dieciséis

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30/11/2022

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30/11/2022

Mi mejor amigo está sendo atacado por ter assumido o namoro com una chica brasileira.

É assustados las personas que tinham que apoiá-lo estavam julgando-o.

—Eu não sei o que fazer, juro. Se tivessem me atacando era uma coisa. Agora o que ela fez para merecer isso? —Gavi fala puxando o cabelo.

—Las personas são loucas e muitas chicas,
soñaba con ser tu novia. Vocês dois precisam aprender a ignorar, ou vão surtar.

—Eu já tô surtando.

—Eu sei, e esse é o problema.

—Estava tudo tão bom, maldita a pessoa que fez aquele post. Bem na copa, como se quisesse me desestruturar.

—Relaxa, cara. Com o tiempo elas se acostumam e param de encher seu saco.

—Eu estou torcendo para isso.

—Vamos? —Falo me levantando da cama.

—E se eu terminar com a Milena?

—Vira essa boca para lá, você está maluco? —Falo pegando meu celular no bolso. —Isso não vai adiantar nada. As pessoas que não gostam dela, vão continuar não gostando.  —Dou um tapa na nuca dele. —Agora vamos, já estamos atrasados demais.

Saimos do meu quarto de hotel e caminhamos em direção ao restaurante mais escondido e menos frequentado que tinha dentro do local que estamos hospedados.

Hoje o Luis, nosso técnico, decidiu que seria uma boa sairmos para jantar como forma de distração e descanso. Por isso ele fez uma pesquisa e descobriu esse restaurante que não é tão frequentado por ficar meio que escondido.

Provavelmente, ainda está para nascer um técnico mais tranquilo que o nosso. Ele permite que namoremos, concorda que há sim uma necessidade de confraternizarmos e termos vida social. Sou fã dele.

Ao chegar no local, o garçom nos avisa que o pessoal está na parte de cima. O local é muito bonito, as mesas são bem arrumados e a decoração é toda em um verde oliva. Muitas samambaias e livros de receitas estão espalhadas pelo local. Ao subir me surpreendo ao ver que o teto e as paredes laterais são de vidro. Uma mesa grande está no centro e está todo o nosso time.

—Finalmente as princesas chegaram. —Laporte fala.

—Desculpa se vocês não esperaram a gente para chegarmos juntos. —Falo revirando mi ojos na brincadeira

Os unicos dois lugares vagos estão entre a Milena e o Sanchéz.

—Sabe estava pensando, o Gavi é mais novo que você e começou a namorar antes de você. —Lewandowski começa a falar. —Então, já podemos te chamar de encalhado?

—Depende, eu já posso começar a te chamar de vovô? —Ele revira os olhos  o pessoal da mesa ri.

—Vou nem te responder garoto abusado.

—Desculpa, vovô.

—Pelo menos, eu sou um vovô que pega uma mulher gostosa, já você que é novinho e não anda pegando nem gripe. —Dou uma risada.

—Isso dai é calúnia.

—Eu nunca vi tanto jogador de futebol 'pega ningas' igual no nosso time. —Luis Enrique fala.

Quando olho para onde ele está sentado outra coisa me chama atenção, ou melhor outra pessoa. Uma mulher linda, a pele negra, a boca carnuda e a sombrancelha definida.

Eu poderia continuar admirando-a, mas o garçom apertou o braço dela. Sem saber o porquê, me levanto da cadeira escutando meus amigos perguntarem o que eu estou fazendo e vou até a mesa da garota. Antes que eu possa chegar lá a mão do homem acerta o rosto bonito da mulher.

Puxo uma cadeira e me sento ao lado dela, passando o braço por sobre seus ombros.

—Darling, esse homem está te incomodando? —O garçom solta rapidamente o braço dela que me olha com um enorme ponto de interrogação.

Confia em mim, por favor, só confia em mim.

Ela abre um sorriso minúsculo para mim.

Eu ainda vou fazer você sorrir para mim. Pode apostar.

—Estava falando para esse sujeito, quer dizer, garçom que o prato que ele me deu está errado. Não posso comer camarão, sou alérgica. —Ela faz um biquinho fofo.

—Qual prato você quer, Darling? —Pergunto o mais carinhoso possível, não quero assusta-la.

—Macarrão ao molho branco.

—Você escutou, certo? —Falo grosseiro, esse homem é muito imprestável. —E leve para aquela mesa. Com licença. —Me levanto e estendo a mão para a mulher que aceita e fica de pé ao meu lado. Juntos caminhamos até a minha mesa. —Sai daqui, mané. —Falo para o Sanchéz.

—Não precisa disso. Obrigada por ter me ajudado, mas não precisa tirar seu amigo daí. —Ela fala para mim, a voz baixa e tímida por todos estarem olhando para ela. —É melhor eu ir embora. —Ela faz menção de ir embora, mas esqueceu que minha mão está em sua cintura.

—Fica, prometo que não mordo. Aliás, sou o Pedri. —Mordo o lábio ansioso pela resposta.

Será que ela vai ficar? Qual o nome dela?

—Eu sei quem você é. Sou a Vitória e eu posos ficar lá na minha mesa mesmo.

—Larga de ser do contra, Vitória. Você vai sentar aqui com a gente e se divertir.

E ela ficou ali comigo, não sei se posso dizer, mas esse não foi o único momento que ela ficou ao meu lado.

ME CONQUISTE | PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora