Prólogo

37 3 0
                                    

No mundo onde contos de fadas existem, tudo é lindo e maravilhoso.

Menos NESSE conto de fadas.

As pessoas usavam aquelas com habilidades especiais para vender e lucrar por cima delas, e é por isso que os pais de Taeyoon a escondiam, pois a mesma era uma híbrida, mas apenas sabia de uma das suas habilidades.

- Filha não!_Sua mãe Lee Bae Suji a corrigiu e levou a menina para dentro de casa.

- Mas mãe, as outras crianças também estavam brincando na água_Taeyoon fez um biquinho para sua mãe e a mesma achou adorável, mas ainda tinha que corrigir a filha.

- Meu amor, você é diferente das outras crianças, se você tocar na água seus poderes se descontrolam.

A pequena Taeyoon foi pra perto da janela de sua casa observando as crianças brincando entre si, ela nunca pode brincar na água com outras crianças, apenas sozinha, e isso a deixava extremamente triste e solitária.

- Eu odeio ser assim!_pequenas lágrimas se formavam no canto de seus olhos_eu só queria ser normal como qualquer criança, mas porque eu tive que nascer uma híbrida, mamãe?

Ela perguntou e Suji não conseguia falar sobre isso. Logo ela notou que os pequenos olhos castanhos de sua filha estavam ficando lilás por causa das lágrimas e do descontrole de seus poderes.

Era culpa dela a filha está passando por isso, o lado bruxo veio de sua mãe que pulou uma geração e foi para sua pequena Taeyoon, e o lado marítimo ainda era um mistério, mas ela sentia, que o pai da criança era alguém bom e especial, mas por algum motivo, não consegue se lembrar.

Suji secou as lágrimas de sua pequena e a abraçou fortemente, desejando que a vida de sua filha não seja ruim.

- Não se preocupe meu amor, tudo vai dar certo no final e todos vão ver que é errado usar as pessoas com poderes especiais_a pequena Taeyoon pareceu interessada nas palavras de sua mãe_tem uma lenda muito antiga, que diz que uma pequena menina, muito forte e corajosa, vai salvar o mundo todo.

- E quem é essa menina mamãe?

- Eu não sei, quem será?_Suji olhou pra filha e a mesma sorriu abertamente.

- Sou eu mamãe, eu vou salvar todo mundo!_ela abraçou fortemente sua mãe.

- Sim meu amor, é você!_Suji decidiu encher a filha de esperança, mas ela na verdade estava com medo, medo de descobrirem sobre sua filha e a tirarem de si_tudo vai ficar bem, basta olhar para cima e...

- Chamar pela deusa Luna.

[...]

No outro dia bem cedo, Taeyoon saiu para ver os girassois, mas é um pouco longe de sua casa, então a mesma saiu bem cedo para sua mãe não sentir sua falta.

Quando ela estava próxima do canteiro de girassois, ela avistou alguns guardas da casa de leilão dos seres sobrenaturais.

Ela ficou paralisada, pois sabia que eles eram perigosos. Ela não conseguia se mover, e os guardas estavam cada vez mais perto, mas uma mão puxou a menina para dentro de uns arbustos que estavam por perto, e a mesma mão tapou sua boca quando ia gritar.

- Deixe de ser escandalosa_o garoto que a segurava disse_eles já foram.

Ele soltou a menina e saíram dos arbustos. Taeyoon notou que havia mais um menino ali, só que esse tinha uma cicatriz em seu peito.

- Nós salvamos a sua vida_o de cicatriz disse_eles iriam te pegar e levar para o leilão.

- Não sei do que vocês estão falando_ela fez um bico e cruzou os braços_eu sou uma pessoa normal.

- E eu sou o Thor_o que lhe puxou disse e o de cicatriz riu_seu olhos estão brilhando, e estão roxos.

A pequena nem notou que algumas lágrimas caíram, então logo tratou de limpá-las.

- Bom, obrigada_ela agradeceu prestes a voltar para a sua casa, esquecendo completamente das flores.

- Ei espera, o que você é?_o da cicatriz perguntou.

- Não sei, mas acho que uma sereia_disse convencida, fazendo os dois garotos se olharem começarem a ri_qual é a graça?

- Nenhuma, mas se você é uma sereia, canta pra gente_o outro disse.

- Eu não sei cantar.

De repente os guardas começaram a voltar.

- É melhor ir pra casa, sereia_o de cicatriz disse rindo e a menina deu língua para ele.

Então os três se separaram, e quando Taeyoon voltou para casa, sua mãe lhe deu a maior bronca. Mas a pequena não se arrependeu, pois lá no fundo tinha gostado de conhecer os garotos.

Mas nunca mais os encontrou.

Continua...

Pirata do Maxident. | Bang Chan |Onde histórias criam vida. Descubra agora