The Mind Arts (Tradução)

Capítulo 03: O outro iniciado

" Ele era o tipo de pessoa que ficava no topo das montanhas durante tempestades em armadura de cobre molhada gritando 'Todos os deuses são bastardos.'" - Terry Pratchett

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Quando Harry disse a Hermione que ele e Daphne descobriram o que estava sendo guardado sob o Cerberus, ela não sabia como reagir. Isso certamente explicava por que nenhum dos livros que ela examinou produziu resultados. Nicolas Flamel tinha pouco interesse em Importantes Descobertas Mágicas Modernas nem em Um Estudo de Desenvolvimentos Recentes em Magia . Claro, não saber absolutamente nada sobre o que estava no pacote de Dumbledore tornou sua tarefa hercúlea.

Ela estava convencida de que seria capaz de encontrá-lo, se tivesse acesso à seção restrita da biblioteca. Infelizmente, você precisava de uma nota especialmente assinada por um dos professores para consultar qualquer um dos livros restritos. Esses eram os livros que continham poderosas magias negras, nunca ensinadas em Hogwarts. Eles eram lidos apenas por alunos mais velhos que estudavam Defesa Contra as Artes das Trevas.

Ou apenas as Artes das Trevas.

Certa vez, ele avistou uma cópia de The Mind, The Maze inside e ele, melhor do que a maioria, entendeu a necessidade de legilimência para ser um conhecimento controlado. Claro, ele também estava secretamente orgulhoso de seu talento e feliz por sua natureza restrita na escola.

Quando as férias realmente começaram, Harry se despediu de Tracey e Daphne. Eles passariam as férias juntos na casa dos Davis. Daphne também passaria um tempo com a irmã em sua casa, antes de voltar no início do próximo semestre. Ela estava emocionada com isso, mesmo que não o dissesse.

Ela não precisava quando ele podia sentir isso saindo dela em ondas.

Ele estava sentindo saudades de Hermione, também, assim como uma ansiedade para ver seus pais, por dias agora. Ela queria desesperadamente impressioná-los adequadamente com seu novo conhecimento mágico. Parecia resultar de uma culpa subconsciente por ela ter de alguma forma atrapalhado a vida de seus pais com sua natureza mágica, a menos que ele a estivesse interpretando mal. Ele acenou adeus para ela e Neville enquanto eles embarcavam no expresso, finalmente deixando-o sozinho.

Ele ficou aliviado por não precisar mais atuar, mas também sabia que sentiria muita falta deles. Era um sentimento desconhecido que ele só reconhecia por suas experiências nas mentes dos outros. Especialmente Hermione e Daphne, que vieram para Hogwarts com saudades .

Do dormitório de Harry, apenas Michael Corner havia ficado em Hogwarts e ele, como a maioria dos outros corvinais, o tratava com desconfiança. Lisa Turpin parecia ter tentado defendê-lo, mas agora ela estava de volta para casa para as férias com seus pais trouxas. Su e Mandy também voltaram para casa, fazendo de Michael e Harry os únicos corvinais do primeiro ano restantes no castelo.

Na véspera de Natal, Harry foi para a cama ansioso pelo dia seguinte para a comida e a diversão, sem esperar nenhum presente. Quando acordou de manhã cedo, porém, a primeira coisa que viu foi uma pequena pilha de pacotes ao pé da cama. Ele ficou mais do que um pouco surpreso e descobriu que mal conseguia falar.

"Feliz Natal, Michael," ele conseguiu dizer, num tom estritamente educado para esconder a estranha sensação borbulhando em seu peito.

O outro garoto retribuiu seu sentimento com cautela, como se estivesse preocupado que Harry de repente começasse a invocar cobras se não o fizesse.

Harry não recebeu nada de sua tia e tio, que pelo menos atendeu às suas expectativas. Hermione o presenteou com uma caixa de sapos de chocolate. Ele gostava de chocolate, então abriu um, pegando a coisa evasiva com uma reação de buscador e arrancando sua cabeça. Um velho de aparência gentil o encarou do cartão, quase parecendo provocá-lo com o ousado rótulo 'Nicolas Flamel'.