Chapter 13 - The sheriff, the witch and the wolves

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CAPÍTULO 13 - A DELEGADA, A BRUXA E OS LOBOS


Uma bruxa.

Uma maldita bruxa.

Tenten não sabia se ria ou se chorava. Ela tinha matado um vampiro, acreditar na existência de outro ser sobrenatural não devia ser tão difícil.

Mas era.

Uma bruxa.

Como era isso? Uma velha enrugada cheia de verrugas e usando um chapéu pontudo?

Sua vontade era de fechar os olhos e respirar fundo, porém, estava dirigindo e não podia arriscar, apesar da estrada estar completamente vazia.

Tenten puxou o ar, tentando relaxar. Havia deixado os policiais para trás, com o objetivo de cuidarem dos corpos - ou o que sobrou deles - avisando para que ficassem de olho.

Ela tinha a sensação de que o que quer que tivesse feito aquilo, ainda estaria por lá.

Já era quase hora do almoço, e a delegada ainda não tinha comido nada. Seu estômago ainda estava embrulhado depois da cena na floresta, e ela preferia se acalmar antes de tentar comer.

E também já estava chegando a casa da suposta bruxa.

Uma bruxa.

Quem diria?

Tenten esperava bastante coisa no seu primeiro dia, mas não pensou na possibilidade de lidar com corpos e interrogar uma bruxa. Seu mundo estava virando de cabeça para baixo, mas ela precisava se manter calma.

Alguma coisa havia matado aquelas pessoas, e era bem provável que voltaria a atacar. E agora, como delegada de Konoha, era seu dever proteger os cidadãos da cidade.

E para isso precisava falar com uma bruxa.

Com um suspiro, ela diminuiu a velocidade até parar o carro em frente a mansão. Aquilo não parecia nada com uma casa de bruxa.

Onde estavam as teias de aranha? Ou talvez os doces?

Desligando o carro, ela desceu.

A grama era extremamente verde, com algumas flores pequenas espalhadas.

Aquilo não parecia com a casa de uma bruxa, não como ela havia imaginado.

Ouvindo os pássaros cantando, a delegada caminhou até a entrada da casa, subindo os degraus de madeira.

Depois de bater duas vezes na porta, ela esperou.

Nada.

Tenten podia jurar que tinha visto uma campainha, mas quando procurou, não a encontrou.

Ela bateu na porta de novo.

Estava prestes a começar a gritar até a bruxa aparecer, quando sentiu os pelos da sua nuca se arrepiarem.

Tenten colocou a mão na arma e se virou devagar. O ar foi arrancado de seus pulmões e ela congelou.

Um lobo enorme e cinza a encarava, não muito distante.

Sem saber o que fazer, ela se manteve parada, com respirações curtas. A delegada não era especialista em natureza, mas um lobo daquele tamanho não podia ser normal.

A criatura deu um passo para frente, fazendo os pelos cinzas brilharem com o movimento.

Tenten sacou sua arma, tirando a trava de segurança.

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