capítulo 6

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Cecília.

Depois que os amigos de James apareceram, vi o mesmo ficar tenso, quando Davis me chamou de gatinha, vi como o semblante de James mudou.

Ciúmes, talvez?

Ele havia acabado de chegar no portão de casa, desço da moto, e tiro o capacete entregando para ele.

- Obrigada por ter me tirado daquela festa horrorosa, me diverti.- falo colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha, já que o vento batia e fazia com que ela fosse para meu rosto.

Ele tira o capacete e passa a mão colocando o cabelo para trás.

- Seu maior desejo.- fala olhando para mim.

Havia me esquecido do desafio, e como esperado, eu perdi.

Penso em algo, mas tinha desejo de tantas coisas, que talvez um dia eu o contasse, alguns deles.

- Quem sabe um dia eu te conte, tenha uma boa noite James.- digo e me viro para entrar em casa.

Escuto o mesmo soltar um risada baixa, me viro pra ele depois de fechar o portão, vejo o mesmo colocar o capacete de novo, e ir embora.

Sorrio para mim mesma lembrando de seu olhar, seu corpo próximo ao meu, e das poucas palavras que trocamos está noite.

James era intenso, e muito interessante, sentia uma coisa estranha toda vez que estava próxima a ele, quando olho em seus olhos, tenho a impressão, que não é a primeira vez, sinto como se... Já tivesse nos conhecido a muito tempo atrás.

Talvez, seja só impressão minha mesmo.

Mas não posso negar, a tentação que sinto em querer ficar perto dele, acho que, está tudo indo rápido demais, devo me preocupar em me acostumar aqui, e dormir, que era o que eu devia tá fazendo agora.

[...]

Acordo na manhã seguinte, escutando meu avô cantar animado no andar de baixo, passo a mão no rosto, vendo a claridade entrar pela janela.

Pego meu celular, que estava na cabeceira da cama, e olho as horas. 9h40 dá manhã, hoje era sábado, não tinha a mínima ideia do ia fazer hoje.

Me levanto com preguiça, sentindo toda a vontade do mundo se voltar para cama, abro a porta do quarto, e ando passando a mão no olho, indo para o banheiro, que ficava no final do corredor.

Depois de usar o banheiro, desço para a cozinha, aonde encontro meu avô e meu pai já tomando café.

- Bom dia!- digo assim que entro na cozinha.

- Bom dia, querida!- eles falam juntos, e me dão um olhar carinhoso.

- Por que senhor Antony, estava tão animado?

- Seu avô tem um encontro hoje.- meu pai fala olhando para meu avô.

- Sério?- pergunto, colocando café na xícara.

- Não é bem um encontro, vamos jantar, apenas.- meu avô responde um pouco envergonhado.

- Sei.- respondo, ouvindo meu pai rir.

Como alguns biscoitos, e tomo meu café, enquanto converso com meu pai, sobre coisas aleatórias.

Eu me sentia tão bem aqui com eles, acho que já começando a gostar de morar aqui.

Depois do café meu pai precisou ir para a delegacia, meu avô foi na casa de um amigo, o que indicava que eu estava sozinha em casa.

Não havia recebido nenhuma mensagem da luana, nem do Felipe, acho que devem da curando a ressaca por causa de ontem, então resolvi também não mandar mensagem.

James Miller Onde histórias criam vida. Descubra agora