𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:113

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— Parece que a febre baixou — comentei, colocando a mão na testa dele.

— Com uma enfermeira dessas, até a febre se rende — Jonathan respondeu com um sorriso.

— Você nem assistiu à série, né? — perguntei, desconfiada.

— Foi mal, estava morrendo de sono — ele disse.

— Alguém não me deixou dormir à noite — completou com um sorriso travesso.

— Eu não deixei você dormir? — questionei, rindo.

— Não mesmo — ele respondeu, convencido.

— Tá bom então — ri, balançando a cabeça em descrença.

— No dia seguinte —

Já era o nosso último dia na praia. Jonathan acordou bem melhor, cheio de disposição, provavelmente porque descansou bastante no dia anterior. Eu estava usando um biquíni azul e ele vestia uma bermuda cinza com alguns detalhes. Fomos para a praia e nos sentamos, apenas observando o movimento tranquilo à nossa volta. Tiramos uma foto juntos e eu a postei nas redes sociais enquanto Jonathan foi comprar água de coco.

— Instagram On —

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Jonathan me entregou a água de coco e se sentou ao meu lado. Ficamos conversando e bebendo tranquilamente, até que duas mulheres apareceram, claramente empolgadas.

— Calleri? Que máximo! — exclamou uma delas.

— Oi — respondeu ele, simpático como sempre.

— Podemos tirar uma foto? — perguntou a outra.

Jonathan olhou para mim rapidamente antes de concordar.

— Claro — disse ele.

As duas praticamente grudaram nele para tirar a foto, o que me incomodou bastante. Não havia necessidade desse contato tão próximo. Eu tentei disfarçar o desconforto, tomando mais um gole da minha água de coco.

— Sou muito fã do seu trabalho! — disse uma delas, colocando a mão no ombro dele.

Minha paciência estava no limite, mas continuei tentando manter a calma.

— Obrigado — ele disse, afastando-se educadamente.

— Para mim, você é o melhor atacante atuando no Brasil! — a outra disse, finalizando com um abraço que durou mais do que deveria.

— Muito obrigado mesmo pelo carinho — ele disse, encurtando o abraço discretamente.

As duas se despediram, acenando para mim, e se afastaram.

— Tchau pra vocês! — elas disseram.

Jonathan voltou a se sentar ao meu lado e logo percebeu meu incômodo.

— O que foi? — perguntou ele, direto.

— Nada — respondi, tentando esconder minha irritação.

— Para de mentir, gatinha — ele disse, sorrindo.

— Essas meninas nem disfarçam... — revirei os olhos, frustrada.

— Para com isso, amor — ele disse suavemente. — Eu só tenho olhos pra você, princesa.

Ele selou nossos lábios com um beijo rápido, e eu não pude evitar ceder ao seu charme.

— Me convenceu — admiti, com um sorriso meigo.

— Te amo, mi amor — disse ele, com aquele sotaque que me derretia.

— Também te amo, mi amor — respondi, tentando imitar seu sotaque.

— Precisa treinar um pouco mais — ele riu e me deu um selinho.

— À noite —

Já era noite, e logo iríamos voltar para casa, mas antes, decidimos jantar em algum restaurante. Esses dias tinham sido perfeitos; eu precisava desse tempo só com Jonathan para relaxar e espairecer. Eu estava usando um vestido preto com o cabelo solto, e ele estava impecável com uma calça jeans, camisa social e tênis. Enquanto Jonathan terminava de arrumar as coisas na mala, aproveitei para postar a foto que tirei no espelho .

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— Vamos? — Jonathan pergunta, interrompendo meus pensamentos.

— Vamos — respondo, pegando a minha bolsa.

[...]

Não gostei muito das pessoas daqui — digo, enquanto tomo um gole do meu vinho.

— Eu também não — Jonathan responde em um tom baixo.

— Eles parecem ser do tipo que só se importam com dinheiro — digo, com um tom de desdém.

— Provavelmente são — ele ri.

Continuamos conversando durante o jantar, e a conversa estava bem interessante. Jonathan compartilhou a reação dos colegas quando anunciou que ia pedir minha mão em casamento durante o jogo. Já havíamos terminado a refeição e decidimos dispensar a sobremesa. Quando estávamos nos levantando para ir embora, o garçom se aproximou da nossa mesa, segurando um lindo buquê de flores. Senti um frio na barriga, achando que outra discussão entre nós estava prestes a acontecer.

— Quem mandou essas flores? — pergunto, percebendo a expressão fechada de Jonathan.

𝙳𝙴𝚂𝚃𝙸𝙽𝚈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora