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O jantar já estava servido, escolhi algo leve para não pesar tanto a barriga. Dylan havia escolhido vinho para tomarmos, e depois de algumas taças, eu estava com mais fogo do que o normal.

- Não entendo... - Começo o observando e ele arqueia uma sobrancelha.

- O que? - Ele pergunta e eu penso um pouco.

- Você se transforma completamente quando quer transar agressivo, não parece ser você. Eu gosto, não me entenda mau. Mas é surpreendente a mudança de personalidade - Falo e fixo meu olhar no dele.

Seus olhos estavam num verde claro, ele estava calmo, relaxado.

- Não sei explicar... Se eu pudesse faria isso todas as vezes, mas preciso me controlar, e enquanto me controlo me mantenho racional, talvez eu fique mais carinhoso, e faço as coisas de forma calma, mas não como uma tortura, só mantenho nós dois relaxados. Quando me entrego a isso, eu só... Desligo - Ele diz e encosta na cadeira enquanto me observa.

- E como você desliga? O que desperta esse lado? - Pergunto curiosa e apoio meus cotovelos na mesa para me aproximar mais dele.

- No começo acontecia sem controle, todas as vezes que eu ia transar eu ficava dessa forma, depois de um tempo fui controlando mais e só deixava sair quando eu achava que era o momento certo - Ele da de ombros como se isso fosse algo extremamente normal.

- E agora? Quando sabe que é o momento certo? - Pergunto o olhando com desejo.

Ele sorri malicioso, se aproxima mais da mesa e não desvia o olhar do meu um segundo se quer, o que faz um calafrio percorrer pela minha espinha.

- Quando você está está extremamente excitada, como agora. Quando você me olha desse jeito, querendo jogar comigo. Quando você bebe e quer foder a qualquer hora e em qualquer lugar. Esses são os momentos que eu sei que você também vai querer, que vai aceitar. Mas as vezes, talvez não seja o momento certo, mesmo assim o que me desperta é quando você me olha toda inocente, é os momentos que você mais está submissa e esses são os momentos mais difíceis de controlar - Ele é sincero.

Aos poucos seus olhos vão escurecendo e eu noto ele começando a ficar excitado com essa conversa.

- Quando eu olho para você "desse jeito"? Como assim? Eu não estou jogando! - Falo e ele ri baixo.

- Está sim, você tenta me excitar o tempo todo, adora me ver assim. Então me provoca com os joguinhos mais sujos possíveis - Ele diz e eu arqueio a sobrancelha.

- Que jogos são esses? - Me faço de desentendida e ele ri baixo.

- Durante toda essa conversa você passou seu pé na minha perna, você bebe o vinho me olhando fixamente e todas as vezes que da um gole passa a língua tão lentamente em seus lábios que me hipnotiza, fazendo eu me perder até em meus pensamentos. Você puxa o assunto mais excitante e cada vez mais que eu falo e dou abertura a esse assunto, você me olha com mais desejo e excitação. E agora, enquanto eu falo você fica tensa e cruza as pernas com força. Eu sei que isso está estimulando você, você quer continuar excitada, porquê sabe que de um jeito ou de outro a gente vai acabar transando hoje - Ele diz me analisando e então percebo a mudança em sua personalidade acontecendo, do jeitinho que eu queria. Ele tem razão, eu estou jogando, mas não é como se eu estivesse planejando cada passo.

- Cruzar as pernas desse jeito não é o suficiente, sabia? Eu preciso de mais - Falo e bebo meu vinho com calma.

Eu não quero pedir para ele me foder, eu só levanto daqui quando ele me chamar, quando ele não aguentar mais. É um jogo perigoso, já que ele adora uma tortura e isso pode se virar facilmente contra mim.

O Melhor Amigo Do Meu Irmão.Onde histórias criam vida. Descubra agora