VI

5.6K 337 75
                                        

Part 2
Brasil vence de 2x0

  Os lances estava perfeitamente bem, mas quando via Neymar sendo derrubado a cada vinte minuto, era de revoltar o coração de qualquer brasileiro. Era visado e caçado dentro de campo. Visto como um alvo. Pelo que estou vendo desde do primeiro tempo é que se continuar assim, Neymar irá se lesionar.

— Derrubaram de novo. Meu Deus. — falava ao ver a marcação extremamente dura em cima dele.

— Espero que troquem ele. — disse uma moça que estava duas cadeiras a frente. — Se não vai acabar se lesionando.

Pior que era verdade. O bom resultado que Brasil faria era abrir esse placar. Já que o segundo tempo havia começado fazia 15 minutos.

— Você acha que Antony vai entrar? — Mel perguntou altamente engraçada.

E eu revirei os olhos.

— Vamos torcer para o Brasil. Vamos? — chamei e ela riu.

Até que houve o lance em que Neymar levou para grande área, Vinícius Jr tomou a frente e chutou que pegou no pé do camisa 09. Um tal de Richarlison. Primeiro gol. Vantagem do Brasil no placar.

— Gol!!!! — Gritei, assim como todas as outras que estavam ali.

— Uhhh! Até que enfim! — Mel gritou.

— Eu estava numa aflição. — comentei colocando a mão sobre meu peito a onde sentia meu coração bater acelerado.

suspirei de alívio. Até que voltei meu olhar para o campo, vendo todos se abraçando e comemorando, até os que estavam no banco correram para junto do camisa nove. Fizeram graça e logo após o jogo voltou com a bola no meio e com apito do árbitro.

O jogo foi tranquilo, a cada segundo era um infarto diferente. Servia em seus contra-ataques eram objetivos e parecia querer empate de toda as maneiras. Brasil as vezes vacilava no meio do campo e depois corrigia na criação. Já que eles estava marcando "bem". O jogo todo era eu tendo um ataque diferente. E minha irmã tentando não rir.

— Você leva jeito para mulher de jogador. — Mel falou com um sorriso no rosto e imediatamente olhei para ela. — Só estou comentando.

— Você deveria ver o jogo.

Minha atenção voltou para o gramado, a onde outro contra ataque houve. Com um passe do Vinícius Jr, Richarlison pegou de primeira e chutou em uma meia bicicleta. Incrível e lindo. Gritei como todos os outros. Abracei minha irmã e pulei igual uma louca.

— Meu Deus!!! — falei na emoção. — É isso!

As outras pessoas que estavam um pouquinho a frente se misturaram entre si, até que um garotinho veio em minha direção e abraçou minha cintura.

— Você é a Milenna? — perguntou o garotinho loirinho. Aparentava ter uns doze anos de idade.

— Sim, você me conhece de algum lugar? — fiz cafuné em sua cabeça.

Ele apenas concordou.

— E você é a noiva de Antony, né? — seu olhar voltou-se para Mel que arregalou os olhos.

— Calma garotinho, repete de novo.

— Liga não, ela tem problema de memória. — gargalhei e o garotinho fez o mesmo.

— Podem me chamar de Davi. Afinal esse é meu nome. — sorriu e logo em seguida voltou a abraçar minha cintura. — Meu pai me falou para levá-la comigo. Na verdade, as duas.

Olhei torto para Mel, que também parecia não entender.

— Quem é seu pai? — Mel perguntou um pouco assustada.

— Camisa dez. — seu olhar voltou para os gramados, a onde estava o camisa dez da nossa seleção.

Me surpreendi mais ainda e ver que o menino não tinha a melanina dele nem de longe. Voltei meu olhar para Mel que já me olhava curiosa.

— Antony pediu para que você me seguisse também. — Davi falou com um sorriso no olhar. — Ok? — fez um beleza com a mão e eu concordei. Voltou a caminhar em direção ao seu assento que ficava junto a daquelas outras mulheres.

Agora voltar a me concentrar no jogo, era difícil. Depois dessa surpresa inesquecível, aí ficou mais difícil.

— Você vai? — Mel perguntou um pouco ansiosa.

— Não vou deixar o garotinho fracassar em sua missão. — respondi um pouco tensa com a situação.

O jogo se finalizava com 2x0, com vantagem para o Brasil nessa fase de grupo, o que me deixou feliz pelo resultado. Pelo desempenho. A torcida brasileira começou a cantar, em uma forma linda de se ver e os jogadores se aproximaram e cantaram junto. Meus olhos passaram por todos os que estavam ali, quando vejo, Antony olhava nessa direção, como se procurasse alguém, e esse alguém era Mel. Acenou e minha irmã fez o mesmo.

Agora a fofoca começa lá no Brasil e daqui a cinco minutos chega aqui.

— Vamos! — Davi apareceu derrepente.

Olhei procurando algum adulto atrás dele.

— Não tem ninguém olhando você? — perguntei e ele mostrou os dentes.

— Minha mãe Carol, irá nos acompanhar. — disse e sua mãe se aproximava com um sorriso no rosto.

— Oi! — Carol saudou com alegria. — Neymar me contou brevemente a situação. Vou levá-las até eles.

— Oi, espero não ter incomodado. — falei um pouco tímida.

— Milenna é você. — afirmou olhando nos meus olhos. — Ele falou que você era dura na queda, então pediu para que te explicasse para onde vamos.

Naquele exato momento sentir a necessidade de mata-lo. A onde quer que ele estivesse.

— Ela com certeza pretende mata-lo. — Mel comentou e Davi gargalhou.

— Mamãe senti vontade de fazer isso todo dia com ele. — Davi parece querer explanar o pai.

— Deve ser desesperador. — rimos.

— E é!

Continua...

Toda sua | Neymar JrOnde histórias criam vida. Descubra agora