Amor chegava para todos, só que alguns precisavam aprender como é realmente o amor. Pessoas ensinavam umas a outras. Neymar passaria por essa lição. Ele queria casar e ter outro filho. Mas principalmente amar somente uma pessoa.
Mais uma vez me olhei no espelho, esperando está no máximo apresentável. Talvez estava preocupada demais com a opinião do Neymar, o que não deveria acontecer.
— Quer saber... Foda-se. — falei sozinha e assim continuei meu caminho para fora do quarto. Olho o horário no meu relógio de pulso, até me esbarrar em alguém.
Caí de bunda no chão, estava distraída demais. Ergui meus olhos xingando completamente o responsável pela minha queda. Novamente era ele, o Neymar, passando a mão no peito. Como se estivesse massageando.
— Você costuma deixar sua presença notável nos lugares. — Afirmou ele fazendo cara de dor.
Revirei os olhos e tentei me levantar. Até que ele estendeu a mão e eu recusei. Coloquei-me de pé.
— Você está me perseguindo. — falei com raiva. Ele olhou para mim em seguida e negou com a cabeça. — Pois tá parecendo.
Ele riu, depois ele apontou para algo que estava dentro do quarto.
— Achei. — caminhou em direção ao criador mudo do quarto e pegou tipo de papel dobrado, junto a um celular. — Carol costuma esquecer das coisas.
Fingir demência, afinal fiz uma afirmação idiota minutos atrás. Continuei minha caminhada em direção a saída do quarto e ele me puxou para dentro novamente.
— Neymar! — Briguei e ele fez "shh". Franzi a testa. — Dá para me soltar e explicar o que está acontecendo.
Aceitou o meu comando e dessa vez foi ele que revirou os olhos.
— Sua irmã está conversando com Antony na sala e todo mundo saiu para que eles resolvessem. A sós.
— Ahh, então cadê a Carol? — perguntei e ele apontou para o lado esquerdo.
— Está no quarto das crianças.
— E porque você não foi para lá também? — foi mais forte do que eu.
— Tô começando achar que você tem medo de ficar só comigo. — Comentou cruzando os braços e abrindo um sorriso. — Você parece ficar nervosa.
— Idiota convencido. Não sou como essas loucas "varridas" que ficam nervosa na sua ilustre presença. — falei e ele continuou com a mesma postura.
Ele olhou ao redor e depois voltou seus olhos verde mel nos meus.
— Uma hora você me odeia e outra parece querer a mim. — riu. — Você precisa ser estudada pela NASA.
— Emocionado. — falei e rir.
Ele se aproximou um pouco mais e sentir minha respiração falhar. Seus olhos estavam vidrados nos meus, parecia que ele queria mesmo era me jogar naquela cama que estava a poucos metros e fazer coisas que eu nem consigo descrever. Seus olhos transmitiam desejo. Respirei fundo e me afastei um pouco mais.
— Eu sou o emocionado e você a fujona — Neymar continuou a provocar.
Seus olhos desceram para minha boca e foi naquele momento que todo meu corpo entrou em uma energia simultânea. Adrenalina.
— Você não respondeu minha pergunta.
Ele mostrou um sorriso e se afastou.
— Vim pegar esses itens e levar você para quarto das crianças. — Avisou e eu ergui uma sobrancelha.
— E porque a Carol não veio? Ou o Davi.
— Você realmente tem medo que lhe morda? — novamente provocou.
— Neymar não faça eu odiar você.
Riu alto.
— Você já me odeia.
Dessa vez foi eu quem rir.
— Vamos? — falei e ele me olhou torto. — Ir para a onde a Carol está.
— Ahh, vamos.
Caminhei logo atrás dele, afinal não conhecia a casa direito e já ele conhecia. Parecia que sempre vir aqui depois dos jogos.
Extra +
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Não obtemos o resultado como deveríamos mas estou com eles até o fim. Neymar Jr, estou com ele desde de seus 20 anos e não é agora que vou deixar-lo.
Foi ruim vê-los chorar no campo, acabou comigo. Todos eles me deixaram muito sentimental ontem. Antony me quebrou, ao ver ele chorar daquela forma. Rodrygo também, Vinícius Jr, que era seu sonho desde de pequeno. Richarlison que também estava realizando um sonho de criança como todos os outros. Mas 2026 estarei lá novamente torcendo pelo meu país, pelos meus jogadores. E Tite, você não deveria ter deixados no campo sozinhos, vocês são um time. Sua atitude foi desprezível.
