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Neymar Jr
|Seleção brasileira|

Voltei para onde estava hospedado junto com a seleção brasileira e foi tenso o caminho de volta, queria mesmo era ter ficado junto a ela, conhecido cada centímetro dela. Porém, não aconteceu como queria. E independente do que ela sentia, eu a desejei, a quis, só que dependia dela, somente dela. Minha pergunta foi como um gatilho mas para a mesma ter certeza do que ela queria. Além de voltar um pouco estressado, Paquetá me encheu o saco desde de o momento que cheguei, porém não quis contar nenhum detalhe, então corri para me deitar, fui logo dormi.

No dia seguinte, pela manhã haveria treino, só que disposição para levantar era a que me matava, sempre tinha a preguiça para acompanhar. Paquetá dormia no quarto ao lado e o estranho era que ele ainda não tinha chegado para me chamar, já que sempre passava aqui.

Segundos depois ouço a porta da frente bater, passos vindo em minha direção, que ainda estava deitado e de olhos fechados. — Acorda meu brother! — chamou Paquetá e eu suspirei, jogando um travesseiro em sua direção. — Aí filho da mãe.

Me virei e continuei deitado. Com os olhos fechados,  agarrado a um travesseiro.

— Fiquei sabendo que a noite foi longa ontem. — Sussurrou no meu ouvido e logo me levantei para jogar qualquer coisa que fosse em Paquetá.

Que andou para longe, rindo. Sabendo que se estivesse perto, eu iria arremessar qualquer coisa a minha frente em cima dele.

— Quem andou te falando isso?  — questionei e ele voltou em minha direção com as mãos para alto, se sentou.

— Uma fonte. — animando continuou — E se caso você não estiver usado, sinto em dizer que possa existir dois times.

Revirei os olhos e tentei imaginar a possibilidade de tanta intimidade. E que ponto eles haviam chegado nessa conversa sem sentido!?

— Eu não sei o que é pior.

Paquetá bufou.

— Me conta como foi a noite... Foi boa? Você parece estressado demais.

Desistindo de um sono tranquilo, me levantei e olhei em seu rosto de fofoqueiro.

— Não houve nada.

Ele riu, riu alto.

— Ah Neymar, deixa de sacanagem! — continuou — Estamos falando de Neymar Júnior. No caso você.

Cruzei os braços e olhei para qualquer coisa naquele quarto e tentei arranjar soluções para explicar o que aconteceu. Como vou fazer isso!? No que aconteceu conosco dentro daquelas quatro paredes. O que não passou de toques e beijo.

— Tô falando sério! — insistir, desistindo de qualquer detalhe íntimo.

Suspirei ao lembrar de cada sensação que sentia ao ver-la daquele jeito. De como ela também era incrível com aqueles lábios macios. Suas unhas vagando em meu abdômen.

— Você parece se recordar de algo... — insistiu Paquetá com os braços cruzados.

— Você precisa parar de ser fofoqueiro — falei, pegando a toalha que estava estendida na cadeira. — Faça o seguinte, pergunte para ela. 

Toda sua | Neymar JrOnde histórias criam vida. Descubra agora