Namorado

2.8K 116 15
                                    

Oiiiiiiiiiii meus chuchus❤️ tudo bem? Espero que sim!!😊❤️
Queria só fazer alguns avisos antes do capítulo, ok?
Primeiro, talvez esse possa ser um pouco curto já que não estou com muita criatividade hoje, mas vou tentar dar meu melhor.
Outra, o nome "Sofia", ao qual vcs vão descobrir do porque eu estar falando agora, foi em homenagem a amiga de infância dele que morreu (no caso, a filha da Carol).
E enfim, espero que gosteeeem!!🥰❤️
A pedido da Gabi_twd ❤️
Boa leitura!!❤️
___________________________________





Ando pela casa, meus dedos tocando os móveis enquanto todas as memórias que tenho guardada nela pairam pela minha mente.
Olhando a foto que está na minha frente, tenho a certeza de que as escolhas que fiz para minha vida foram as certas.
Carl e eu com nossa família construída, nossa filha, que agora está de maior, e nosso filho de 8 anos que a cada dia cresce um pouco mais também.

— Parecia que era ontem que ela ainda engatinhava pela casa toda e chorava quando batia a cabeça em algum lugar. — diz Carl, um susto vindo de minha parte, já que não havia visto que ele estava atrás de mim, me observando observar os quadros e tudo mais.

— Que susto! — digo eu dando uma batidinha em seu braço, o fazendo sorrir.

— Me desculpe minha bela dama. — diz ele se aproximando, rodeando seus braços ao redor de mim enquanto depositava um selinho em meus lábios, levantando a sobrancelha em um perceptível flerte, o que me faz sorrir também, então o dou outro selinho.

— Está a muito tempo me observando? — questiono me virando, passando os braços ao redor de sua cintura enquanto ele me puxava para mais perto.

— Não muito... — diz ele e eu o olho desconfiada. — Tá, muito. — confessa por fim, me arrancando uma risada. — É que eu não me canso de contemplar a sorte que eu tenho de ter você, sabe? — confessa ele, seu hálito quente batendo contra meus lábios, meu rosto esquentando enquanto eu enterro ele em seu peito.

— Tá me deixando com vergonha. — digo eu esfregando meu rosto contra seu peito, me enterrando mais nele para que minha timidez pudesse ir embora.

— Impressionante, depois de tudo o que já fizemos juntos, sozinhos entre quatro paredes, agora que você vem sentir vergonha. — diz ele com um sorriso malicioso no rosto, o que só me faz ficar com mais vergonha ainda, me fazendo dar um tapinha em seu peito.

— Eu disse pra parar, hm? — inflo minhas bochechas, o fazendo rir.

— Tá bom, tá bom, parei. — diz ele beijando o topo da minha testa. — Afinal, onde está Sofia? — pergunta ele e eu penso por um momento, tentando me lembrar do paradeiro de nossa filha.

— Ah, está no quarto, James veio vê-la e eles dois estão lá. — digo eu e no mesmo instante seu aperto ao meu redor afrouxa.

— Ah, não! Isso tem que ter limites! — diz ele se afastando de mim, seus passos sendo rápidos em direção ao quarto de nossa filha, o que me faz ficar preocupada. Convenhamos, pais são ciumentos, mas Carl? Ele age como se Sofia ainda tivesse 3 anos!


Puxo a manga de sua blusa e ele para de andar, seu olhar indo de encontro com o meu.

— Deixa a menina em paz, Carl! Ela não é mais nenhuma criancinha. Ela precisa ter todas as experiências possíveis e não vai poder fazer isso com você empatando tudo. — digo eu e ele me olha sério.

— Nunca a impedi de fazer nada, se é o que está insinuando, agora se ela quer dar pro namoradinho dela, debaixo do meu teto é que não vai ser. — diz ele se livrando do meu aperto em sua camisa, continuando a andar.

Honestamente... Acho que a criança aqui dentro é ELE.

