XIII

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|Resenha|

Após aquele acontecimento no quarto, fiquei meio que desnorteada, zonza. Ele me deixou assim depois que se virou e deu as costas. A confusão que sentir naquele momento foi fora do normal. Caminhei para fora do quarto e fui procurar minha irmã, já que ela havia sumido com Antony. O qual nunca nem troquei umas idéias para saber suas intenções. 

— Mel? — caminhei em direção a sala. Só que fui puxada, cair sobre os braços da pessoa, o qual fez o feito. Novamente Neymar. — P*rra, pare de chegar assim!

Ele colocou seu dedo indicador sobre a minha boca, pedindo silêncio. Parei e olhava para ele, sem entender nada.

— Sua irmã está muito ocupada nesse momento. — Sussurrou.

— Eu sei, mas isso já deu. Não é possível que não terminaram de conversar. — respondi me saindo dos braços dele.

Ele passou as mãos no cabelo, agoniado.

— Como explico sem ser vulgar. — pensou em voz alta. — Olha, sua irmã está tendo uma noite divertida.

Cruzei os braços. E continuei a caminhar em direção a sala.

— Milenna!! — tentou me puxar mas fui rápida. Caminhei insistente em direção a sala.

Cheguei na sala e não tinha nada além dos móveis. E uma jaqueta masculina em cima do sofá.

— Não creio. — Falei e ouvi a risada atrás de mim.

— Pois acredite. — Neymar respondeu.

Olhei ao redor e pensei rapidamente em qual quarto eles poderia estar.

— Não pense em tirar a felicidade deles. — Neymar continuou e eu fiz cara feia.

— Quero minha casa. Simples. — falei e caminhei direção ao corredor.

Neymar continuava atrás de mim, ouvia seus passos e sua risada.

— Agora entendo o porquê de você estar sozinha até hoje. — falou e eu parei e voltei meus olhos ao seus. — É brincadeira. — se defendeu.

Assim voltei a caminhar, tinha apenas uma porta, o qual não vir naquela casa. Me aproximei lentamente, ainda ouvindo Neymar me repreender por querer atrapalhar o casal. Aproximei, assim encostei meu ouvido na porta.

— Também quero ouvir. — Sussurrou animado.

— Saí! — o empurrei e ele fez cara feia.

Voltei a me concentrar e logo Neymar se colou na porta junto comigo. Dava para ouvir, só que baixinho.

— O negócio tá é bom aqui. — Neymar falou com um sorriso malicioso nos lábios. — Vocês aceitam mais um? — gritou e eu o bati.

— Neymar!!! — saiu em um sussurro.

Ele segurou o riso e se afastou da porta.

— Vamos deixá-los em paz. — pegou na minha mão e me guiou em direção a sala.

Assim que me soltei da sua mão, me joguei na sofá e o encarei. Enquanto ele pegava o celular do bolso e sorria feito um bobo para qualquer notificação que fosse. Nem parecia que o mesmo tinha me feito ficar zonza de desejo por ele minutos atrás.

Toda sua | Neymar JrOnde histórias criam vida. Descubra agora