𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:22

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Coloquei um shorts jeans e um moletom preto, depois penteei o cabelo e me sentei na cama para esperar o Calleri. Enquanto isso, entrei no Instagram e vi uma postagem dele.

— Instagram On —

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jocalleri Obrigado por estar presente em um dos melhores momentos da minha vida, minha princesa 💍 @hemmy_flyer

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hemmy_flyer Te amo, meu 9💞

— Instagram Off —

Sorri ao ver a postagem dele e, ao entrar nos comentários por curiosidade, me deparei com várias ofensas. Fingi não me importar e deixei o celular de lado. Alguns minutos depois, a porta do banheiro se abriu e o Calleri saiu apenas de toalha, uma na cintura e outra em volta do pescoço. Que visão!

— Desculpe, esqueci de pegar roupa — disse, abrindo a mala.

Ele voltou ao banheiro com uma troca de roupas e, enquanto isso, eu não conseguia desviar os olhos dele. Quando saiu novamente, estava vestindo uma bermuda preta, uma camisa branca, uma corrente prateada no pescoço e o cabelo perfeitamente penteado.

— Vamos? — perguntou.

— Antes, preciso cuidar desse machucado — respondi, e ele se sentou na cama.

Levantei e fui até minha mala, agachando-me para procurar os curativos e o creme que trouxe. Sentia o olhar dele sobre mim e sabia que ele estava prestando atenção. Voltei para a cama e me sentei na frente dele.

— Esse creme faz milagres — comentei, espalhando o produto no rosto dele com um algodão.

— Você vai continuar achando que sou bonito mesmo com uma cicatriz no rosto? — ele perguntou.

— Claro que vou! Não é só a beleza física que me faz achar você bonito — respondi, ainda aplicando o creme.

— Agora é só colocar o curativo — avisei.

Retirei o adesivo e coloquei delicadamente no rosto dele. Ao sentir seu olhar, olhei de volta e, em um movimento suave, ele segurou minha mão e segurou meu rosto com a outra. Então, começou um beijo caloroso. Ele me deu impulso para deitar na cama e ficou por cima de mim, sem soltar seu peso.

— Vamos, estão nos esperando — eu disse, tentando me levantar, enquanto ouvia um suspiro longo dele.

— Vamos — ele concordou e se levantou.

Confesso que não estava preparada para dormir com ele, especialmente por causa da péssima experiência que tive anteriormente. Isso deve deixá-lo intrigado, mas ele precisa respeitar meu tempo. Descemos até o bar e todos já estavam bebendo.

— Demoraram, hein? — Nestor comentou, e todos sorriram maliciosamente para nós.

Nos sentamos à mesa com eles, e Calleri pediu uma dose de whisky enquanto eu pedi um drink. As bebidas chegaram e começamos a conversar com o restante do pessoal. Eles eram muito interessantes e começaram a compartilhar histórias engraçadas do vestiário.

— Melhor clube de futebol do mundo — eu ri.

— Antes de conhecer vocês de perto, nunca imaginaria que era essa resenha toda antes dos jogos — comentei.

— Sim, de todos os clubes pelos quais passei, aqui é onde mais me sinto bem e feliz — Luciano disse.

— E olha que o Luciano já passou por quase todos do Brasil — Igor Vinicius acrescentou, e todos rimos.

O papo estava bom, mas Lorena decidiu que era hora de ir embora.

— Vou subindo. A Maya está com a empregada do hotel até agora — disse ela.

— Vamos, então — Luciano respondeu, levantando-se.

— Obrigado por tudo, pessoal! Hoje foi um dos melhores dias da minha vida. Nos vemos amanhã — Luciano se despediu.

Bebi mais um drink, e depois outro, e logo percebi que estava atordoada, com os olhos pesados. Encostei a cabeça no ombro do Calleri e ele percebeu que eu já estava mal.

— Quer ir para o quarto? — ele sussurrou.

— Quero — respondi.

— Pessoal, nós já vamos subir para descansar um pouco — Calleri disse, levantando-se, enquanto eu permaneci sentada.

— Boa noite para vocês — ele se despediu, e todos responderam.

Ele me ajudou a levantar e passou o braço em volta da minha cintura. Quando chegamos ao quarto, ele me colocou sentada na cama, tirou meu tênis e foi até minha mala. Pegou um pijama e me entregou, depois me ajudou a ir até o banheiro e fechou a porta.

Tive dificuldades para me trocar, mas quando saí, ele estava encostado na parede esperando. Ele me ajudou a voltar para a cama e me cobriu com um cobertor. Depois, o observei indo para o banheiro. Ele voltou vestindo uma bermuda de moletom e sem camisa, deitando-se ao meu lado.

— Boa noite — eu disse.

— Boa noite, dorme bem — ele respondeu, dando um beijo em meus lábios.

Era só um beijo de boa noite, mas eu aprofundei e me virei, ficando em cima dele. O beijo esquentou, e ele me olhou.

— Eu quero — eu disse, beijando-o mais uma vez.

— Eu também quero, mas não desse jeito — ele disse.

— Por que não? — perguntei, beijando-o novamente.

— Não, não vou fazer nada com você bêbada. Eu respeito muito você — ele disse, me tirando de cima dele.

— Tudo bem — respondi, me aconchegando em seu abraço.

— Te amo — ele disse, depositando um beijo na minha testa.

— Dia seguinte —

Acordei com uma dor de cabeça insuportável. Olhei para trás e vi o rostinho do Calleri, dormindo tranquilamente, com a mão envolvendo minha cintura. Uma vontade repentina de vomitar tomou conta de mim e eu levantei abruptamente, correndo para o banheiro. Coloquei tudo que havia no estômago para fora enquanto sentia alguém segurando meu cabelo.

— Eu imaginei que isso ia acontecer — Calleri comentou.

— Por que eu inventei de beber? — me sentei ao lado do vaso sanitário.

𝙳𝙴𝚂𝚃𝙸𝙽𝚈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora