CAPÍTULO 17

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Laura

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Laura.
17 de novembro de 2022.
Acredite quando eu digo:
" A vida não é um sorvete de morango.
A vida é uma caixinha de surpresas."

Sebastian estava lavando as louças sujas da pia e já se preparando para ir embora pois tinha gravações para realizar hoje, e eu estava tomando o café da manhã que ele preparou, delicioso por sinal.
Quando na mesma hora meu celular tocou.
— Baby, seu celular está tocando.
Sebastian avisa.
Larguei o meu café e olhei para ver quem era, era o número de telefone do meu trabalho.
— Alô?
Pergunto escorada na bancada e mastigando um cookies.
E a notícia a seguir me fez cuspir todo o café pra fora.
— Puta que pariu!
— Sentimos muito, Senhorita Laura.

Desligo o telefone tentando processar o que aconteceu, solto um grito de frustração e começo a andar de um lado pro outro na cozinha. Sebastian percebe minha agitação e vem até mim para saber o que aconteceu. Com um pano em sua mão para limpar o café que derramei.
— O que aconteceu?
— Fui demitida.
Me sento no sofá, passando a mão na cabeça.
— Assim do nada?
— É... assim do nada.
Engulo seco.
— Sem explicação nenhuma?
— Vai saber! Eles disseram que "você não é o que a gente está precisando no momento." Então vão tudo pra porra! Sempre dei o meu melhor! Tudo isso pra receber o que? Isso mesmo: " Não queremos mais você."!
Cuspo palavras, colocando pra fora a minha revolta e Sebastian se senta ao meu lado.
— Você trabalha lá a quanto tempo?
— 2 anos... e porra, a dificuldade que foi para arrumar esse emprego e agora ser demitida assim... com um: " Você é inútil pra nós"!
Comento rindo sarcástica.
— Calma princesa.
Ele segura em minhas mãos que mexiam repetidamente.
To tentando.
Respiro fundo.
— Voce é inteligente.. acho que não vai ser tão difícil arrumar um emprego.
Assegura.
— Hahaha, moramos em Nova Iorque meu amor, aqui não se acha vaga num estalar de dedos.
Comento sarcástica.
— Talvez não... mas talvez nem seja tão ruim assim, vou ver se consigo alguns amigos para te indicar para as empresas, conheço muitos gerentes. Ou se caso algo der errado você pode ir pra minha casa.
Ele se levanta do sofá.
— Obrigada Sebastian, mas acontece que eu quero fazer por merecer, não depender de você!
Comento me levantando também e indo beber água.
— Não seria depender de mim. Eu só quero te ajudar.
— Obrigada Sebastian, mas eu vou me virar.
Bebo água.
Revoltada.
— Eu sinceramente estou decepcionada. Não tenho nada, só esse apartamento alugado, nem dinheiro no banco pra ser sincera... e agora sem salário. Pelo amor de Deus. Esse trabalho só me prendeu, nem dinheiro pra ir ver minha família ele me proporcionou!
Escoro na bancada, balançando a cabeça pro lado e pro outro negativamente.
Sebastian só me olhava, com os braços cruzados.
— Princesa, não fica mal assim, eu só acho que você está fazendo tempestade em copo d'água...
Reviro os olhos pra ele.
— Olha Sebastian, acho melhor a gente se ver depois. Eu não tenho cabeça pra lidar com muita coisa agora... não quero descontar tudo em você.
Falo calma.
Ele me abraça, me confortando.
— Tem certeza?
— Tá tudo bem, eu te ligo.
Asseguro.
Ele me olha uma última vez e vai em direção à porta.
— Obrigada pelo café da manhã, tava muito bom.
Grito e o vejo indo embora.
Então tranco a porta e subo para o meu quarto. Para começar a produzir currículos e entrar em contato com empresas locais.
Só ladeira abaixo.

𝐌𝐄𝐔 𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎| Sebastian Stan.Onde histórias criam vida. Descubra agora