Monster High: FALL OF THE VAMPIRES

Capítulo 23 - A guerra

                Casta vê a porta principal de Monster High arrombada, aparentemente derrubada por uma bola de fogo, já que nela havia marcas queimadas e de uma explosão. Isso só pode significar uma coisa... Sua mãe estava aqui mesmo.

Ela entra na escola e a vê toda destruída, marcas de lutas na parede, objetos arremessados, mais a frente vê o grupo aglomerado de vampiros com medo, a diretora sem cabeça segurava seu braço ferido, Clawdeen e Frankie estavam paralisados um pouco mais longe da treta. O grupo das bruxas assistiam a cena da Cerci segurando a cabeça do Drácula, que já estava fraco no chão.

- Para com isso mãe!!! – Casta grita. Cerci para o que estava fazendo e vira-se para a pequena bruxa.

- Casta, minha filha! Que surpresa boa... Achei que não viria hoje, já que estava ocupada cuidando da... Draculaura...

- Draculaura? O que você fez com ela? Onde a levou? – Drácula grita com a pouca força que ainda possuía. Devido ao esforço começa a tossir muito, algumas gotas de sangue vieram junto da tossi, uma dor insuportável atingiu o peito do vampiro.

- Para com isso! Não precisamos brigar! Essa luta... Esse sangue derramado... Não faz mais sentido! Lutávamos por igualdade! Agora... Você se perdeu mãe! Só luta por vingança... Mas não precisamos mais disso! Vampiros e bruxas podem viver em paz, em harmonia! Sem precisar de brigas! Draculaura me mostrou isso. Ela me entende como ninguém nunca me entendeu antes... Incentivou-me a ir a trás de sonhos, que você achou que eram inúteis!

- Música? É disso que você quer viver? Sério? Isso não vai te levar a lugar algum! Essa vampira tem colocado ideias absurdas na sua cabeça!

- Absurdas? É o que eu amo fazer desde sempre! Mas você nunca me apoiou... E Draculaura... Nosso "inimigo" ironicamente foi a única a me entender, a me apoiar! Ela está certa, sempre esteve. Não precisamos brigar!

- Esses vampiros tiraram tudo de nós! Lar, família, liberdade de andarmos por onde quisermos e de fazer feitiçaria! Eles nos proíbem de sermos que nós somos! – Cerci aproxima-se de sua filha, ficando frente a frente.

- E o que você faz?! Não me proíbe de ser quem eu sou também? Não luta por algo que não sabe mais? Engana, manipula, trai! Você consegue ser pior do que todos eles! Do que todos que nos feriram no passado! Eu realmente queria entender o porquê de continuar a fazer isso. Mas eu não consigo! Isso dói, machuca...

- Não vai me disser que agora vai lutar ao lado desses vampiros...

- Não mãe... Eu não luto pelos vampiros, não luto pelos monstros, luto pelo que acredito, pela igualdade, pela paz, luto pela Draculaura! E por isso estou aqui, para salvar esses monstros, essa escola.

Cerci com raiva agarra a mão de sua filha com força e a puxa para si.

- Ai! ME solta! Tá machucando, mãe! – Casta tenta se soltar, mas só serviu para sua mãe apertar mais firme seu braço.

- Decepção... Eu achei que fosse como eu. Que entenderia pelo o que luto, mas você não passa de uma traidora! Eu sinto vergonha de você! Estou decepcionada!

- Me solta! – Casta tenta puxar sua mão com toda força. Cerci a solta, fazendo Casta cair no chão com muita força. Cerci aproxima-se de sua filha caída no chão e coloca seu pé em cima da barriga dela.

Jimmy aparece ao lado de Cerci, mas ninguém a vê, pois ela estava dentro da mente da bruxa.

- Mestra... Use sua magia nela...

" O que? Nunca! Não quero machuca-la! Ela é minha filha!" – Cerci pensa.

- Ela não irá se machucar... Draculaura está aqui, posso sentí-la. Ela nunca deixaria algo acontecer com sua filha.