O Melhor Amigo Do Meu Irmão.

Capítulo 02.

 Dylan Martin:

 Abro a porta para Lua e ela entra no carro, assim que entro ela da um sorriso malicioso.

- Não! Eu quase matei a gente uma 3 vezes ontem a noite - Falo e ela bufa - Por mais que aquilo tenha sido maravilho, eu não vou te foder mais dentro do carro enquanto eu dirijo - Aviso a garota e ela bufa.

- Você é tão chato - Ela diz desapontada.

 Dirijo atrás do carro de Daniel, o seguindo até o restaurante mais próximo. Lua havia ligado o som e ela cantarolava algumas músicas, sua voz é doce e envolvente, ela cantava distraída e eu escutava com atenção. Eu não sabia que ela sabia cantar, ou melhor, eu não sabia que ela dançava e cantava, esses talentos ela escondeu bem durante esses 5 anos.

- O que foi? - Ela me pergunta vendo eu sorrir.

- O que mais esconde de mim? - Pergunto e coloco minha mão em sua coxa.

- Como assim? - Ela pergunta confusa e eu faço carinho em sua perna com o polegar.

- Você dança e canta incrivelmente bem. O que mais está escondendo? - Pergunto e ela sorri de canto.

- Eu toco violão, baixo, e teclado - Ela diz, no começo acho que é piada, mas ela está mesmo falando sério.

- Como eu não sabia disso? - Pergunto indignado.

- Não sabia porquê de 10 palavras que nós dois trocávamos, as 10 eram ofensas - Falo rindo - Além disso, eu parei de fazer tudo quando completei uns 15 anos - Ela diz dando de ombros.

 Eu sei essa história. Assim que ela completou 15 anos, seus pais pararam de aparecer, além de pararem de ligar ou mandar mensagem para ela. Foi nessa época que o humor dela ficou péssimo e foi nessa época que ela teve que aprender a fazer e a lidar com tudo sozinha, sem nem ao menos a ajuda do irmão.

 Paro o carro em frente ao restaurante e descemos, Lua vem para o meu lado e eu entrelaço nossas mãos, entramos no restaurante junto com os garotos e um garçom nos guia até uma mesa.

- Você está bem? Se precisar de ajuda é só avisar, eu posso chamar a policia - O garçom sussurra para Lua, mas eu escuto tudo.

 Seguro a risada entendendo a situação e ela olha confusa para ele.

- O que? - Ela pergunta sem entender.

- Não permita que ele bata em você, eu posso te ajudar se quiser - Ele diz e ela começa a entender o que está acontecendo.

 Seu rosto fica vermelho e ela não sabe o que dizer, a garota apenas congela.

- Ela quis isso - Tento falar para ele de um jeito delicado e o garoto fica irritado.

- Nenhuma mulher quer apanhar! Nenhuma merece! Você vai para a cadeia! - Ele começa a se estressar e acaba chamando a atenção do meu irmão e seus amigos.

- Oh idiota, ela literalmente quis isso - Falo olhando fixamente para ele - Agora você quer me ensinar como foder minha mulher? - Falo ríspido e o garoto começa a ficar constrangido.

- Desculpa senhor, eu achei...meu Deus...licença - Ele se retira e Daniel está segurando a risada.

 Lua se aproxima e sussurra em meu ouvido.

- Sua mulher, é? - Pergunta e acabo rindo.

 Droga, agora ela vai ficar me zoando por conta disso.

 Eu só disse aquilo para ele calar a boca, ou melhor, eu nem ao menos raciocinei antes de falar.

- Precisa pegar mais leve maninho, daqui apouco a policia bate na sua porta - Ele diz e eu começo a ter uma crise de riso.

- Já bateu - Falo entre risos e Luana chuta minha perna.