Porque ao seu lado, eu consigo ter paz...

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Eu estava em minha casa em Alexandria, esperando Rick e os outros chegarem, inclusive Carl meu namorado que havia ido junto com os mesmos a dois dias atrás, já que ele era intrometido.


Pego um livro de HQ ao qual ele me deu e começo a ler, ficando entretida no enredo principal do mesmo.

Desde quando Carl gosta de HQ's românticas?
Penso eu soltando um risinho imaginando Carl lendo a HQ que se encontrava em minhas mãos.


Passou-se quarenta minutos e eu escutei Maggie gritando ao longe, alertando-me que os outros chegaram.


— Ok! Estou indo!! — digo eu me levantando rapidamente, jogando o livro encima da cama, correndo ligeiramente para a porta, abrindo a mesma e correndo sem ao menos fecha-la.


Corro o mais rápido possível e vejo o mesmo do outro lado do portão, descarregando algumas coisas com Daryl e seu pai, que estavam atrás de si.


O mesmo me vê e abre um sorriso, seu rosto se iluminando ao ver que eu estava correndo para vê-lo, porém no momento em que estou para dar outro passo para correr em direção ao mesmo, tropeço em um tronco de árvore, caindo de bunda na frente de Carl, sentindo minhas mãos arder em da queda, olhando para cima vendo o mesmo começar a largar os caixotes.


Pelo menos não cai de cara...
Penso eu sorrindo sem graça enquanto olhava minha perna arranhada enquanto sentia minhas mãos arderem.


Carl abandona suas caixas ligeiramente e segura em meu antebraço esquerdo, me ajudando a levantar.


— Desgraça... — digo eu sentindo uma leve dor na perna ao levantar, limpando o fundo do meu short e minhas mãos que estavam sujas de areia, vendo o mesmo olhar atentamente para mim, e como o conheço muito bem sei de cor o que ele queria fazer, então apenas o dei a liberdade de fazer. — Pode rir Carl. — digo eu e o mesmo explode em uma risada gostosa, me fazendo acompanhar o mesmo. — Doeu caralho! — digo eu esquecendo do ardor dos arranhões por um momento, vendo que aquele era um momento raro ao qual o mesmo estava compartilhando apenas comigo.

— Desculpa, mas não tem como não rir! — diz o mesmo quase chorando de rir, me puxando para perto dele, descansando seu queixo no topo de minha cabeça ficando um tempinho por lá, dando um beijo em minha testa ao parar de rir.




Olho para cima e vejo o mesmo me olhar com carinho. Colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha, logo após levando sua mão até meu queixo, segurando o mesmo me puxando para ficar com o rosto à altura do seu. Ou quase isso já que ele é bem mais alto que eu.


Baixando os olhos para meus lábios, Carl lentamente abaixa sua cabeça para me dar um beijo suave, começando por leves selinhos e acabando por me dar um beijo, terminando com uma mordidinha em meu lábio inferior, me fazendo sorrir para o mesmo, vendo ele sorrir de volta.




— Tava com saudade... — diz ele entrelaçando seus braços ao redor de mim, me abraçando apertado beijando minha bochecha.

— Mas foram só dois dias... — digo eu soltando um risinho, vendo o mesmo me olhar como se estivesse ofendido, mas na verdade estava só brincando.

— Como assim "só dois dias"? Eu estava morrendo de saudade e você aí numa boa? — diz o mesmo me fazendo rir.

— Claro, afinal sou independente. — digo eu dando língua para ele, que no mesmo momento estica a sua esfregando na minha. — Voltou de hilltop ou de um cabaré? Que é isso rapaz? — pergunto eu sentindo meu rosto queimar.

— Não gostou? Se não, diga, assim não faço mais.

— Eu não disse que não gostei... — digo eu e o mesmo dá um sorriso de lado.

— Depois fala de mim... — diz o mesmo rindo colocando um braço por cima do meu ombro, me levando até Rick e Daryl.


— A grandona aí vai ajudar a gente? — pergunta Daryl fazendo Rick e Carl rirem, porém eu apenas reviro os olhos, pegando apenas dois caixotes, já que não tinha a força de um homem.




Carl, Daryl, Rick e outros homens levam os suprimentos para dentro enquanto eu levo apenas duas caixas, me sentindo completamente inútil, porém gostando de ouvir os agradecimentos apesar de ter levado tão pouco.




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A noite, tomamos banho e nos deitamos.
Ele estava deitado reto de costas para a cama com um braço abaixo da cabeça e a outra ao redor de minha cintura, já que eu estava descansando com a cabeça deitada em seu peito esquerdo.


O mesmo deposita um beijo no topo da minha testa, depois um na bochecha e por último deixa um selinho em meus lábios.


— Eu te amo. — diz ele baixinho, fazendo um pequeno carinho em minha cintura com seus dedos.

— Eu também te amo. — digo eu sorrindo sem mostrar os dentes, fechando meus olhos sentindo o sono vir com tudo, me fazendo flutuar nos mais profundos sonhos.




Porque ao seu lado, eu consigo ter paz...


‧͙⁺˚*・༓☾ Fim ☽༓・*˚⁺‧͙

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora