James.
Sai da casa de Cecília pela manhã, era bem cedo e a mesma ainda dormia, ela parecia um anjo.
Não queria deixá-la, estava me sentindo meio estranho, dês do momento em que abri os olhos hoje.
Mas não podia desmarcar, não sabia quando teria outra oportunidade como essa, me levantei, me vesti e escrevi um bilhete para a mesma, deixando ao lado do celular, que assim que ela acordasse com certeza iria ver.
Antes de sair pela janela mesmo, dou mais uma olhada para Cecília a vendo dormir tranquilamente, beijo sua testa e saio.
Vou para casa, pegar minhas malas, e o carro, para ir até o aeroporto.
Já havia comprado a passagem e alugado o hotel aonde iria ficar pelos próximos dias em Londres, comprei pela internet ontem um pouco antes de ir para o jantar, então estava tudo adiantado.
Chego em Londres por volta das duas da tarde, vou direto para o hotel, havia dormido praticamente o vôo inteiro, então estava bem descansado.
Havia pedido para alguns dos meus caras virem antes para pegarem os dois e levarem para algum galpão bem distante da cidade.
Aonde ninguém poderia ter acesso muito menos a chance de encontrar aqueles dois.
Tomo um banho rápido, só para tirar o suor, coloco uma roupa e saio indo para o galpão que eles tinham arrumado.
Iria fazer tudo hoje, queria voltar o mais rápido possível, estava sentindo algo ruim, e não era coisa boa, meu sexto sentido nunca falhava.
Chego no galpão e entro comprimento alguns caras da gangue que faziam a vigia.
Vou para a sala onde vejo três soldados meus, peço para que saiam me deixamos sozinho com os dois filhos da puta a minha frente.
Eles estavam ensanguentados, com as roupas rasgadas, e amarrados em cadeira, cada um em uma, mandei que meus homens os torturassem bem lentamente, e fizessem o mesmo que fizeram comigo, os abusos físicos e psicológicos, as torturas por um prato de comida.
Tinha dois dias que mandei que os pegassem e não posso deixar de notar como os dois fediam a sangue e vômito.
Meu estômago estava embrulhado, mas o ignoro e descido começar logo o que vim fazer aqui.
Pego o balde que estava ao lado com água gelada e jogo encima dos dois que estavam amarrados na cadeiras, apagados
O vejo acordarem assustados.
- Olá meus velhos amigos, sentiram saudades?- pergunto com um sorriso no rosto, esperei tanto por esse momento.
- Você?- Martin pergunta surpreso.
- Gostaram da surpresa?
- Por que disso? Já pagamos por todos os nossos crimes.- Sebastian fala confuso.
- Vocês pagaram de uma maneira muito rápida, quero que sofram, sintam o mesmo que eu senti, e depois morram.
- Seu pai deveria ter te matado, já que nem seu pai ele era.- Martin agora fala com raiva.
- Ele não era meu pai?- dessa eu não fazia a mínima ideia.
- Não, por que você acha que ele deixa nos fazermos o que quisesse com você?
- Vocês são todos uns filhos da puta.
- Sua mãe também foi uma grande puta, que não pensou duas vezes em abrir as pernas para outra.- Sebastian fala com deboche.
Por um lado eu estava muito feliz e aliviado por saber que aquele verme no era meu pai, o alívio era delicioso.
E também não faço questão de saber quem é realmente meu pai, nunca tive um, então não me interessa perguntar agora, seja lá quem for está melhor sem saber que existo.
Deixo o pensamentos de lado.
- É...Você tem razão, ele deveria ter matado, mas quem morreu foi ele não é mesmo, agora chega de conversa rapazes, vamos começar com o que realmente interessa.- falo me virando de costas para eles, e indo até a mesa aonde tinha várias coisas alicate, martelo, tesoura, várias tamanhos de facas e adagas, álcool, entre outras coisas.
- Por favor, deixa a gente em paz, nunca te incomodamos dês que saímos da prisão.- Sebastian diz.
- Vocês me devem algo, e chegou a hora de me darem o que me devem.
- O que?
- Suas vidas...
Pego um alicate e vou até Sebastian.
- Vamos começar por você.
E assim começo a fazer com eles tudo que eles mereciam que eu fizesse, tudo que fizeram para mim foi descontado em dobro neles.
Se me arrependo? Nem um pouco, nunca mostraram piedade.
[...]
Já era a noite quando saio do galpão, os dois estavam mortos, agora estava livre para passar os outros dias apreciando a cidade.
Peço para meu caras queimarem o galpão com os corpos dentro, assim no livramos de tudo de uma vez.
Volto para o hotel, tomo um banho demorado para tirar todo o cheiro de sangue nojento do corpo.
Peço alguma coisa pra comer no quarto depois do banho, coloco uma calça de moletom e me feito na cama pegando o celular.
E olho para ver se tem mensagem de Cecília mas não tinha nada.
Olha ast horas 19h ela já deveria estar em casa, mas não mandou nada.
Ligo pra ela mas chama, chama, mas a mesma não atende.
Mando mensagem para Luana que demora uns minutos para ver e assim que vejo a mesma online ela me liga.
Atendo sem pensar duas vezes.
- James?
- Oi.
- Fica calmo, aconteceu uma coisa.- seu tom era preocupado, me senti na cama.
- O que aconteceu Luana?
- Cecília sumiu.- ela solta de uma vez, aquilo foi como um tiro no meu peito, me levantei.
- COMO ASSIM SUMIU?
- Não grita merda, eu não sei direito, parece que ela não voltou pra casa depois do serviço, e o pai dela foi na loja ver e quando chegou lá viu uma bagunça, eu fui na casa dela pra gente fazer alguma juntas, e fiquei sabendo.
- PUTA MERDA!
- Você precisa voltar, o pai dela está desesperado, precisamos de você.
- Estou vendo se consigo ir agora mesmo.- falo pegando uma roupa na mala que estava aperta.
- Ok, tchau.
- Tchau.- desligo a chamada, jogo o celular na cama e corro me arrumar para ir.
Merda, merda, merda.
Tava tudo bom demais pra ser verdade.
Agora preciso encontrar minha garota o mais rápido possível.
....
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James Miller
RomanceE lá estava ele... Sentado do outro lado do refeitório, com seu cigarro entre os lábios, olhando para mim, tão intensamente, que parecia que estava vendo minha alma. Ele é tão lindo, que tenho medo de me perder em seus lindos olhos avelãs, e nunca m...