James.
Fazia dois dias que estávamos tentando encontrar a localização exata da onde Cecília estava.
Sabíamos em que cidade, mas não o lugar, isso estava me deixando louco.
Davis estava tentando encontrar, e precisava ser mais rápido.
Não demoraria para Kevin fazer alguma coisa, hoje era o último dia que ele me deu para tomar uma decisão.
E sei que mesmo que eu faça o que ele queira, ele não vai entrar Cecília assim de mão beijada, ele tem um plano, mas eu também tenho um.
Mas não posso pensar só em mim, tenho que pensar em Cecília também.
Já estava no meu terceiro copo de uísque em plena dez da manhã, não conseguia dormir, muito menos comer, há única coisa que estava me deixando em pé era cigarro e bebida.
Vejo Jason entrar pela porta do escritório, aonde tenho passado a maior parte desses malditos dias.
- Nossa cara, você está péssimo.- fala se sentando a minha frente.
- Obrigado pela informação.- falo revirando os olhos.
- Você não pode ficar assim, não vai adiantar em nada.
- Não venha dar um de pai.
- Você está se afundando, acha que vai conseguir ajudar Cecília assim?
- Não posso fazer nada, não a encontramos.
- Pode pelo menos tomar um banho, por que você está fedendo!
- Cala a boca.- eu realmente precisava de um banho.
Ele ri e se levanta.
- Vai tomar um banho e comer, quando você voltar, vamos dar um jeito nessa merda, logo sua garota estará de volta.
- Você é um pé no saco.- falo me levantando e indo até a porta.
- Vai seu porcão.
Solto uma risada alta, e saio pela porta pegando o capacete e as chaves da moto.
Era bom ter amigos como Jason, nos conhecemos na adolescência, e ele sempre ficou ao meu lado, me ajudando e de certa forma cuidando de mim.
Sou muito grato a ele por isso, e por esse e outros motivos que confiei em entregar a gangue pra ele.
Vou para casa, assim que entro estava um silêncio, aparentemente não tinha ninguém em casa.
Mas conforme vou subindo as escadas, começo a ouvir um gemidos alto.
Que merda é essa!
Continuo subindo e os gemidos vão ficando cada vez mais alta, passo pelo corredor e percebo que os gemido vem do quarto da Luana.
Entro com tudo, vendo ela e o tal Gustavo, fazendo vocês sabem o que.
- QUE PORRA É ESSA?- grito, parado na porta.- Sério isso Luana, nem para mandar uma mensagem avisando?
Eles se assustam, Gustavo sai de cima dela e os dois se cobrem com o lençol.
Era uma regra que havíamos combinado, nunca trazer ninguém aqui, a não ser que esteja sozinho, quando trouxe Cecília aqui, avisei a eles que queria ficar sozinho com ela, agora Luana nem para avisar.
- James não sei nem por que você entrou aqui, eu mandei mensagem.- Fala Luana e revira os olhos.
- Nojentos, eu vou tomar banho.- nego com a cabeça, antes de sair de eu sair do quarto, Luana pergunta
- E Cecília já teve notícias dela?
- Ainda estávamos tentando achar a localização exata.
- Ok, tomara que a encontrem logo, não consegui me desculpar pelo que fiz, o pai dela ligou de manhã perguntando de você.
- Vou tomar banho, e ir falar com ele.- saio fechando a porta em seguida, que situação ridícula.
Vou para meu quarto tomar banho.
Tomo um banho demorado, por que estava precisando, dês que Cecília foi sequestrada, não lembro quando tomei um banho decente.
Coloco uma roupa casual, e fresca, desço para a cozinha.
Abro a geladeira a procura de algo para comer, acho um pouco de macarrão e coloco para esquentar no microondas.
Depois que esquenta, me sento para comer, enquanto respondo as mensagens que haviam no celular, não havia visto pois estava sem bateria.
Quando vou tomar banho coloquei para dar uma carga e já tirei.
Termino de comer, lavo minha louça, pego a chave do carro, e saio para a casa do pai da Cecília.
Assim que chego lá, bato na porta, e o vejo abrir.
Ele estava tão péssimo quanto eu, a barba crescida sem fazer, os cabelos bagunçados, e de pijama, parecia que estava assim a dias.
- Boa noite, vim ver como as coisas estão.- falo.
- Boa noite, entre.- ele dá espaço para mim entrar, entro e ele fecha a porta em seguida.
Fomos para a sala, e nos sentamos no sofá.
- Anda bem difícil, não consigo dormir, comer, muito menos ir para a delegacia.
- Eu entendo.
- Quer comer alguma coisa? Na verdade, eu nem tenho muita coisa, mas posso...
- Não se preocupe com isso, eu vim ver como você está, e dizer que estávamos fazendo de tudo para encontrá-la.
- Obrigado, você ama muito Cecília e se preocupa com ela, você é um bom rapaz James.
- Já não vejo minha vida sem ela.
Antes que ele pudesse responder, me celular toca, olho e era um número desconhecido, atendo na hora achando que pudesse ser Kevin .
- Alô.
- James?
- Quem é?- pergunto não reconhecendo a voz, por está um pouco baixa.
- Arthur.
- O que você quer? Não tenho nada para falar com você, boa...
- Calma não desliga, eu sei aonde Cecília está.- me levanto quando escuto o que ele disse.
- VOCÊ ESTÁ COM ELA, SEU DESGRAÇADO, EU VOU MATAR VOCÊ.
- Dá para você me escutar porra, eu tô com ela, mas juro que não tenho nada a ver com isso, meu pai que sequestrou ela, e ele pretende matar ela amanhã a noite, se você não dá uma resposta a qual ele espera que você dê.
- A obrigado por me avisar que ela vai morrer babaca.
- Eu não concordo com isso, então vou te ajudar a tirá-la daqui, meu pai passou dos limites mandando os capangas dela chicotear ela, eu tenho um plano, mas você vai precisar confiar em mim.
Puta merda, eu acabar com todos que fizeram isso para ela.
- Que garantia eu tenho que você não está apenas ajudando seu pai?
- Eu sei que começamos com o pé esquerdo, o que fiz não foi certo, e não espero que sejamos amigos agora, mas eu gosto de Cecília, então não estou fazendo isso por você, e sim por ela.
- Qual o seu plano?
Não posso confiar nele com os olhos fechados, mas no momento não tenho muita escolha, ele era a minha única chance de ter Cecília de volta.
Então escuto seu plano, já passou da hora de acabar com essa palhaçada.
....
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James Miller
RomanceE lá estava ele... Sentado do outro lado do refeitório, com seu cigarro entre os lábios, olhando para mim, tão intensamente, que parecia que estava vendo minha alma. Ele é tão lindo, que tenho medo de me perder em seus lindos olhos avelãs, e nunca m...