Not Steady

Seventy One

New opportunities and the same old problem
  
         "Alguém tem que ceder, alguém tem que quebrar
            Mas tudo que eu faço é dar, e tudo que você faz é tomar
           Alguém tem que mudar, mas eu sei que não vai
     Nenhuma razão para ficar, é uma boa razão para ir
                            É uma boa razão para ir"

          Something's Gotta Give | Camila Cabello

Narrador

E voltamos com mais um resumão dos nossos queridos e amados personagens.

Vocês viram a safadeza do Vélez com a Campbell? Eu fiquei chocado aqui em casa mas confesso que não fiquei surpreso.

Aqueles dois ali exalam química desde o início da história.

Agora Joel e Alison estão quites nos chifres, apesar de deles não fazerem ideia de que foram cornos, que confusão ein!

Porém fofocas a parte, vamos falar sobre aquela estranha proposta que Ali recebeu na cafereria ontem.

Ela ficou bastante intrigada e pensativa com uma possibilidade de entrar pro mundo da modelagem.

Tão curiosa ficou que não perdeu tempo e ligou para o cara com o número que estava no cartão e então ele pediu para que marcassem um encontro pra ser explicado melhor sobre a proposta.

Óbvio que ela também estava com um pé atrás em se encontrar com um cara -que ela nem conhecia direito- sozinha, por isso chamou Katherine que achou melhor levar um dos garotos pra acompanhá-las e Erick era o único possível -já que os outros surtariam com isso-.

E o resto é história, bebês.

Brincadeira, o resto quem vai contar vai ser a própria protagonista porque meu tempo por hoje acabou.

Vejo vocês na próxima reunião de condomínio!

Alison

Já fazia meia hora desde que voltamos do encontro com Pierre. Viemos direto para o apartamento de Katherine depois que saímos do shopping e pedimos para que os meninos viessem nos encontrar aqui o mais rápido possível. Agora eu estava andando de um lado para o outro no meio do carpete felpudo esticado no chão da sala. Tamanho era o misto de entusiasmo e nervosismo que tomava conta de mim naquele momento.

Eu não via a hora de contar a novidade de uma vez pra todo mundo. Minha mãe e meu pai, meus amigos, meu namorado, meus sogros e meus cunhados. Assim como também queria saber como eles reagiriam a notícia. Será que iriam gostar? Tomara que sim...

- Será que dá pra você parar com isso? - a voz de Kath soou preocupada nos meus ouvidos, me trazendo de volta para a realidade. - Vai acabar ficando tonta desse jeito.

- Eu estou bem, Kath - soltei uma lufada de ar, sem parar de me mover.

- Você está ansiosa - ela se levantou do sofá e caminhou na minha direção. - Não faz nem uma semana que você bateu a cabeça e teve uma concussão, garota. Ainda tá se recuperando e precisa ficar de repouso por mais uns dias. Não pode extrapolar - explicou, me segurando pelos ombros e me fazendo parar. - Você quer que eu te dê um calmante?

Franzi a testa.

Antes que eu tivesse a chance de responder, som de passos pesados e vozes masculinas soaram do lado de fora do apartamento. Em seguida, a porta foi aberta.