Concern

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Oiii pessoal, bom dia! 💖 Vim apenas avisar que esse capítulo não é hot ok? E perdoem qualquer erro ortográfico.

Avisos: cólica, TPM, período pré mestrual.

Espero que gosteeem 💖 logo logo irei trazer outro hot 😋

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— Bom dia. — digo entrando na cozinha com o cabelo totalmente despenteado e com um short de tecido fino que estava coberto por uma blusa de Carl.

— Bom dia. — respondem Rick e Michonne, parando a conversa e me encarando como se estivessem me analisando. — O que foi?

— Você tá bem? — questiona Michonne olhando para mim como se eu fosse um vaso que acabou de cair e quebrar.

— Por que a pergunta? — pergunto colocando um pouco de leite de vaca numa xícara grande.

— Porque você parece acabada. Isso para dizer o mínimo. — diz ela e eu reviro os olhos.

— Estou com uma cólica do cacete e Carl disse que sairia para pegar chocolate para mim e ainda não voltou. — digo me sentando em uma cadeira no meio dos dois. — Pelo tempo eu só espero que ele não tenha morrido. — digo sentindo um aperto em meu coração, meus olhos ficando marejados ao me imaginar tendo uma vida sem ele ao meu lado.

Menstruação é foda.

— Qual é, sabe que ele vai voltar. Só precisa esperar mais um pouco. — diz Rick consolando mais a si mesmo do que a mim, já que ele não conseguia sequer visualizar em sua mente o próprio filho morto.

— Tem razão, tem razão. — repito concordando com a cabeça bebendo mais um gole do leite.

Mais uma pontada aguda vem em meu ventre e eu faço uma careta. Honestamente, pouco me importa o chocolate, só queria que Carl estivesse aqui comigo para que eu pudesse perder um pouco do meu tempo com ele e ver se essa cólica maldita passava.

Termino de beber o leite e me levanto, colocando rapidamente a xícara na pia.

— Vá para o quarto, quando ele chegar avisaremos que você ainda está lá em cima. — diz Rick se levantando junto de Michonne e eu concordo com a cabeça, indo em direção ao quarto com rapidez, pois na minha cabeça quanto mais rápido eu chegar, melhor é.

Pego algumas hq's e começo a ler, me distraindo um pouco enquanto o tempo se passava.

>>>>> uma hora depois <<<<<

Carl ainda não havia chegado, isso estava me preocupando.
Me arrumo depressa e coloco duas facas por dentro do cinto da minha calça, junto a alguns cartuchos cheios e uma arma.

— Juro que te mato se você tiver morrido seu filho da puta. — digo alto para as paredes ouvirem, afinal estava sozinha.

Enrolo alguns panos nas minhas mãos para não machucá-las caso eu precise usar a faca e então desço, vendo que não tinha absolutamente ninguém na casa durante aquela tarde.
Porém, no momento em que abro a porta, uma mão a puxa com tudo, me fazendo voar para frente e cair de joelhos no chão.

— OHH FILHO DA PU- — meus lábios se calam no exato momento em que levanto meus olhos.

— O que você tá fazendo? Você não tava com cólica? — pergunta Carl estendendo a mão para segurar meu braço, me puxando de volta para cima para que me erguesse em meus pés.

Meus olhos marejam, porém antes que o mesmo perceba eu o abraço com força, meus braços rodeando seu pescoço em um abraço forte enquanto minhas pernas se cruzavam em seu tronco.

— Onde você tava? Eu fiquei preocupada! — pergunto com a voz trêmula, e percebo que ele notou isso pois ele solta tudo o que tinha no chão da sala ao entrar e se senta comigo no sofá, afagando meu cabelo com carinho.

— Desculpa. Te preocupei? — questiona ele depositando um beijo suave em meu ombro, minha cabeça respondendo um sim quando a balanço para cima e para baixo. — Foi mal, tive que pegar outro caminho pra chegar aqui, a estrada que normalmente pegamos estava cheia de andarilhos. — se justifica enquanto passava as mãos pelas minhas costas que se encontravam nuas pelo cropped que usava.

— Devia ter me dito que haveria essa possibilidade. — digo eu respirando fundo, sentindo a cólica voltar de pouco a pouco novamente.

Me preocupei tanto com este palerma que acabei por esquecer que estava nessa situação.
Ao ver que não parava quieta em seu colo, ele simplesmente geme em frustração.

— Porra... Vou lhe colocar logo na cama antes que eu queira fazer outra coisa. — diz ele se levantando comigo ainda agarrada a si.

Subindo escada acima ele abre a porta com apenas uma mão e entra no quarto comigo, me colocando sentada primeiro para retirar todos os objetos cortantes e a arma que estava em minha cintura. Talvez para não correr o risco de eu mesma me matar sem querer ao bolar na cama.

Ao me ajeitar na cama, ele enfia a mão no bolso procurando por algo.

— Eu não esqueci. — diz ele tirando de dentro do bolso seis bombons de chocolate, colocando-os em cima da cama, meus olhos brilhando ao ver tanga gostosura na minha frente.

— Você é o melhor. — digo animada, já pegando o bombom de chocolate com recheio de brigadeiro dentro, abrindo-o e dando uma boa mordida. — Hmm... Que saudade que eu tava disso. — digo em um gemido feliz, vendo Carl sorrir para mim.

— De nada princesa. — diz ele fazendo minhas bochechas corarem.

Pego um do mesmo sabor que o meu e entrego ao mesmo, vendo seu rosto confuso.

— Pra você comer oush, ou acha que eu te entreguei só pra ficar admirando? — questiono apontando para o bombom, vendo um sorriso crescer em seu rosto.

— Valeuu. — ele diz já abrindo e comendo. — Sabe, acho que vou amanhã de novo. Ver você toda preocupadinha fez meu coração palpitar de felicidade. — diz ele e eu solto uma risada.

— Nem um pouco convencido graças a Deus.

— Vai dizer que não ficou? — ele questiona com uma sobrancelha arqueada e um sorriso desafiador no rosto.

— Não é isso Carl. Sabe que o mundo de agora não está para brincadeiras, não ouse brincar com a morte. — digo séria, olhando para meus dedos com a cabeça baixa.

Seus dedos tocam levemente meu queixo, me fazendo olhar para cima e encarar seu olho.

— Eu juro que não vou morrer até encontrar um lugar verdadeiramente seguro para você, Judith, Michonne, meu pai e eu vivermos. — diz ele convicto, me fazendo apenas concordar consigo. Afinal, eu também tinha esperança em suas palavras. — E até você me dar um filho também. — diz ele me fazendo rir e jogar uma almofada nele, que apara sem nenhuma dificuldade.

— Idiota, olha que tempo bom para ter filhos não é? — digo rindo e continuando a comer o chocolate.

"Não que isso seja uma má ideia" Penso ao lembrar de como Carl é na cama.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora