Capítulo 13

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                            RAGNAR

Estou a olhando a mais de uma hora, seu corpo pálido ligado ao vários aparelhos, seus rosto cheio de roxos e inchaço, a culpa me consome, o medo de perde-la a angústia crescente em meu corpo a cada dia que se passa e ela não acorda.

      ...Alguns dias atrás...

Quando soube que ela tinha sido sequestra enlouqueci, aquele desgraçado tinha colocado suas mãos podres sobre ela novamente, sorte foi que coloquei um rastreador em seu colar preferido, porque sabia que de um jeito ou de outro esse infeliz chegaria até ela começamos a a rastrear sua localização e fomos até a casa que eles estavam, chagando lá não havia ninguém apenas a cama bagunçada e respingos de sangue no tecido da cama, e isso me desesperou totalmente ao saber que ela poderia está machucada. Érika começa a rastrea- Los novamente e vejo que estão indo na rota do aeroporto, ele irá leva- lá de volta ao Brasil. Ligamos para o aeroporto e descobrimos que tinha um jatinho particular que iria decolar em alguns minutos.

Acelero rapidamente pois ele não pode leva- lá, ele não a tiraria de mim nunca permitiria que isso acontece. Chegamos na pista e o vejo de longe a levando arrastada e seu corpo pendendo, paro o carro bruscamente e alguns homens começam a atirar em nós ao qual revidamos os matando rapidamente, atiro na cabeça do desgraçado e sei que isso me trata problemas depois, mas o que me importa é só ela. Corro em direção ao seu corpo jogado no chão e me desespero ao ve uma poça de sangue surgir embaixo de cabeca, seu rosto machucado me agonia e não seguro o choro de medo, ao perceber que posso perde-la.

- Rag! Me chama fracamente.

- Estou aqui princesa! Digo e minha voz quase não sai pelo bolo em minha garganta, passo meus dedos em seu rosto com cuidado a vendo fechar os olhos lentamente. Alguns homens me seguram para que os socorristas possam atende- la.

- Traumatismo craniano, temos que levá-la ao hospital urgente! Diz a socorrista.

Chegamos ao hospital e ela vai direto para o centro cirúrgico, e logo mais o médico vem até mim e conta que ela entrou em coma e me sinti desmoronar, tiveram que me aplicar calmante já que quase bati no médico, mais calmo logo para todos os seus contatos avisando o que tinha acontecido e algumas horas depois o todos estavam aqui exceto Mirta já que a mesma estava no hospital.

Sua mãe chegou dois dias depois e passou mal ao ver o estado da filha.

- Vá pra casa querido você está aqui a 5 dias, deve está exausto! Diz Maria Cassandra e sei que também está exausta suas olheiras escuras e rosto abatido denúncia isso, sento no banco e fecho meus olhos cansados, meu corpo está exausto, minha mente cheia, minha cabeça dói, e ainda tive que arrumar toda a papelada sobre a Morte do Polícial Pattinson.

Tive que resolver com a justiça sobre eu ter matado um civil e estrangeiro, seu pai entrou com um processo contra mim e levei todos os documentos sobre tudo que aconteceu, sobre a tentativa de sequestro, as perseguições, a invasão a minha casa, as ameaças por telefone, as agressões a Thaís, e por último o assassinato do Pattinson.

Fui afastado do meu cargo até a averiguação das provas serem confirmadas como legítimas ou não.

Caminho até o vidro novamente a olhando.

- Sinto sua falta princesa! Sussurro baixo.- Volte logo para mim e traga cor e felicidade a minha vida! Lágrimas quentes descem meu rosto, me sinto fraco e desamparado pela primeira vez desde a morte do meu pai( tio).

- Como está meu amigo? Pergunta tocando meu ombro.

- Bem! Digo enxugando as lágrimas.

- Sei que não está delegado, sei que está se sentido falho com ela, porém não podemos controlar nada Ragnar, você fez o que estava ao seu alcance para protege- la, apesar de tudo ela ainda está aqui conosco entendi? Não precisa se desesperar amigo ela está se recuperando bem, seu quadro clínico está bom, agora é só esperar ela acorda! Diz.

- Essa espera me mata Érika já são 5 dias! Falo baixo olhando para dentro do quarto.

- Eu sei que parece muito para nós, mas como disse ela está se recuperando, quando ela estiver pronta ela irá acordar! Bate em meu ombro e aceno.

Mas alguns dias se passam e nada dela acordar e minha esperança se esvai a cada dia mais, estou ao seu lado sentado enquanto seguro sua mão é sinto um leve aperto, olho para Thaís e a vejo acordada e meu coração quase para.

-Rag! Sussurra baixo.

- Estou aqui princesa, sempre estarei aqui meu amor! Digo com um misto de emoções, felicidade, paz, alívio...transbordam em meu peito.- estou aqui amor! Digo mais uma vez e a vejo sorrir por baixo da máscara de oxigênio.- Sempre estarei aqui eu prometo! Beijo sua testa.

Saiu da sala em busca do médico e ele vem verifica- lá dizendo está tudo bem e sem nenhuma sequela, isso me alivia muito, também fala que em breve ela poderá ir pra casa.

Ligo para todos avisando que ela acordou e logo todos estão aqui para recebe-la com felicidade. Ela chora ao ver a mãe e irmã, logo o médico entra no quarto pedindo para que a deixamos descansar, e todos se vão com a promessa de voltarem amanhã e vejo alivia no olhar de todos ali antes de partirem. Sento na cadeira ao seu lado e seguro sua mão, o alívio de ve- lá ali explode em meu peito.

- Obrigada Rag por me salvar! Diz com a voz rouca. Levanto e encaro seus olhos bonitos.

- Eu te amo princesa e nunca deixaria ninguém te tirar de mim! Falo e beijo sua testa vendo seus olhos marejarem. - Agora descansa meu bem! Faço círculos em sua mão com a ponta de meus dedos e rapidamente ela dorme com o efeito dos remédios.

Sento na poltrona e descanso meu corpo e mente, pela primeira vez em dias durmo com o sentimento de paz em meu coração.

Meu Delegado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora