Not Steady

Sixty One

Bad Boy vs Bad Girl

Joel

Domingo era sempre um dia meio depressivo.

Porque marcava o fim do final de semana e o início de uma semana caótica de responsabilidades e obrigações a serem cumpridas.

Para mim, significava o último dia de um incrível mês de férias. Além do começo de um novo período cheio de atividades, provas e trabalhos amanhã na faculdade.

Viram só? Depressão.

Eu deveria estar melancólico, mas não estava.

Afinal, como eu poderia me sentir deprimido? Depois de ter passado a noite e acordado ao lado da minha linda namorada. Era como se os problemas não existissem.

Hoje nada iria me abalar.

De manhã, eu e Alison tomamos café com a minha família. Ela ainda estava sonolenta por ter dormido menos de oito horas durante a noite, mas fez questão de acordar cedo para passar um tempo com minha mãe e minha avó. Não era novidade que elas se adoravam. E eu gostava pra caralho de ver as mulheres da minha vida juntas. Mesmo que isso significasse perder algumas horas do dia sozinho no meu quarto com a minha garota.

Assim que Alison subiu para tomar banho, eu fui atrás dela no banheiro. Ela não reclamou quando eu a agarrei por trás debaixo do jato quente do chuveiro. Nem quando eu comecei a beijar seu pescoço cheiroso, massagear seus peitos pesados de tesão e esfregar seu clítoris em movimentos circulares com a ponta dos meus dedos. Excitada pra caramba, minha namorada se virou pra me beijar e acariciar o meu pau duro no processo. Foi só uma questão de tempo pra gente começar a foder dentro do box. Duas vezes. Porque eu já tinha passado muito tempo longe dela daquele jeito e não podia ficar mais nenhum segundo.

Levei Alison de volta para casa antes do meio dia. O senhor e a senhora Williams me convidaram para almoçar com eles. E é claro que eu aceitei. Depois da refeição, ainda passei mais uma hora e meia na casa dos Williams. Fiquei beijando a minha namorada no sofá da sala enquanto meus sogros cuidavam do pequeno Aaron no andar de cima da casa.

Foi uma manhã incrível.

Mesmo sabendo que eu tinha combinado de encontrar os meninos na casa de Zabdiel para passar o resto da tarde jogando vídeo game, eu não queria ir pra lugar nenhum. Se pudesse, eu ficaria para sempre aqui com a minha namorada. Feliz e em paz...

No entanto, Alison me mandou embora de sua casa. Porque nós tínhamos feito planos individuais para o nosso último dia de férias na sexta-feira. Ela iria passar o domingo com os pais e o irmão recém-nascido. E eu teria um momento com meus amigos. Desde que começamos a namorar, quase não nos desgrudamos um do outro. O que eu confesso que estava achando uma coisa maravilhosa. Só que, segundo Campbell, nós precisávamos nos separar um pouco para não parecer aquele tipo de casal carente e pegajoso.

Eu discordava disso. Gostava de passar o tempo com ela e estava pouco me fodendo para o que os outros achavam da nossa relação. Mas esse argumento não foi convincente o bastante para convencer minha namorada de que devíamos passar o resto do dia juntos.

Então, eu me dei por vencido.

Me despedi dela com um beijo contra a lataria do meu carro, avisando que iria passar para buscá-la para irmos para faculdade juntos no dia seguinte. Ela assentiu, se desvencilhando do aperto dos meus braços em torno da sua cintura e me dando um último selinho rápido nos lábios, pedindo para que eu me divertisse com os meninos.

A verdade era que eu iria passar a tarde toda sentindo falta dela.

Mesmo assim, entrei no carro e enfiei a chave na ignição para ligá-lo. Esperei Alison se afastar e desaparecer atrás do portão de sua casa. Só então pisei no acelerador, saindo da rua calma em que minha namorada morava e seguindo caminho para a casa de Zabdiel.