Jealousy 🔞

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— O que caralhos eu já disse sobre dar liberdades ao Ron? — a voz de Carl deixa claro sua impaciência, o que fazia minha própria paciência ir por água abaixo.

— Qual é Carl, estávamos em público! Não fizemos nada demais a não ser conversar! — digo me pondo em sua frente, minhas bochechas se inflando de raiva enquanto as suas ficavam vermelhas pela sua ira.

— Eu não ligo se estavam em público ou não, não gosto de sequer imaginar vocês trocando palavras e sorrisinhos juntos. Além de ridículo só retrata o quanto seu nível baixou. — quase cuspindo as palavras, ele cresce para cima de mim, meus olhos entregando o quão triste eu estava ao ouvir tais palavras sendo proferidas por ele.

— Não acredito que disse isso de mim. — me afasto de si, seus olhos piscando rapidamente enquanto seus lábios abriam e fechavam rapidamente, procurando algo em sua mente para dizer.

— Me desculpa... Eu-

— Não, Carl, você já falou o suficiente, agora vai ouvir. — levanto a voz, a mesma embargada enquanto uma lágrima caia de meu olho. — Eu não sei o que se passa nessa sua mente de merda, mas eu nunca, absolutamente NUNCA teria coragem de sequer ao menos pensar em lhe trair, mas dizem que as pessoas vêem nas outras o reflexo de si mesmas, então se acha que eu sou como você está mais que enganado. — aponto o dedo em seu rosto, minha mão coçando para esbofetear algo.

— Eu nunca teria coragem de trair você, — sua testa franzida em confusão fazendo com que ficasse claro que dessa vez, ele estava sendo cauteloso com as palavras, coisa que ele devia ter feito antes. — Não estaria aqui me mordendo de ciúmes se quisesse lhe trair, com certeza estaria por aí provando que consigo fazer o mesmo que você.

— Ainda está falando como se eu estivesse lhe traindo. — penso por um momento em todas as suas palavras, e só então percebo. — Não, espera... Você está com ciúmes de mim?! — a raiva antes existente se transformando em borboletas em meu estômago, minhas bochechas corando ao me lembrar de sua raiva de antes ao só citar o nome de Ron.

— Por que acha que eu disse tudo aquilo? — questiona, franzindo as sobrancelhas em dúvida.

— Eu não sei, você sempre briga comigo se eu falar com qualquer rapaz. — dou de ombros, me colocando a sua frente novamente, suas mãos segurando as minhas.

Lentamente, ele levanta minhas mãos, deixando um beijo nas duas enquanto seus olhos me olhavam gentis.

— Resolveu ser gentil agora, princesa? — ainda com o pé atrás, questiono, para ver sua reação e resposta.

— Me desculpa. — diz me puxando para perto, seus braços me acolhendo em um abraço apertado e aconchegante. — Não gosto de imaginar você flertando ou algo do tipo com outra pessoa a não ser eu. — seus lábios depositam um beijo em minha bochecha, seguido de mais alguns, até chegar em meus lábios. — Gosto da idéia de tê-la só para mim. De somente eu poder toca-la... Beija-la... — diz me dando vários beijos, seus lábios indo em direção do meu pescoço, me fazendo arrepiar e prender a respiração por um momento, seus lábios se afastando de minha pele apenas para terminar sua fala. — Excita-la...

Diz por fim, seu olho me olhando atentamente enquanto suas mãos passearam de minha cintura para minha bunda, apertando a mesma com força, me puxando para si, minha perna direita indo para o meio das suas enquanto sua respiração ficava descompassada, as veias de suas mãos saltitando enquanto ele apertava minha carne, puxando meu corpo para mais perto do seu, minha coxa roçando contra seu membro já bem desperto por dentro de sua calça jeans.

Seus lábios me beijando, meu fôlego indo embora junto com todo meu auto controle, um fervor crescendo dentro de mim, vindo da ponta de meus pés ao meu ventre, minhas pernas se enfraquecendo com a sensação inebriante.

— Você quer...

— Quero. — digo por fim, seus lábios vermelhos e inchados sendo a última visão, antes de ele se abaixar e me pegar no colo, minhas pernas se entrelaçando em sua cintura enquanto ele nos levava ao quarto.

Chegando lá, ele me põe no chão por um momento, apenas para se livrar de minha roupa, tirando também a sua, me pegando de novo no colo, me prensando contra a parede, a cabeça de seu pau roçando em minha entrada, me fazendo soltar um gemido sôfrego, sua cara se contorcendo em puro prazer ao sentir minha entrada apertada e molhada a sua espera, seus lábios indo de encontro aos meus por um breve momento, dando uma leve mordida ao terminar o beijo.

E lentamente, ele entrou, um gemido rouco de alívio e tesão saindo do fundo de sua garganta, me fazendo apertá-lo ao seu redor, mais um gemido vindo de sua parte, fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

— Gosta de me ouvir gemer, é? — pergunta, uma estocada certeira me fazendo perder mais um pouco do resto de força que ainda tinha. — De me ver implorar pra mergulhar em você? — dessa vez uma mais forte, arrancando um gemido sôfrego de minha parte, a leve camada de suor em meu corpo comprovando o quão torturantemente bom aquilo estava sendo.

— Carl... — chamo seu nome, minha respiração descompassada e meu corpo que já estava ficando mole avisando que eu não iria durar muito tempo, assim como ele, que aumenta sua velocidade, seu quadril indo e vindo rapidamente enquanto seus lábios estavam abertos, sem emitir som algum, como gemidos mudos, meus quadris se ondulando ao encontro dos seus, fazendo com que tenhamos mais contato, o som erótico de seu quadril batendo forte contra o meu enquanto seu pau ia e vinha com facilidade em minha intimidade encharcada fazendo com que toda a excitação do momento aumentasse.

E então, após mais algumas estocadas certeiras em meu interior, chego ao êxtase, apertando-o durante longos minutos, minutos esses que ele usou para acelerar o ritmo de suas estocadas, chegando assim ao seu clímax, um gemido rouco saindo de sua garganta enquanto ele retirava seu membro para não gozar dentro, seu esperma sendo jogado na parte externa de minha intimidade, dando assim uma visão libidinosa aos nossos olhos.

Como um cavalheiro, ele me leva até a cama finalmente, me deitando lá, se deitando ao meu lado em seguida, seu olho me fitando com ternura.

— Me desculpa. — pede mais uma vez, colocando sua cabeça entre a curva do meu pescoço, fazendo manha.

— Eu te desculpo. Mas pra isso tem que prometer que vai confiar em mim. — estico o mindinho para ele, para fazermos uma jura.

— Não é em você que eu não confio. — resmunga, seus lábios se formando em um bico.

— Eu nunca vou deixar, antes disso acontecer eu já vou ver colocado ele em uma cova. — digo, esticando mais ainda meu mindinho, vendo um sorriso crescer em seu rosto.

— Ok, você venceu. Fechado. — seu mindinho cruza com o meu, me fazendo sorrir enquanto olhava seu rosto sereno.

Espero que ele seja bom com promessas.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora