Capítulo 13

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Flashback on

O sol estava brilhando e iluminando a terra, pássaros cantando na bela manhã, e várias crianças brincando ao redor da vila. Era tudo perfeito, era o lugar onde Minho queria estar.

Ele não tinha ninguém, mas mesmo assim, preferia mil vezes está livre, do que ser preso como um animal para ser vendido a algum milionário escroto que só vai o usar e o torturar durante toda sua vida.

— Meia hora!_um cara gritou e em seguida jogaram um balde de água fria no Lee preso em sua cela.

Todo dia era assim.

Quando acordava, as seis da manhã, começavam a jogar água fria em si a cada meia hora, para não conseguir derreter as barras ou atacar algum guarda. De noite era pior, se sentia morto, pois faziam a cela ficar com a temperatura abaixo de zero.

Esta preso nesse lugar com apenas doze anos, não lembra de muita coisa de seu passado, só se lembra de ter chegado a esse lugar a alguns dias atrás.

Não lembra de ter uma mãe ou um pai, não lembra de sua vida antes desse inferno em que vive, mas criou um objetivo, sair desse lugar e destruir tudo a sua volta, para que esses ricos idiotas nunca mais voltem a fazer isso.

Minho estava sentado no banco de madeira da cela, tentando se secar, mas seus poderes ainda estavam fracos.

De repente a cela se abriu e jogaram com brutalidade uma garota lá dentro e fecharam totalmente a cela.

— Cuidado para o Lee não te queimar, garotinha_o cara saiu rindo em desgosto.

Minho só conseguia sentir desgosto e raiva dessas pessoas, tratando aqueles não tinham boas condições piores do que animais, ele tinha repulsa de tal comportamento humano.

Ele finalmente pode olhar para a garota loira jogada ao chão sujo com água e restos de insetos mortos.

Ela olhou para ele com a face assustada se arrastando até o canto da parede.

Minho viu pavor e desespero nos olhas da menina, e sentiu pena por uma menina tão jovem e linda estar passando por tudo isso.

— Não precisa ter medo, não vou te machucar_Minho falou sem olha-lá_é das pessoas do lado de fora que você deve temer.

Ela nada disse, e muito menos ele, não queria assustar a garota ainda mais então preferiu ficar calado.

Na hora do almoço era sempre uma pequena porção de comida, que já não era tão boa, mas o suficiente para não os deixar morrer.

Minho pegou sua bandeja e comeu rapidamente a pequena porção.

— Você devia comer, é a única refeição que você vai ter_ele disse para a loira depois de colocar a bandeira de volta.

Ela pegou a comida comendo bem devagar e logo tinha terminado.

— Meia hora!_e novamente o balde de água gelada foi jogado sobre o corpo do ruivo.

Ele sentia que iria morrer logo, pois seu corpo que normalmente era bem quente, agora estava gelado como um morto.

— Isso acontece todo dia?_a voz assustada da loira perguntou e ele apenas confirmou com a cabeça.

O silêncio voltou, mas em seguida o barulho das grades foram abertas novamente naquele dia, e eles viram outro guarda.

— Andem logo, os compradores são exigente_o homem gritou para outros três que estavam entrando na cela.

Dois colocaram algemas no Lee, que nem se moveu, e o outro segurou com força o braço de Mina levando-a a força.

Minho queria fazer alguma coisa, mas estava fraco, e não sabia o que fazer.

Jogaram ambos em uma sala e os trancaram lá dentro. Eles ouviram uma risada e viram duas pessoas com fios castanhos.

— Olha hyonu, como são fofos_a mulher alta e com batom vermelho disse.

— Realmente Kyon, eles iram ser bem usados_o homem encarou Mina que tremeu de corpo e alma_de todas as formas.

A mulher se aproximou do ruivo que a olhou com repulsa.

— Não faça essa cara lindinho_ela segurou os dois lados do rosto dele_vou me aproveitar bastante de você_ela mordeu a orelha dele de leve e o Lee sentiu ainda mais nojo.

Quando o homem foi se aproximar de Mina, a mesma começou a recuar.

— Por favor, não me machuca_disse com os olhos lacrimejando.

— Não se preocupe, só quero ver uma coisa.

Quando ele a agarrou ela não conseguiu se segurar, arranhou o rosto do homem fazendo o mesmo se afastar com uma face nada boa.

Ele viu que estava sangrando e riu irônico.

— Ok garotinha, você pediu.

O homem pegou algo no canto da sala que os mais novos não tinham percebido.

— Isso é pra você aprender que não se machucar um Joo, criança.

Quando Minho notou que aquilo era para ferir Mina, não pensou duas vezes antes de empurrar a garota e ser atingido no lugar.

— NÃO!_a loira gritou.

Minho não pode acreditar, que depois de dias tinha se esquecido a sensação de ser quente novamente, e quando ele sentiu o fogo saindo do maçarico, ele sentiu todas as suas forças voltando.

— Feche os olhos!_ele gritou pra a menina que obedeceu na hora.

Minho não demorou a queimar os corpos fazendo sobrar apenas as cinzas e as lamurias finais deles.

Derretendo as algemas, ele traçou um plano e se virou para a mais nova.

— Vem comigo!_ele estendeu a mão para a garota.

Ela nem exitou e agarrou fortemente a mão dele.

Os dois correram até a porta dos fundos, mas tinha correntes fechando a porta, Minho agarrou as correntes e as derreteu usando seu poder.

Eles saíram do lugar mas ouviram barulhos se aproximando, Minho podia suportar tudo aquilo de novo se fosse pego, mas não aguentaria ver a garota sofrer. Ele ajoelhou na frente dela e apertou levemente seus ombros.

— Eu quero que você corra, e não olhe para trás, ouviu_ele disse firmemente.

— E você?_os olhinhos âmbar dela já entregavam preocupação.

— Eu vou segurar eles!_disse sem exitar.

Ela chorou e fungou levemente, em seguida pulou no garoto o apertando fortemente em um abraço caloroso.

Minho não reagiu de primeira ao abraço, pois jamais recebeu tal afeto, mas se surpreendeu com a atitude da garota.

— Não me deixa por favor, eu quero ficar com você_ele finalmente a abraçou de volta quando percebeu que se apegou a jovem loirinha.

Eles continuaram ouvindo o som dos guardas se aproximando cada vez mais de onde eles estavam, porém eles apenas ficaram abraçados, desejando que só estivessem eles ali.

Continua...

Pirata do Maxident. | Bang Chan |Onde histórias criam vida. Descubra agora