CAPÍTULO 19

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O álcool já estava fazendo efeito, eu já me sentia tonta e eufórica e então me levantei

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O álcool já estava fazendo efeito, eu já me sentia tonta e eufórica e então me levantei.
Começou a tocar Cardi B e eu me animei, sendo influenciada pelos efeitos do álcool.
— Amor, vamos dançar.
Puxo Sebastian pelo braço.
— Não princesa, depois eu vou.
— por favor, vamos, você veio para uma balada pra ficar parado?
O puxo novamente.
— Daqui a pouco eu vou.
Reviro os olhos e saio andando até a pista de dança.
Logo começo a dançar, sensualmente no ritmo da música. Já completamente bêbada.

Tiro os meus saltos e jogo num canto, logo subo na mesa ao lado da pista de dança e começo a dançar.
Sendo acompanhada por outras meninas que estavam ao meu lado.
Nos esfregávamos uma na outra, e rebolávamos até o chão enquanto tocava Wap.

" Coloco ele de joelhos e faço ele acreditar em algo
Nunca perco uma luta, mas quero uma surra de piroc*
Na cadeia alimentar, sou eu que te devoro
Se ele comeu meu c*, ele gosta de entrar pela porta de trás
Grande P significa grande performance
Eu poderia te fazer gozar, antes mesmo de te conhecer
Se não é tão grande que até balança, ele não pode me meter.
Você não pode ferir meus sentimentos, mas eu gosto de dor
Se ele me foder e perguntar: De quem é esse pau?
Quando eu cavalgar naquela piroca, eu vou soletrar meu nome, ah."

Eu já estava completamente bêbada, não ligava para mais nada, só queria dançar. Tinha alguns caras ao meu lado e um me chamou atenção, ele tinha gingado. Um loiro forte e alto, pouco mais de 30 anos e dançava pra caralho.

Colei nele e logo começamos a dançar.
Ele era um ótimo par, sabia guiar uma dança. Rebolava enquanto ele segurava a minha mão, me guiando até o chão. O garçom trouxe bebidas e pegamos um copo de uísque pra cada. Bebemos.
A música mudou, agora para um reggaeton lento.
Começamos a dançar coladinhos no ritmo da música enquanto ríamos.

O loiro guiava sua mão à minha cintura e de vez em quando levava-a ao meu pescoço, me fazendo rir. Por um momento eu nem sabia mais quem eu era. Estava sendo dominada pela euforia e pelo álcool.

De longe, avistei Sebastian, sentado no banco, me fitando com cara de bunda e um olhar de morte em seu rosto, parecia aborrecido com algo. Sorri e me esfreguei no loiro.

O cara passou a mão sobre minha cintura, levantando um pouco o meu vestido e eu passei a mão ao redor de seu pescoço, juntando os nossos corpos. Dançando agarradinhos. Ele puxou meu queixo levemente, encostando os nossos lábios e veio para me beijar. Pude sentir sua respiração quente e então grudei nossos lábios.
— JÁ CHEGA!
Me assusto.
Sebastian me puxa pelo braço com tanta força, que me fez gritar.
— Qual foi cara? Qual o seu problema? Deixa a gatinha se divertir.
O loiro comenta, me olhando malicioso.
E a próxima coisa que vi foi o tapão que Sebastian deu em sua cara. Fazendo o homem virar a cabeça e murmurar de dor.
— Olha aqui, aprenda a não mexer com a mulher dos outros! Seu filho da puta!
Ele me arrasta com raiva até a saída da festa. Me fazendo xingá-lo enquanto olho pro loiro atrás, que tinha a marca dos dedos de Sebastian em seu rosto e exalava ódio.
— QUAL O SEU PROBLEMA?
Pergunto indignada, Sebastian abre a porta do carro e me joga no banco da frente. Me machucando.
— QUAL O MEU PROBLEMA? Qual o SEU problema?
Ele fecha a porta com força, me fazendo recuar para trás e entra no carro. Sebastian dá partida. Me fazendo bater com a cabeça no banco.
Logo ele dirige na maior velocidade, evitando me olhar e murmurando vários xingamentos.
— Sebastian....
— CALA A BOCA LAURA!
Recuo.

Após longos 15 minutos, chegamos em minha casa. Sebastian desceu do carro e eu desci também logo em seguida. Ele pegou a chave da minha casa que estava na minha bolsa e destrancou a porta.
Sebastian entrou, me puxando pra dentro também e me jogou sentada no sofá.
— VAMOS LAURA, COMECE SE EXPLICANDO!
Rio sarcástica.
— É sério isso? Você que deve se explicar!
Respondo indignada.
— EU ME EXPLICAR? SE FOSSE PARA FICAR COM OUTRO, QUE PELO MENOS NÃO FOSSE NA MINHA FRENTE!
Ele falava, quase gritando, com raiva. Se sentando no sofá à frente e me fuzilando com o olhar.
— QUAL É, PORRA? Eu te chamei pra dançar e você não foi. Aquele cara foi no seu lugar!
Grito, alterada.
— AH, É? ENTÃO VOCÊ ACHA CERTO FICAR SE ESFREGANDO EM OUTRO CARA? AINDA POR CIMA, NA MINHA FRENTE?
— VOCÊ NÃO FOI PORQUE NÃO QUIS, AGORA VAI SE FODER!
Grito, totalmente sob os efeitos do álcool.
Sebastian me olha cabisbaixo, balançando a cabeça pro lado e pro outro negativamente.
— Eu não acredito nisso, Laura, francamente!
Ele passa a mão pelo cabelo.
— Não acredita em que? Se você não tivesse chegado naquela porra, teria sido tudo ótimo!
— Teria sido ótimo? O CARA BEIJOU VOCÊ!
— E DAÍ SEBASTIAN? QUE EU SAIBA VOCÊ NÃO É MEU NAMORADO! OLHA AQUI...
Mostro a minha mão pra ele.
— TÁ VENDO? PORQUE EU NÃO ESTOU  VENDO ALIANÇA!
Ele ri sarcástico e se levanta aborrecido, caminha até a porta com força, praticamente batendo os pés no chão.
— Você deveria ter ao menos respeito por mim...
Exclama baixinho me olhando nos olhos e sai.

Logo me deito no sofá, sentindo minha cabeça latejar e grito de dor.
Ouço o barulho do carro de Sebastian dando partida e apago.

𝐌𝐄𝐔 𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎| Sebastian Stan.Onde histórias criam vida. Descubra agora