my son's teacher - Chris Evans

Capítulo 13 - Filhote

Sofia Grando
4 de fevereiro 2022
Massachusetts, Boston.

- Mamãe! - Nego com a cabeça e vejo os olhinhos pidões de Noah.

- não, filho. Já temos o banguela, isso não vai dar certo. - Digo olhando para o cachorrinho de pelo marrom mesclado com branco, que estava deitado nos pés de Noah que afagava sua cabeça.

- Ele deve estar com tanta fome... - Murmura olhando para o cãozinho que estava na frente do hospital e no momento que meu filho pos os olhos ele se ajoelhou e está pedindo para adotarmos.

- Tá... Vamos levar ele pro veterinário e depois procuramos um abrigo, combinado?

- TE AMO MAMÃE! - Levanta do chão e pula em meus braços.

Colocamos um saco plástico no chão do banco traseiro para o cachorro se acomodar.

Era fofo, mas não sabíamos se tinha pulga (provalmente).

Ligo a ignição do carro e dirigo até a escola de Noah.

Depois deixo o cachorro no mesmo veterinário que passamos o Banguela e vou para minha academia extremamente atrasada.

...

Chris Evans
de fevereiro 2022
Massachusetts, Boston.

- Ele é tão fofo, professor. - Noah aperta o ar enquanto expira fortemente. - Mas com certeza minha mãe não vai deixar eu ficar com ele, disse que pode criar briga com meu gato.

- ela tem razão, não é uma das melhores combinações. Mas ele vai pra abrigo?

- É vai! - Diz abaixando a cabeça triste. Ele da um pulo no próprio lugar e me olha sapeca. - JÁ SEI! Você vai adotar ele!

- O QUE? NÃO!

- Por favor, tio Chris. - Se ajoelha colocando seus beicinhos em jogo.

- Não vai funcionar comigo, garoto.

- POR FAVOR! - Grita agudo e eu gargalho. - Eu faço o que você quiser.

- Ele é muito grande?

- Não! Deve ser porte médio, é vira lata.

- Tá tá! Se sua mãe concordar, eu aceito.

- AAA VOCÊ É O MELHOR! - Levanta dos joelhos e pula em meus braços me obrigando a abraça-lo.

...

Sofia Grando
de fevereiro 2022
Massachusetts, Boston.

Seguro a coleira do cachorro amoroso e me inclino apertando a campainha.

Observo a casa do professor, era em um bairro mais afastado e perigoso da cidade, mas preferia mil vezes ser assaltada a vir pra cá, do que ele saber onde eu moro.

A caminhonete vermelha está estacionada no meio do gramado alto que rodava a casa toda, latas e latas de cerveja e outras bebidas espalhadas por ele, um cinzeiro escorado na janela a qual eu me assusto ao ver seu olho ali.

O homem rapidamente destranca a porta e sorri ao me ver.

- Oi, bem vinda! - cumprimento com a cabeça. Me da espaço pra entrar e sorri quando desce o olhar pelo cachorro. - Oi, garotão... - Acaricia a cabeça dele que pula no professor rapidamente.