Grávida🔞

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A três meses tenho sentido dores pelo corpo. Na cabeça, na coluna e as vezes nas pernas. De acordo com o médico, pode ser falta de sexo ou de exercícios físicos. Mas a questão é que, eu já testei os exercícios físicos, e acabou não sendo isso.

Agora tudo o que falta é saber se ele estava certo em questão às relações sexuais. Mas para minha infelicidade, tenho 90% de certeza de que é. Afinal já fazem 3 meses que eu engravidei de Carl, e por esse motivo ele acha que não devemos fazer mais nada até o bebê nascer. Ou seja, estou na seca há três meses.

Nos meus dias mais ocupados eu não ligo muito para isso, afinal chego cansada e vou diretamente dormir e descanso plenamente ao lado dele, mas há noites em que a vontade que dá é de subir pelas paredes.

"E se ele estiver inventando desculpas?" Esse pensamento me corrói na maioria das vezes, afinal nem todo homem continua amando a mesma mulher após descobrir que ela está grávida de si.


Após um certo tempo caminhando pelas ruas de Alexandria, decido parar de perambular por aí sem motivos, indo para casa.


— Urgh... Queria poder ir para além dos muros... Queria que esses zumbis desgraçados já estivessem todos mortos. — digo baixinho para mim mesma que estava entediada, olhando para o céu que já estava em tons laranja com rosa e azul para já cair a noite.


Sinto alguém segurar minha mão abruptamente, me assustando um pouco por causa do ato repentino, me virando rapidamente vendo que era Carl, o que me fez ficar séria por um momento. Ele ainda me mata.


— Você me assustou. — digo eu olhando para ele que sorri, levando minha mão aos seus lábios, depositando um beijo ali.

— Desculpa, não era a minha intenção. — diz abaixando nossas mãos, caminhando de mãos dadas comigo. — Sem nada para fazer hoje? — pergunta me olhando de cima, afinal o mesmo ainda era mais alto que eu.

— É... Queria fazer algo, mas todos estão me vigiando desde que descobriram minha gravidez, como se isso fosse alguma doença, então decidi apenas vagar por aí para pensar um pouco e observar as coisas.

— É, deve estar sendo entediante para você. Você normalmente nunca parava quieta. — diz ele soltando uma risadinha, lembrando de todas as vezes que ele me via ir e voltar todos os dias.

— Não é entediante, só... Diferente. É estranho não poder fazer as mesmas coisas que antes por precisar tomar cuidado por causa do bebê. — digo eu, meus olhos indo para minha barriga, vendo-o olhar para o mesmo canto.

— Não se preocupe, logo logo você irá voltar a ativa novamente. — diz ele e eu discordo no mesmo momento.

— Na verdade, não. Como mãe é meu dever cuidar do meu filho ou filha.

— Ah, é verdade. Finja que eu não disse aquilo. — diz ele concordando com a cabeça, me fazendo rir.


Chegando em casa, vou diretamente para o banheiro tomar banho para logo após jantar, afinal jantamos cedo para não prejudicarmos nossa saúde comendo tarde e dormindo logo em seguida.

Após tomar um banho longo, vestindo uma calça moletom frouxa e um moletom grande e aconchegante que mais parecia um vestido, vou para a sala, me deitando no sofá aconchegante, vendo que Carl também havia tomado banho, só que no outro banheiro no final do corretor, sentindo o cheiro de sabonete invadir a sala quando ele chega com os cabelos quase secos mas ainda um pouco úmidos e uma calça moletom frouxa e um moletom também.

O mesmo, assim que me vê deitada sobre o sofá, sorri enquanto engatinha até entre as minhas pernas, as separando enquanto se enfia no meio delas, seus lábios macios depositando um selinho sobre os meus, seu olho me fitando com profundidade quando ele solta um suspiro e esfrega seu nariz no meu em um beijinho de esquimó.

Levanto minhas pernas e as entrelaço ao redor de sua cintura, minhas mãos explorando seu pescoço e nuca, vendo-o olhar para mim por entre os cílios de maneira encantadoramente excitante.


