Cecília.
Depois que os amigos de James apareceram, vi o mesmo ficar tenso, quando Davis me chamou de gatinha, vi como o semblante de James mudou.
Ciúmes, talvez?
Ele havia acabado de chegar no portão de casa, desço da moto, e tiro o capacete entregando para ele.
- Obrigada por ter me tirado daquela festa horrorosa, me diverti.- falo colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha, já que o vento batia e fazia com que ela fosse para meu rosto.
Ele tira o capacete e passa a mão colocando o cabelo para trás.
- Seu maior desejo.- fala olhando para mim.
Havia me esquecido do desafio, e como esperado, eu perdi.
Penso em algo, mas tinha desejo de tantas coisas, que talvez um dia eu o contasse, alguns deles.
- Quem sabe um dia eu te conte, tenha uma boa noite James.- digo e me viro para entrar em casa.
Escuto o mesmo soltar um risada baixa, me viro pra ele depois de fechar o portão, vejo o mesmo colocar o capacete de novo, e ir embora.
Sorrio para mim mesma lembrando de seu olhar, seu corpo próximo ao meu, e das poucas palavras que trocamos está noite.
James era intenso, e muito interessante, sentia uma coisa estranha toda vez que estava próxima a ele, quando olho em seus olhos, tenho a impressão, que não é a primeira vez, sinto como se... Já tivesse nos conhecido a muito tempo atrás.
Talvez, seja só impressão minha mesmo.
Mas não posso negar, a tentação que sinto em querer ficar perto dele, acho que, está tudo indo rápido demais, devo me preocupar em me acostumar aqui, e dormir, que era o que eu devia tá fazendo agora.
[...]
Acordo na manhã seguinte, escutando meu avô cantar animado no andar de baixo, passo a mão no rosto, vendo a claridade entrar pela janela.
Pego meu celular, que estava na cabeceira da cama, e olho as horas. 9h40 dá manhã, hoje era sábado, não tinha a mínima ideia do ia fazer hoje.
Me levanto com preguiça, sentindo toda a vontade do mundo se voltar para cama, abro a porta do quarto, e ando passando a mão no olho, indo para o banheiro, que ficava no final do corredor.
Depois de usar o banheiro, desço para a cozinha, aonde encontro meu avô e meu pai já tomando café.
- Bom dia!- digo assim que entro na cozinha.
- Bom dia, querida!- eles falam juntos, e me dão um olhar carinhoso.
- Por que senhor Antony, estava tão animado?
- Seu avô tem um encontro hoje.- meu pai fala olhando para meu avô.
- Sério?- pergunto, colocando café na xícara.
- Não é bem um encontro, vamos jantar, apenas.- meu avô responde um pouco envergonhado.
- Sei.- respondo, ouvindo meu pai rir.
Como alguns biscoitos, e tomo meu café, enquanto converso com meu pai, sobre coisas aleatórias.
Eu me sentia tão bem aqui com eles, acho que já começando a gostar de morar aqui.
Depois do café meu pai precisou ir para a delegacia, meu avô foi na casa de um amigo, o que indicava que eu estava sozinha em casa.
Não havia recebido nenhuma mensagem da luana, nem do Felipe, acho que devem da curando a ressaca por causa de ontem, então resolvi também não mandar mensagem.
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James Miller
RomanceE lá estava ele... Sentado do outro lado do refeitório, com seu cigarro entre os lábios, olhando para mim, tão intensamente, que parecia que estava vendo minha alma. Ele é tão lindo, que tenho medo de me perder em seus lindos olhos avelãs, e nunca m...