— Como você sabia? — Jonathan pergunta.
— É difícil explicar tudo o que aconteceu — respondo, olhando para baixo.
— Me conta — ele diz, segurando meu queixo e olhando nos meus olhos de forma carinhosa.
— Melhor a gente ir para a consulta, senão vamos acabar levando uma multa aqui — digo, e ele concorda.
Fomos ao hospital e, ao chegarmos, fomos atendidos rapidamente. A médica coletou uma amostra do meu sangue e pediu que eu deitasse na maca e levantasse a blusa. Ela passou um gel bem gelado na minha barriga e colocou o aparelho.
— É tão pequeno que é difícil de enxergar — diz a médica.
Eu sorria enquanto olhava para a tela, sentindo algo completamente novo, um sentimento que nunca havia experimentado antes. Olhei para Jonathan, que estava com um sorriso bobo e os olhos brilhando.
— Está tudo bem com o bebê. Vou buscar os seus exames. Pode se limpar — a médica diz antes de sair.
— Agora podemos conversar? — Jonathan sugere, pegando um papel e limpando o gel da minha barriga.
— Vamos a algum lugar depois e conversamos com mais calma — respondo, me levantando.
A médica retorna com um envelope e alguns potes de remédios.
— Sua alimentação não está boa — ela diz.
— Eu imaginei — respondo.
— Por enquanto, o bebê recebeu os nutrientes necessários, mas se você continuar com essa má alimentação, vai acabar prejudicando ele — avisa a médica.
— Aqui estão algumas vitaminas e uma dieta especial — ela entrega os remédios e um papel.
— Tudo bem, muito obrigado — Jonathan diz, pegando os itens.
— Imagina, até mais — ela se despede, e nós saímos.
[...]
— Agora me conta, estou curioso — Jonathan diz, sentando-se em um banco da praça, e eu faço o mesmo.
— Tive um sonho, e juro que aquilo aconteceu — digo.
— Sério? — Jonathan pergunta, intrigado.
— Sim, mas no sonho, aquele carro bateu na gente — confesso.
— E bateríamos se você não tivesse mudado de faixa — ele argumenta.
— Foi horrível — digo, relembrando.
— O que aconteceu com a gente? — ele pergunta.
— Quando o carro bateu no seu, o airbag acionou e quase nos sufocou. Eu lembro de você todo ensanguentado, pedindo para eu ficar acordada, mas eu desmaiei — relato.
— Nossa — Jonathan diz, surpreso.
— Quando acordei no hospital, vi você com o braço direito engessado, e infelizmente eu... — travo, não conseguindo terminar a frase.
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𝙳𝙴𝚂𝚃𝙸𝙽𝚈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶
Fiksi Penggemar"Um jogador e uma universitária se conhecem em uma situação nada comum, e esse encontro acaba despertando sentimentos confusos." [+16]