Perdidos | Part 1

3.4K 147 32
                                    

Era plena segunda-feira quando eu, por acidente acabei me perdendo do grupo junto com Carl, que por me seguir a todo canto que eu vou acabou se perdendo também e que, no momento está com raiva de mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era plena segunda-feira quando eu, por acidente acabei me perdendo do grupo junto com Carl, que por me seguir a todo canto que eu vou acabou se perdendo também e que, no momento está com raiva de mim.
Mas honestamente não acho que eu seja a culpada. Apesar de ter me perdido, não o pedi para vir atrás de mim.



O mesmo estava na casa velha a qual estávamos passando a noite e, como era meu dia de caçar, resolvi apenas sair sem dizer para onde iria. Afinal mesmo se eu o fizesse, ele não me ouviria pelo simples fato de estar zangado demais para me ouvir.
Me afasto um pouco da casa, afim de caçar e de sair um pouco daquela zona de desconforto.
Honestamente não tem sido fácil ter que ficar calada nesses dias. Mas como não quero causar incômodos, afinal não fui criada e educada para isso, acabei me afastando um pouco mais do que deveria.
Acabo por achar um rio, e dentro dele, muitos peixes. Grandes, médios, pequenos. O importante era que eram peixes, eram a única coisa que tinha no momento para nos sustentar. Pelo menos até acharmos o grupo.
Pego meu arco e minha flecha, mirando calmamente para um dos peixes abaixo de mim, acertando-o em cheio, fazendo o sangue se espalhar na água, miro em outro e o acerto também, e assim faço com mais dois, acabando por pegar quatro peixes, tirando as flechas de dentro de suas barrigas, colocando-os dentro de uma cesta a qual havia levado em meu braço. Porém, ao olhar para um lado e para o outro, acabo por não decifrar para qual lado fica a cabana onde eu e Carl estamos a ficar por enquanto.
Meu coração acelera, ao ponto de eu quase desmaiar naquele exato momento, não acreditava no que estava acontecendo, ou melhor, não queria acreditar.




– Não acredito que eu me perdi de novo... – digo eu para mim mesma, quase tacando minha cabeça em uma árvore. A vontade que eu tinha agora era de me matar. Mas é como minha mãe sempre dizia "Tudo pode piorar". E é verdade, afinal, mesmo se eu não me matar nesse momento por estar com completo ódio de mim mesma, sei que mais tarde virá algo ou alguém e me fará esse favor.







 E é verdade, afinal, mesmo se eu não me matar nesse momento por estar com completo ódio de mim mesma, sei que mais tarde virá algo ou alguém e me fará esse favor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava na casa a qual S/n e eu estávamos compartilhando.
Honestamente, não estava com raiva dela, apesar de ela ter sido um pouco idiota e ter feito com que eu ficasse distraído, fazendo tanto com que eu quando ela nos perdêssemos.
Apesar disso, não estou com raiva. Apenas estou evitando-a pois, mesmo ela estando me distraindo, dava muito bem para que eu prestasse atenção a cada passo do grupo. Então, tecnicamente o culpado sou eu por ser a caixa da leseira e deixar me distrair facilmente.
Durante um tempo fico pensando, quando percebo que a casa está em repleto silêncio, o que me faz ficar em completa suspeita. Pois mesmo S/n não falando comigo, nunca há completo silêncio entre nós.



– S/n? – chamo eu, ouvindo apenas o som da chuva, começando a descer em grande quantidade do céu escuro e nublado. Vejo algumas pegadas começando a serem apagadas porém, pelo tamanho dos rastros já consigo identificar quem é. Era ela, só podia ser ela.
Ligeiramente começo a pegar algumas coisas para defesa pessoal, uma faca uma arma e o carregamento.
– Por favor... Esteja bem... – digo eu torcendo para que a mesma estivesse bem, pois afinal, apesar de tudo, não conseguia ficar sem a mesma. Não se era uma coisa que eu podia explicar com palavras, era algo... Profundo.
Era simplesmente um instinto de proteção.
Quando estava perto dela a única coisa que sentia era vontade de protege-la. Das pessoas... Dos walkers... Enfim, desse novo mundo, que, se tornou tão perigoso e sombrio.




Acabo por gritar algumas vezes, na intenção de chamar a atenção da mesma se ela estivesse por perto, mas acabo por chamar é a atenção de três zumbis, que vem para cima de mim. E para não acabar com a munição da arma rapidamente, pego uma pedra grande que havia ali, acertando um dos zumbis o derrubando logo após, esmagando sua cabeça logo após com uma pisada forte do meu pé, fazendo assim também com o segundo e o terceiro.
Já estava acostumado com isso então, tecnicamente isso era moleza.
Decido ir um pouco mais além, me afastando mais da casa onde estávamos "abrigados".
Encontro um rio ali, coisa que me surpreende, já que não sabia que durante todo esse tempo tínhamos uma fonte de comida e água a alguns quilômetros de nossa casa.
Ali perto do rio, tinha um grande pé de maçã.
Me subo no mesmo, tirando três maçãs para comer, já que não iria encerrar minhas buscas até que a encontrasse.
Como duas maçãs e a outra guardo na pequena mochila que trouxe em minhas costas, me escorando contra o grande pé de maçã que estava ali.
Seus galhos grandes e fortes me protegiam da chuva forte que caia, mas para ser honesto não estava preocupado com isso no momento.





A única coisa na qual eu conseguia pensar no momento era Eu vou te encontrar S/n, nem que seja a última coisa que eu faça nesta terra, mas eu juro que eu vou te encontrar, e eu juro que nunca mais vou te largar.
Penso eu lembrando do rostinho sorridente da mesma que, sempre fora legal comigo e os outros do grupo, pois diferente de mim a mesma não era de reclamar ou ficar chorando por nada.
Honestamente, acho que ela me ensinou mais do que a própria vida nesse mundo.
Obrigado... Por ter me ensinado tudo... Mas principalmente, por ter me ensinado a amar...





Continua...

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora