𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:108

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— No dia da segunda reunião —

Vesti uma roupa formal e peguei um táxi até o local da reunião. Quando cheguei, todos já estavam lá. Sentei-me e fiquei observando, esperando o desfecho.

— Chegamos a uma decisão — anunciou um dos homens.

— Nós decidimos que não... — outro começou a falar, mas eu o interrompi.

— Tudo bem, já entendi. Só gostaria de dizer uma coisa — levantei-me, sentindo o peso de todas as frustrações.

— Vocês são uns bobos por todo o julgamento e desrespeito. Eu sei que sou capaz, e isso já é o bastante pra mim — declarei, encarando-os.

Eles ficaram surpresos, mas o homem que falava antes logo respondeu:

— A senhora não nos deixou terminar — ele disse, calmamente. — Eu ia dizer que não fomos justos com você e, após conversar muito com o Eduardo, decidimos que sim, você está mais do que apta a administrar tudo. Negócio fechado — disse, estendendo a mão.

Fiquei sem acreditar por um momento, mas então sorri, aliviada.

— Agradeço muito pela oportunidade — respondi, apertando sua mão com firmeza.

Ele colocou o contrato na mesa.

— Aqui é a assinatura da senhorita Ana, e agora, a sua — disse, apontando o local no contrato.

Li tudo atentamente, e depois que Ana assinou, eu assinei meu nome com um sorriso enorme no rosto.

— Agora só falta a assinatura do senhor Eduardo Calleri — ele anunciou.

Olhei para Eduardo, confusa. Calleri? Seria parente de alguém que eu conheço ou apenas uma coincidência? Ele assinou e todos começaram a recolher seus pertences para sair. Logo, apenas eu, Eduardo, e Ana permanecíamos na sala.

— O que acha de comemorarmos? — sugeriu Ana.

— Depende do lugar — respondi, ainda processando tudo.

— Podemos ir jantar em um restaurante refinado, afinal, somos empresárias de sucesso — ela sorriu.

— Tudo bem, estou dentro — concordei.

— Ótimo, te espero no carro — disse Ana, saindo e me deixando sozinha com Eduardo.

— Eduardo, nem sei como te agradecer — disse, sinceramente.

— Não tem o que agradecer, foi todo o seu mérito — ele sorriu.

— Claro que está convidado para o jantar — acrescentei.

— Certo, vou sim — ele respondeu.

— Calleri, é? — perguntei, soltando um sorriso curioso, e vi Eduardo coçar a cabeça.

— Me desculpa por fingir que não te conhecia — ele disse.

— Então você me conhece? — perguntei surpresa.

— Sim, você está noiva do meu primo — ele revelou.

— Jonathan nunca me falou de você — comentei, surpresa.

— Nós perdemos contato depois que me mudei para cá — explicou ele.

— Entendi... — respondi.

— E só para deixar claro, você conseguiu esse investimento por seu mérito. Foi tudo por sua competência — ele disse.

— Obrigada por isso, Eduardo — sorri.

— Aqui está meu número para combinarmos o jantar — ele entregou um cartão e se despediu.

— No jantar —

Sentada à mesa com Ana e Eduardo, nós conversávamos enquanto esperávamos os pratos chegarem. Pedimos um dos vinhos mais caros do restaurante, comemorando o sucesso. Ana e Eduardo estavam entretidos em uma conversa animada, e eu aproveitei o momento para postar a foto que tirei antes de sair.

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