— Quero evitar isso, mas tô com tanta saudade... — diz ele, seu quadril se ondulando para baixo, indo de encontro com o meu, me fazendo sentir seu membro bem acordado por dentro de suas peças de roupa, sua cabeça se enfiando no vão entre meu pescoço e clavícula, deixando beijos molhados no local, o que só aumentava minha necessidade por ele naquele momento.

— Não precisa evitar, só tem que tomar cuidado. — digo eu, minha respiração falhando enquanto sinto suas mãos explorarem meu corpo e seus lábios deixarem beijos quentes nos locais certos. — Carl... Por favor... — peço, não aguentando mais aquilo, necessitava dele ainda mais perto, precisava de mais. Muito mais.


Por conta da gravidez talvez, mas sinto que vou explodir apenas com seus toques.

Como se fosse morrer se não tivesse aquilo naquele exato momento.


Carl levanta um pouco meu moletom, apenas para acariciar meus mamilos, as pontas de seus dedos fazendo um trabalho muito bem feito no local, o que me fez gemer manhosamente.

Ele se levanta um pouco e me puxa junto com delicadeza, apenas para tirar as próprias roupas e as minhas, me deitando novamente no sofá cama em que estávamos.


Calmamente, ele segura seu membro, o pincelando contra minha intimidade, me instigando mais ainda, o que me fazia puxar suas madeixas de vez em quando.

E entrando em mim com delicadeza, sinto seus músculos contraírem. Se eu estava com tesão, imagine ele.

Como uma tortura, para mim e para ele, ele começa com o vaivém, devagar.

Gemia baixinho em seu ouvido toda vez que seu membro entrava, acertando meu pontinho frágil, sua voz rouca e seus batimentos acelerados contra meu peito me deixando em um estado completamente "apertado".


— Porra... — sussurra ele, sua voz rouca e baixa em meu ouvido me fazendo quase ver a galáxia através de suas vibrações. — É uma tortura não poder te foder até você ficar com as pernas doloridas... — mais uma vez, minha intimidade se contrai com o som de sua voz, mas desta vez a contração se mantém, sabia que estava perto, e ele também sabia, e por isso, aumentou o ritmo de suas estocadas, seu vaivém se tornando mais rápido, mas sem muita força. Era quase uma tortura inacabável, e era muito bom, não queria que acabasse de fato.


Nossos gemidos baixos sendo depositados aos ouvidos um do outro apenas nos excitavam mais, nos levando ao êxtase, um gemido arrastado saindo de seus lábios quando ele se libera dentro de mim, o que me faz dar um último puxão de cabelo no mesmo quando eu também chego ao meu ápice.


Nossas respirações descontroladas enquanto ainda estávamos nos braços um do outro, seu corpo se ajeitando encima de mim enquanto ele me olhava atentamente.


— Você está bem? Se sente bem? — pergunta ele, seus dedos tirando do meu rosto alguns fios de cabelo que estavam grudados devido a camada de suor que havia em meu rosto.

— Sim. Eu estou. — digo sorrindo, minha felicidade sendo emitida através disso.

— Que bom. — diz ele me dando um selinho demorado.


Ele se deita no sofá cama e eu me deito junto dele, meu rosto encima de seu peito e minha perna esquerda no meio das suas enquanto minha mão esquerda brincava com seus longos dedos.


— Achei que não quisesse mais dormir comigo. — disse eu, sendo honesta consigo.

— O que te fez pensar isso? - pergunta ele, parecendo um pouco ofendido.

— Eu não sei... Só tive medo de que não me quisesse mais por eu estar grávida, então presumi que estava dormindo com outra e por isso não queria ir para a cama comigo. — digo eu, evitando seu olhar, pois sei que se olhasse para o mesmo ficaria envergonhada por ter pensado tal coisa dele.

— Não sei de onde você tira essas suas imaginações, mas seja lá de onde for, simplesmente ignore. Você é perfeita, e eu não preciso e nem quero mais ninguém além de você e do nosso futuro bebê. — diz ele beijando o topo da minha cabeça. — Agora durma um pouco, eu vou dormir também. — diz ele fechando seus olhos e assim eu faço também, e quando achei que ele já tinha terminado, ele continua. — Durma porque mais tarde tem mais. — diz ele e eu sorrio, e sem olhar o seu rosto sinto que ele está sorrindo também.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora