Capítulo 12

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                              THAÍS

Algumas horas depois Davon está de volta e resolvo voltar pra casa e descansar ficar em hospital e cansativo e parece que a hora não passa, pego meu celular vendo a hora 17:30 em ponto. Abro a porta vendo um Polícial sentado a frente do quarto.

-Senhora Black sou o Polícial Pattinson  estou  encarregado da sua segurança! Diz e me estende a mão a qual a aperto educadamente.

Não consigo esquecer o fato de ele ter se referido a mim como senhora Black.

- Obrigada pela disponibilidade de me proteger Polícial Pattinson! Digo a ele que apenas acenar sua cabeça.

Andamos até o estacionamento do hospital e uma sensação ruim toma conta do meu corpo, olho para o Polícial que está atrás de mim e o vejo olhando para os lados segurando o cabo da arma. Logo em seguida o barulho de um disparo soa e ele caí no chão uma enorme mancha de sangue surge em sua farda na altura do pulmão, corro até ele gritando desesperada, ele se afoga em seu próprio sangue quando levanto para pedir ajuda um pano e colocado em meu nariz e o cheiro forte me leva a inconsciência enquanto meu corpo para de lutar.

- Eu falei que buscaria o que me pertence, vamos para casa amor! Ouço a voz de meu ex e meu desespero aumenta, enquanto minha mente grita desesperadamente nãos e caiu na escuridão da inconsciência.

Acordo sentido uma grande dor de cabeça e o desespero bate ao ver que estou algemada nas grades da cama de ferro. Ouço a porta se abrir e por ela passar o meu inferno particular, me dando um sorriso que tanto amei um dia e que agora me causa asco.

- Até que enfim acordou Tata! Fala baixo passando a mão em minha bochecha a qual a afasto ganhando um tapa no rosto, não foi forte mais mesmo assim foi dolorido. - Não se afaste de mim você é minha e tenho o direito de toca- lá ! Fala apertando meu rosto.

- Nunca, você é um escroto filho da puta, eu sinto nojo de você, e um asqueroso, um agressor doente, você precisa de um tratamento seu filho da puta, serei sua só se me matar por que enquanto estiver viva não encostara em mim! Grito em sua cara, seu rosto se transforma e vejo o ódio em seu olhos, ele sobe em cima de mim e começa a mim bater com tapas e socos, sinto o gosto de sangue na boca e minha vista embarçar.

Entro quase na inconsciência quando ele me larga e sai do quarto, ouço coisas quebrarem e ele volta novamente.

- Olha o que você me fez fazer, tudo e culpa sua se tivesse voltado pra mim isso nunca teria acontecido! Fala segurando meus cabelos fortemente.

- Teria sim, porque é isso que você é um monstro covarde que resolve tudo na violência e nunca voltaria pra você, eu prefiro a morte! Digo fraca por causa das dores.

- Eu fiz isso por amor! Grita na minha cara.- Eu te amo, mas você e uma vadia que estava dando para aquele filho da puta enquanto eu sofria a sua falta! Fala com raiva.

- Isso nunca será amor, a culpa é sua por ser um covarde agressor de merda, a causa de estar em outros braços é sua, a sua covardia me fez ir embora! Falo e ganho mais um tapa na cara, o que me fez apagar.

Abro meus olhos pesados e doloridos, sinto um leve balançar em meu corpo e um braço segura meus ombros me abraçando, meu corpo todo dói vejo estar dentro de uma carro.

-Acordou estamos indo pra casa querida, estamos voltando para onde nunca deveria ter saído, vamos para nossa casa e viveremos felizes com nossos filhos! Diz fazendo planos.

- Nunca, não terei filhos pra conviverem com um monstro como você, nunca condenaria seres tão precioso a essa vida infeliz! Digo.

- Eu irei ama- los assim como amo você! Diz sorrindo.

- Não fale de amor, você não sabe o que é isso, quem ama cuida, faz a pessoa feliz, você acha que estou feliz? Olha pra mim acha que isso é amor, você não sabe e nunca saberá que sentimento é esse! Falo me afastando sinto um soco em meu rosto e minha vistas escurece novamente, meu corpo está fraco e a dor que sinto fisicamente é grande, o carro para ele desce abre minha porta e me puxa pra fora também, meu corpo pende de fraqueza e ele me segura em seus braços, mais a frente vejo um jatinho meio embaçado e sua voz ao fundo.

- Vamos para casa amor! E daí em diante só escutos freadas bruscas de carros, vozes alteradas e barulho de tiro, sou jogada no chão e minha cabeça bate fortemente no piso duro, fazendo uma dor terrível se alastrar por minha cabeça.

Vejo uma cabeleira bagunçada em minha vistas e olhos claros marejados me fitando preocupados.

- Rag! Sussurro já me perdendo na inconsciência.

- Estou aqui princesa! Sinto um leve carinho em meu rosto minhas visão escurecer aos poucos até me levar pro breu total.

E ali nada mais existe.

Nem dor, medo, barulhos, pensamentos, sou só eu em grande nada escuro.

Meu Delegado (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora