Toda sua | Neymar Jr

XXXIV

Reencontro
|sua|

Ponto daquela noite finalizada foi aqueles gols tão incríveis. Os jogadores brasileiros pegaram a estratégia de jogo rápido, mesmo que os coreanos tenham se construído bem dentro de campo.

— O que foi isso em? — perguntou Mel me tirando dos meus pensamentos.

Franzi o cenho, tentando entender aquela pergunta inesperada. Nem eu sabia a resposta para aquela pergunta, tipo o quê?

— Você viu Carol? Porque eu vi. — continuou e eu continuava com a testa franzida.

— Como não reparar a estas trocas de olhares.

Foi no mesmo instante em que suas palavras saíram que eu havia entendido aquele questionamento sonso. Foi o breve momento em que Neymar me encarou quando estavam adentrando no vestiário. O que foi impedido ficar por mais alguns minutos quando meu cunhado chegou e sussurrou algo para ele e ele saiu sem dá um aceno.

— Eu não vi isso. — falei prendendo o sorriso que queria se escancarar no meu rosto.

Elas fizeram em um uníssono "Aaaah". O que fez toda a minha vontade de rir vim átona. Elas também riram.

— Você e Neymar estão muito afim de uma noite a sós. — Carol comentou. — Ou estou enganada Melissa?

— Está mais que certa, minha cara amiga. Eles precisam conversar por algumas horas. — respondeu Melissa para Carol como se eu não estivesse ouvindo aquelas barbaridades incríveis.

Fiz um estralo com a língua e caminhei em direção ao elevador que se abriu em nossa frente. Fazia algumas horas que pegamos a estrada e chegamos ao apartamento chique de Carol. Eu e Melissa estávamos mais que instaladas no apartamento de Carol.

— Vocês deveriam pedir japa. — argumentei e elas riram. — Deixem de falar da minha vida amorosa, preciso comer alguma coisa.

Elas entraram no elevador. Valentin dormia nos braços da mãe enquanto Davi se encostava em Melissa. Cansado demais. E feliz pelo Pai.

— Então Neymar faz parte da sua vida amorosa? — perguntou Melissa e eu fingir não ter ouvido. — Falando nisso preciso cobrar o pix do Neymar, já acabou nossa missão. Ela já incluiu ele.

— Olha Mel, num faz minha felicidade de esvair não. Eu tô com fome. Vocês ouviram?

Carol sorriu. Como se a implicância estivesse dando certo.

— Vamos pedir. Não se preocupe. — falou apertando meu anti braço antes de apertar o botão do andar. — Relaxa.

Sorrir para a loira e ela retribuiu. Voltei minha concentração para a porta de metal e fiquei com a cabeça a mil por hora. O Brasil estava classificado, bem, melhorou todas as minhas expectativas com aqueles quatro gols. Eu estava confiante. Um pouco nervosa depois de ter enviado aquela carta para uns dos seguranças que tinha na porta do vestiário. Pedi diversas vezes que entregasse na mão do camisa 10, era de uma amiga. O segurança apenas assentiu e colocou no bolso.

Será que ele entregou aquela bobagem.

Eu sei que eu poderia mandar uma mensagem por texto mas sinceramente eu gostava da ideia de cartas. Mini cartas. Sempre achei isso super atencioso e bonito. A elegância pura. Por fim, eu gostava de coisas simples. Se Neymar realmente quisesse está por aqui, perto de mim, teria que entender que o que vale mais são as intenções do seu coração. A forma que mereço ser tratada, amada.