Not Steady

Fifteen

Not so good morning

O sol insistia em se tornar presente no meu quarto, mesmo com as cortinas fechadas ele dava o ar de sua graça para avisar que seria mais um dia quente e ensolarado em Hesperia e que deveríamos acordar logo ou iríamos nos atrasar.

O braço de Chris permanecia agarrado contra meu corpo, sorrio baixo e suspiro afastando meu corpo do dele e me levantando devagar.

- Alison... - ouço sua voz rouca choramingar enquanto me chama, o olho e o mesmo está fazendo fazendo um biquinho fofo.

Eu juro que ele é apenas uma criança gente.

Bom, na maioria das vezes e quando queria também.

- Diga, meu dorminhoco - rio baixo prendendo meu cabelo num coque.

- Volta pra cama poxa... Tava tão bom e quentinho nós dois agarradinhos - ele riu baixo se sentando na cama passando as mãos pelo rosto soltando um bocejo logo em seguida.

- Hoje é segunda, Vélez, temos aula e não podemos nos atrasar.

- A gente não pode fingir que estamos doentes?

- Os dois ao mesmo tempo doentes? - rio.

- É super normal isso acontecer, amor.

Pego meu travesseiro e jogo nele.

- Acorda logo, seu preguiçoso! E tome vergonha.

- Você fala como se eu não tivesse vergonha nenhuma, né? Eu sou a pessoa mais decente do nosso grupo de amigos, Ali.

Solto um riso alto e ele me olha indignado mas logo depois ri também balançando a cabeça.

- Aliás, seus seios cresceram ein... - ele diz molhando os lábios mordendo.

O olho confusa e só então me toco que na noite passada havia dormido sem camisa por conta do calor.

Sinto meu rosto esquentar e me viro de costas para ele. - Você é um grande safado, Vélez - pego minha toalha rapidamente e minhas roupas. - Vou tomar um banho e assim que eu sair você pode entrar.

- Não vamos mesmo fingir que estamos doentes?

- Anda, Christopher! - rio colocando a camisa saindo do quarto.

...

- Olha quem saiu do quarto toda sorridente - meu pai diz assim que eu desço as escadas e eu rio baixo.

- Sabe o que é isso, amor? Efeito do Vélez, nosso futuro genro - minha mãe fala rindo juntamente com meu pai e eu balanço a cabeça revirando os olhos.

- Como vocês sabem que ele está aqui...?

- Nós ouvimos os cochichos de vocês durante a madrugada e você só dá esse sorriso aí quando ele está por perto.

Aposto que se ele não tivesse se arrumando agora estaria aqui embaixo se vangloriando.

- Tudo bem, tudo bem, só não falem na frente dele ou ele vai ficar se achando - digo caminhando até os dois dando um beijo na bochecha de ambos.

- Mas vocês fazem um casal tão perfeito, minha filha... - minha mãe diz enquanto coloca um pouco de suco no meu copo.

- Somos apenas melhores amigos.

- Melhores amigos também podem namorar sabia? - meu pai diz se sentando a mesa.

- Eu concordo plenamente com você, Charlie, - Chris fala atraindo nossa atenção para ele. - mas até agora sua filha não me deu uma chancezinha.