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Dylan me beija sem pensar muito, ele caminha comigo comigo no colo e encosta minhas costas na parede. Ele me beija ferozmente fazendo com que me falte o ar, solto gemidos abafados e ele pressiona ainda mais seu corpo ao meu, mas antes que pudesse acontecer qualquer coisa, o celular de Dylan toca.

- Luc, agora não - Ele diz ofegante - Então reanima o desgraçado, só não deixa ele morrer, não ainda - Dylan fala nervoso e me deixa sentada na mesa que estava ao nosso lado - Ótimo, da 5 minutos de intervalo e volta tudo de novo - Ele diz nervoso e evita me olhar - Luc porra! Agora. Não. - Ele fala pausadamente e eu penso em descer da mesa, mas logo ele se coloca entre minhas pernas - Que se foda caralho! Já disse que agora não! - Ele passa a mão pelo cabelo extremamente nervoso e ansioso e eu tento segurar a risada.

Que se foda, ele realmente fica sexy quando está bravo.

- Porquê eu estou prestes a foder sua irmã filho da puta, é por isso que não vou sair daqui apenas cumprimentar algumas pessoas e dizer a elas o que fazer. Eu já disse para você o que é para fazer, eu não preciso repetir - Arregalo os olhos e ele desliga o celular.

- Dylan! - Grito e ele me olha sério.

- Deixa para falar meu nome quando você estiver gemendo - Ele diz e leva a mão diretamente para meu pescoço, ele me informa e me puxa para frente fazendo meu nariz passar levemente no seu - Agora eu só quero pensar em você - Ele sussurra e volta a me beijar.

Apenas com uma mão ele arranca minha calcinha, rasgando ela por completo, ele abaixa a calça e se encaixa melhor entre minhas pernas, o homem me puxa mais para si, logo sinto seu pau entrando em mim, e não consigo evitar o gemido.

~×~

Dylan Martin:

- Vai se foder - Lucas passa por mim me mostrando o dedo e eu dou risada.

- D, que porra é essa? Quer me deixar traumatizado lendo essa merda? - Philip pergunta irritado.

- Durante anos esse arrombado cometeu todos esses crimes, e a cada vítima que ele achava, ele não só as torturava, não só as matava, ele fazia questão de todas elas serem esquecidas, ele fazia questão de que a justiça não fosse feita. Então, hoje, nós vamos lembrar de cada uma dessas vítimas, e vamos fazer justiça por cada uma delas - Falo e ele respira fundo - Não quero te traumatizar Philip, eu só quero garantir que mais ninguém esqueça o que ele fez, com quem fez, só quero garantir que isso não se repita. E o próximo porco que pensar em fazer algo do tipo, lembre bem de como esse desgraçado ficou depois que pegamos ele - Caminho até o galpão e encontro o maldito preso ainda, totalmente nu.

Chego na mesma hora em que Rodrigo corta seu pau com uma faca de pão, tudo lentamente. Os gritos ecoam pelo galpão e eu respiro fundo.

- Foi assim que você fez com ele? Bem lento? - Rodrigo pergunta num tom seco, sem humor.

Mas assim que o maldito me vê ele começa a me implorar.

- Me deixa morrer! Me deixa morrer! Por favor! - Ele implora desesperado e eu dou risada.

- Quantas pessoas imploraram isso para você? Ou até mesmo o contrário, apesar de você ter maltratado eles, ainda sim imploraram pela vida, e o que você fez? - Pergunto e ele abaixa a cabeça.

- Olha... Eu nem sabia que ele falava, achei que ele apenas gritava... Droga, por que não falou comigo? - Rodrigo fala ainda seco e senta na cadeira.

O azar dele foi ter conhecido Rodrigo, se alguém me acha ruim, é porquê não conheceu ele. Rodrigo é como um demônio justiceiro, ele odeia injustiças, mas não se engane, ele parece a porra do Batman, o filha da puta te espanca só porquê você atravessou fora da faixa. Eu sou o único que consegue o manter na linha.

- Como as coisas estão aqui? - Pergunto enquanto caminho até Lucas.

- Não quero papo com você - Ele diz nervoso e eu dou risada.

- Qual é? Sério mesmo? Ainda é novidade para você que eu transo com ela? - Pergunto confuso e ele me mostra o dedo novamente.

- Porra, não preciso saber quando isso vai acontecer - Ele diz chateado.

- Eu tentei te avisar que não era hora - Dou de ombros e ele continua limpando algumas coisas.

Depois disso tudo, vamos deixar o corpo dele em algum lugar, com todas as provas ao redor de seu corpo.

Assim ele é reconhecido, o pai dele vai pra cadeia, e a justiça finalmente é feita.

O castigo do pai vai ser ver o filho naquela situação, vai ser viver com isso na mente dele para o resto da vida. E saber que ele poderia ter evitado tudo, o sangue do próprio filho vai estar em suas mãos junto com as das vítimas.

Eu só agradeço por ter chegado na hora certa e ter evitado que Lua acabasse nas mãos desse maldito.

Talvez isso tenha influenciado ela a passar pano para o que estou prestes a fazer...

- No que está pensando? - Lucas pergunta olhando para mim.

- Lua sabe de tudo - Falo e ele me olha assustado.

- Enlouqueceu caralho? Por que contou? - Lucas pergunta nervoso.

- Sossega ae, ela aceitou toda essa merda numa boa. Na verdade, ela queria isso, ela quer - Falo ainda perdido e ele me olha sem entender.

- E se ela não aguentar isso? Se ela se arrepender e te deixar? - Pergunta e eu respiro fundo.

- Eu sei que ela não vai, não vai se arrepender e muito menos me deixar por isso - Falo e ele ergue uma sobrancelha ainda sério.

- D? - Agatha me chama e eu olho para ela - Vem, o filha da puta está quase morrendo - Ela diz séria e eu vou até ela.

Entramos juntos e Rodrigo me entrega a faca.

Ele estava irreconhecível, mau lembro de seu rosto antes de entrar aqui, ele  jorrava sangue como uma torneira aberta.

- Chegou sua hora desgraçado - Falo e ele já não tem mais forças para falar ou me olhar, mas sei que ele me escuta - Você começou isso com suas mãos, então você vai partir sem elas - Falo e começo a arrancar suas mãos.

E não demora para seu coração finalmente parar de vez.

- E se a gente ressuscitar ele mais uma vez, e falar  "surpresa" - Ele diz sem animo e solta o corpo no chão.

- Esse ai não volta nem se os melhores médicos do planeta com as melhores máquinas tentar ressuscitar ele - Falo e cuspo no rosto do desgraçado - Já sabem o que fazer. Terminem o serviço - Mando e saiu dali.

- O que fazemos com as mãos? - Lucas pergunta e eu paro, e sem olhar para trás, respondo.

- Manda para a família dentro de uma caixa, manda cada dedo para aqueles que sabiam de tudo e não fizeram nada. E a palma da mão, sem os dedos, manda para o pai, com uma linda carta do Red Rose - Saio do galpão e entro dentro do carro.

O Melhor Amigo Do Meu Irmão.Onde histórias criam vida. Descubra agora