Capítulo 10

5.8K 454 11
                                    

                          RAGNAR

Já tem alguns dias que Thaís está morando em minha casa, o desgraçado do seu ex evaporou como fumaça, Érika e Scott estão focados em rastrear esse miserável, alguns dias Thaís falou está tendo a sensação de está sendo vigiada e isso me deixou bastante preocupado, olho o relógio no meu pulso e vejo ser 00:43 da madrugada saiu do prédio da polícia e vou em direção ao carro quando ouço um barulho de tiro e meu braço arder, me escondo atrás de um carro e vejo um cara correr miro minha arma e atiro bem no meio de suas costas fazendo o desgraçado cair.

Com cuidado vou até o cara que grita de dor, chego perto chutando sua arma e o viro mirando a arma em sua cara e vejo ser meu primo.

- Desgraçado! Ele me dá um sorriso zombeteiro.

- Tudo isso pela gorda primo, você jurou sempre me proteger e agora tentou me matar por uma buceta! Grita cuspindo sangue.

- Pois é você também quebrou sua promessa primo! Digo debochado enquanto ele cospi sangue.

- Ah eu fui só fui uma distração! Rir.- É melhor correr primo a gorda idiota já deve está na mão do querido ex! Rir zombeteiro.

- Obrigado por me avisar priminho, te vejo no inferno! Atiro em sua testa.

Corro em direção ao carro e ligo indo para casa o mais rápido possível, ligo para pedir reforço e mando meu endereço, acelerou o carro mais ainda alguns minutos depois entro na rua de casa e já vejo uma viatura da Polícia em frente minha casa, desço do carro encontrando Noah lá fora e entro correndo em casa vendo tudo revirado e algumas coisas quebradas, grito por Thaís e a ouço me responder da cozinha, corro até lá a vendo sentada na mesa e o Polícial Ed fazendo os primeiros socorros. Ao me ver ela desce da mesa e corre até mim, seus braços me apertam com força e seu corpo treme abraço com menos força já que seu corpo está machucado e balanço de um lado a outro ouvindo seu choro baixo e meu peito está quase explodindo de raiva por esse filho da puta a machucar.

Seguro suas bochechas com cuidado levanto seu rosto e vejo alguns machucados e seu olho inchado, provavelmente de um soco que levou, o canto do lábio cortado e um pequeno corte na bochecha e outro na testa, hematomas começam a surgir em sua pele exposta, seu vestido rasgado deixando um pouco do seus seios a mostra.

Seus braços tem marcas de dedos e arranhões. Beijo seus lábios calmamente para passar segurança a ela e a abraço.

- Pegaram o desgraçado? Pergunto a Ed.

- Não senhor delegado, estavamos perto quando recebemos seu chamado então viemos rapidamente, quando chegamos ele já tinha fugido e a senhorita Portela estava com uma arma branca em mãos, passarei um comunicado para todos os hospitais e clínicas de atendimento, caso ele ir atrás de socorro já que a senhorita Portela o esfaqueou, para que eles nos contatem rapidamente! Fala e aceno, ele se retira deixando apenas nós dois.

- Você está machucado! Fala segurando meu braço, e seus olhos se enchem de lágrimas novamente.- Foi minha culpa ele mandou te machucar por ter nos visto aquela noite! Fala soluçando.

- Não foi nada meu bem! Digo tentando acalma-la.

- Fiquei com tanto medo de seu primo ter conseguido te matar! Fala esfregando o rosto na minha camisa e cheira forte soltado um gemido de dor.
- Fiquei com tanto medo!.

- Eu estou bem! Digo beijando seus cabelos e a aperto em meus braços ela solta um gemido mais alto.- Você está machucada vamos ao hospital! Corro ao quarto e pego um casaco grande meu a cobrindo e a levo ao hospital sendo seguido pelos políciais em sua viatura.

Thais teve leves escoriações em seu corpo, o mais grave foi sua costela trincada pelo chute que ela levou, irá ficar em observação até amanhã e depois será liberada para repousar em casa, fiz meu curativo e o olhar da enfermeira sobre mim me deixou com raiva.

- Pare de ser a porra de uma oferecida e faça seu trabalho, tenha decência e profissionalismo com seus pacientes! Esbravejo a assustando.

Ela faz o curativo rapidamente e se vai, saiu da sala de curativos e entro no quarto em que Thaís está me sento na poltrona no canto do quarto, vejo vários soros ligados à seu braço e seu rosto palido deixa mais a vista seus machucados e seu olho está mais inchado e roxo. Espero que esse filho da puta saiba se esconder bem por que quando eu sair daqui com Thaís ele vai pagar por cada roxo e machucado no corpo dela.

Tive uma noite de sono ruim a cada vez que a porta se abria eu acordava pensando ser o desgraçado mais era apenas a enfermeira que cuidou de mim vindo checar os soros de Thaís. Ela não me olhava mais e isso me deixou mais aliviado.

No dia seguinte a tarde Thaís foi liberada e por minha casa ainda está uma zona resolvemos ficar em sua casa, ao chegarmos em casa encontramos Érika e os amigos de Thaís a esperando, sua amiga buchuda quase passa mal ao ver o estado da amiga, Davon conversa comigo e fala que se precisar de qualquer ajuda para contata-lo e afirmo. Apesar de não sermos tão próximos fico aliviado em saber que ele também irá proteger Thaís.

Converso um pouco com Érika e ela fala não ter nenhum registro em hospitais e clínicas, o desgraçado não procurou ajuda médica. Vejo uma mensagem de meu tio avisando sobre a morte de Charlie, que esse infeliz já esteja sendo torturado no inferno.

Saiu do banho e a vejo pensativa deitada na cama olhando para o teto, visto um short que trouxe de casa e me deito ao seu lado sentido o seu cheiro impregnado no travesseiro.

- Oque tanto pensa? Digo a vendo se assustar olhando para mim.

- Estou com medo, ele pode ir atrás da minha família pra me forçar a voltar pra ele! Digo e meu coração aperta.- Ele está insano Ragnar, seu olhar era de alguém descontrolado a forma que ele falava que pertencia a ele era nojenta! Fala e lágrimas quentes descem pelo cantos dos seus olhos as enxugo com meus dedos, a abraço de lado cuidadosamente.

- Vou colocar elas em meu apartamento na Flórida para mante-las seguras! Digo a ela para tranquiliza-la.

- Sério? Me olha esperançosa e afirmo.
- Obrigada por tudo Ragnar! Fala e segura meu braço, ficamos em silêncio até que a vejo dormir.

- Eu vou te proteger princesa, sempre protejo o que é meu! Sussurro e dou um beijo em seu ombro.

A vontade de colocá-la contra meu corpo é grande, porém não farei devido a sua condição física.

Respiro fundo e fecho meus olhos e logo meu corpo descansa me levando para um sono profundo.

Meu Delegado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora