isso porque quero! Isso mesmo! Você sabia desde do começo, ninguém apontou uma arma para minha cabeça e me obrigou a entrar na máfia, eu fiz essa escolha! Fui atrás! Eu decidi me tornar o assassino cruel que você falou, eu! — Apontei para mim sem tirar os olhos dos dela.

Um amor insuperávelOnde histórias criam vida. Descubra agora