Novembro
|Qatar|A confusão anterior me fez correr para dentro da saída de emergência e esperar que o tal homem (Antony) caminhasse e esperasse o elevador levá-lo dali para o seu andar. O que me fez pensar nas várias alternativas de o "porquê" que poderia está sendo escondido de mim, odiava mentiras, apenas nada naquele momento justificava. Estava fumaçando de raiva.
— Porque optar pela mentira? —perguntei para meu próprio subconsciente mas não havia resposta. Eu não sabia de nada, nem imaginava quem poderia ser, todos naquele hotel usavam chapéus escuros e mau dava para ver seus rostos.
Quando me virei para procurar por outra porta, me deparo com o mesmo rapaz de hoje mais cedo na recepção. Ele franziu a testa ao me ver e logo em seguida olha para o lado e para outro. Mesmo que eu não consiga ver suas feições direito mas parecia está prestes a dizer algo com aquela outra coincidencia.
— Você... — parou por um instante. — está me seguindo? — concluiu e eu naturalmente sorrir.
— Antes mesmo de achar essa piada engraçadinha, queria entender o motivo de está numa saída de emergência. — observei a situação.
Novamente seus olhos claros me olharam. E queria mesmo desenhar aquele homem de perto. Conseguia imaginar seus olhos verde mel.
— Tenho a mesma dúvida...
Deu alguns passos em minha direção, ficando de frente para mim.
— Estava conferindo se o suposto caso da minha irmã foi embora. — expliquei e ele sorriu de lado.
Respirou fundo e sorriu de leve para mim.
— Ele está completamente apaixonado.
Dessa vez foi minha vez de franzi o cenho.
— Pensando bem, você me fofocou tudo hoje mais cedo... Vocês se conhecem, certo? — concluir a linha de raciocínio.
Lenta demais.
— Sim, só quê o mais estranho ainda é você não nos reconhecer. — riu.
— E preciso reconhece-los? — perguntei e ele automaticamente retirou o chapéu.
Neymar. Era isso mesmo? Na minha frente e não reconheci a nenhum momento. O crush de adolescencia. Meu Deus!
Pelo impulso, me aproximei e toquei em sua barba feita e deixei meu polegar massagear sua bochecha.
— Você está fazendo carinho? — ergueu uma sobrancelha.
— Não exatamente. — respondi retirando minha mão de onde estava e olhando diretamente naquele mar de olhos intensos.
Poderia estar louca mas seu olhar estava intenso demais quando se conectou com os meus. Dividimos uma troca de olhar e em seguida ele deu um passo a mais para frente.
— Você toca em tudo que senti vontade? — disse em tom mais baixo do que a anterior.
E automaticamente olhei para sua boca, que estava rosa, talvez fosse por conta do frio que estava fazendo. E fiquei presa nela por alguns segundos.
— As vezes. — respondi, sentindo o coração acelerado por algum motivo.
Ele deu mais um passo para frente e olhou nos meus olhos novamente, assim como fiz com ele, seus olhos desceram para a minha boca.
— Você precisa voltar para o quarto. — falou tocando seu dedo indicador nos meus lábios, levemente.
Novamente nossos olhos se cruzaram. Sentia seu nariz junto ao meu. Assim podia sentir sua respiração e ver realmente a tonalidade que estava seus olhos.
— Preciso. — me afastei, e dei a volta até a porta.
[...] Agora estava na sala de estar do meu apartamento tentando processar esse momento que tive com o camisa dez da seleção brasileira. Precisava pensar um pouco naquela situação. Talvez eu acordaria amanhã e veria que foi tudo um sonho, esperava que fosse isso.
Ele fofocou do próprio amigo e agora a pouco quase o beijei dentro da saída de emergência. Que energia louca esse homem passa para uma mulher. É assim que todas se sentem por ele? Como isso poderia ir de "8 a 80" tão rápido? Apenas o vi na televisão três vezes para ser mais exata e nunca o acompanhei.
— Onde você estava? — Mel perguntou altamente preocupada com o sumiço da irmã. — Estava no seu quarto nesse exato momento.
A irmã mais nova levantou o olhar e pareceu balançar a cabeça para tirar todo os pensamentos que a afligia.
— Fui dá uma volta.
Mel aparentou confusa ao ouvir a resposta de Milenna.
— Desse jeito?
— Esqueci que aqui não podemos andar do jeito que queremos.
Mel pareceu mais satisfeita com a segunda resposta. Porquê na realidade aqui era um país com muita cultura e cultura diferente, tínhamos que respeitar as tradições e costumes do povo.
— Você gostou do seu passeio lá fora? — mudou de assunto e Milenna se esforçou a sair dos acontecimentos anteriores.
— Não exatamente. — respondeu e sorriu de canto. — E você estava a onde? Porque ti procurei e você não estava aqui.
Mel estava com um sentimento de culpa em seu coração e conhecia a irmã, que se soubesse as coisas que ela anda fazendo por outra pessoa, ela não a perdoaria facilmente. Milenna odiava assuntos incompletos. Mel porém não poderia dizer, já quê esse assunto não poderia chegar a ouvido de ninguém, nem mesmo de sua própria irmã. Afinal ela não queria que a irmã também fosse assunto de fofoca. Irmã mais velha sempre protege a irmã mais nova.
— Estava no jardim. — respondeu com meia verdade.
— Gostou do seu passeio? — Milenna fez a mesma pergunta.
— Amei. — olhos até brilharam.
— Tenho um aviso... — comunicou Milenna e a irmã automaticamente ficou com as costas eretas. — Você precisa tomar cuidado, ok?
— Ok.
Correu para o colo da irmã mais nova e se aconchegou em seu abraço quentinho.
Notas Extra
Explicação; Vocês virão o encontro de milhões de Neymar e Milenna? Eu achei que ele poderia ter entregado mais kkkkkk. Antony e Mel, estão vivendo um romance que nem eles imaginariam que teriam. <3
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Toda sua | Neymar Jr
FanfictionAmor chegava para todos, só que alguns precisavam aprender como é realmente o amor. Pessoas ensinavam umas a outras. Neymar passaria por essa lição. Ele queria casar e ter outro filho. Mas principalmente amar somente uma pessoa.