Sem muita enrolação, ele abre a porta do quarto, e eu o acompanho, ficando escorada em seu braço que estava esticado para que ninguém passasse pela porta, vendo nossa filha aos beijos encima de James, seu namorado, o que o deixa de boca aberta.


— Pai?!

— Sogrão?! — dizem os dois ao mesmo tempo enquanto minha vontade de rir só aumentava, mas precisava me controlar naquele momento.

— Ok, ok, os dois para fora agora! Não quero nem saber de vocês dois namorando aqui dentro do quarto com a porta fechada a partir de hoje! — diz ele e Sofia me olha, me vendo revirar os olhos, os dois sorrindo para mim ao entender o que eu queria dizer com aquele ato.


"Chato..." Penso eu, vendo o casal de namorados saírem do quarto e irem para a sala.


Os dois se sentam no grande sofá cama que havia ali no local, Sofia indo rapidamente na cozinha apenas para pegar os dois últimos pedaços de brownie que eu havia feito durante a manhã, que era para ela e seu pai, mas em vez disso ela o dá para James.
Carl que estava assentado um pouco distante dos mesmos, porém no mesmo sofá, viu a cena e olhou para mim de olho arregalado enquanto apontava o dedo para a filha.


— Viu o que eu acabei de ver?! Ela deu o MEU pedaço pra ele! — diz ele, fazendo drama. — Desde que ela era pequenininha ela sempre repartia comigo!! Por que agora ela está repartindo com ele? — pergunta e eu reviro meus olhos, me retirando dali, vendo-o vir atrás de mim.

— Carl... — chamo, respirando fundo e pensando no que iria dizer para ele. — Olha, quero que ponha na sua cabeça que ela é de maior agora. Ela sabe a consequência de suas escolhas, e se ela fizer uma escolha errada, bom, estamos aqui para dar apoio se caso der merda, mas por favor, controle seus ciúmes, porquê isso acabará com seu relacionamento com ela. — continuo, o fazendo refletir um pouco para que ele possa aceitar isso de pouco a pouco. — Ela tem mais juízo que a gente. Veja, na idade dela eu já a tinha, ela não está grávida, e está se prevenindo. Pior ainda seria se ela já tivesse aparecido aqui grávida de alguém que a gente nem conhece. Por favor... Só... Pare de ciúmes bobo e aceite logo de uma vez o rapaz na nossa família. — digo eu por fim, e ele fica me olhando desconfiado.



"Que bom que se sente culpado agora, ciumento." Penso eu, me permitindo respirar normalmente após esse sermão.


— Tá... — diz ele apenas, e com isso já o entendo por completo, abrindo um sorriso, segurando sua mão, dando nela um beijo, o puxando para perto depositando um em seus lábios também.

— Obrigada. — digo eu o beijando mais uma vez.


Ele apenas sorri para mim e então voltamos para a sala, chegando lá James o olha e, com um pouco de receio, estica o braço, seu garfo mostrando um pedaço de brownie que ele havia guardado para, bom, como ele chama Carl, "Sogrão".

Carl vendo isso, o olha e olha para mim que estou em pé escorada à porta, sua boca se transformando em um biquinho.

— Tá... Eu o julguei mal... Me desculpe. — diz ele olhando para James que estava ao seu lado, Sofia me olhando com um sorriso enorme no rosto.

— Pare de sorrir assim, está parecendo o Coringa. — digo eu brincando com ela que fecha a cara e os dois homens riem. — Estou brincando meu amor. — digo eu fazendo uma caretinha, soltando um beijinho no ar para ela.

— Não precisa se desculpar, sogro, eu entendo seus motivos. E entendo que para você ela ainda deve ser um bebê. — diz ele rindo olhando para ela que dá língua para ele.



Após isso, chamo Sofia para andar um pouco comigo e seu irmãozinho e então deixamos os dois juntos por um momento. E quando voltamos, tenho quase a impressão de que ele começou a gostar mais do genro do que de mim.


Mas que bom que apesar de tudo ele enfim enxergou QUEM estava sendo imaturo aqui.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora