𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍

Idiot | Part II 🔞

— Tentando morrer asfixiada S/n? — pergunta Michonne vendo eu por uma sacola na cabeça, porém a amarrando um pouco longe dos meus olhos.

— Isso se chama hidratação, porquê diferente de você eu posso estar num apocalipse mas isso não me impede de me cuidar. — respondo e ela me imita fazendo careta.

— Bom, não fique muito tempo com isso na cabeça. Se Carl ver vai implicar com você, com certeza.

— Ele que se lasque, se não quiser me ver que tape o único olho que ainda lhe resta, se não eu lhe dou um soco bem dado. — de repente minha raiva aflora.

Não tinha nada contra Carl, nunca tive, mas ele por algum motivo amava me humilhar, seja como fosse.

— Vou lá pra cima. — digo eu indo em direção ao quarto que dividia com a belezura sobre a qual estávamos falando agora a pouco, vendo Michonne balançar a cabeça e sair também, indo para outro canto da casa.

Pego uma das minhas fitas junto com os fones de ouvido que estavam no bolso da minha calça cargo, coloco a faixa 7 e começa a tocar Into It de Chase Atlantic. Subo em total silêncio até o quarto e entro da mesma maneira, não estava a fim de chamar a atenção de Carl para a minha pessoa, principalmente estando com uma sacola na cabeça, embora para a minha total desgraça no momento em que entro no quarto Carl olha para mim.

— O que diabos você está fazendo olhando as minhas coisas? — questiono tirando os fones de ouvido com rapidez, vendo que ele escutava minha outra fita com músicas do The Weeknd.

— Então é isso o que você escuta? — questiona ele e eu sinto minhas bochechas esquentarem como uma brasa, porém mantenho minha compostura e puxo minha fita de suas mãos. - Acha que eu não sei a tradução?

— Estou pouco me fudendo para o que acha, Carl eu nunca mexi em nada seu! Por que você não consegue manter o que é meu privado também?! — quase grito, chateada com a sua intromissão. Nunca liguei muito para nada, mas se alguém mexe em algo meu sem a minha permissão achando que tá na casa da mãe Joana eu viro um bicho.

— Tá de TPM? Se quiser eu te dou um dos meus chocolates pra alivi-

— Eu não quero chocolate Carl, eu só quero que assim como eu respeito seu espaço pessoal você também respeite o meu! — digo por fim guardando as duas fitas e meu fone de ouvido agora numa caixa que eu tinha com um cadeado, trancando as mesmas e deixando-as perto da parede do outro lado da cama.

Me viro com pressa para tirar a touca e ir ao banheiro lavar meu cabelo para tirar o produto que estava nele, porém não havia notado que Carl estava atrás de mim, e ao me virar sem querer nossos lábios acabam colidindo, meu corpo se desequilibrando quando afasto abruptamente meu rosto do seu.

Por sorte talvez, ou por ele ter um bom reflexo, coisa que eu não sei, mas ele consegue me segurar a tempo de cair, suas mãos encontrando a minha cintura e me puxando para si com força, fazendo meu peito colidir com o seu enquanto nossos rostos estavam a milímetros de distância.

Mas eu estava em completa dúvida. Por que meu coração estava batendo tão rápido? Mas ainda mais importante. Por que ele estava olhando para os meus lábios? E por que eu queria que ele continuasse ali, daquele jeito?

Talvez pela emoção do momento, talvez porquê eu verdadeiramente quisesse aquilo, eu não sei. Só sei que por impulso minha cabeça vai para frente antes que meu cérebro tivesse tempo de raciocinar, meus lábios se juntando aos seus mais uma vez.

Dessa vez, porém, ele é recíproco. Seus lábios se abrem um pouco mais e se encaixam com os meus, uma sensação quente e fervorosa atravessando meu estômago enquanto suas mãos apertavam e marcavam a minha cintura enquanto me puxavam para mais perto dele. Sua língua pede passagem em minha boca, e como sou uma boa menina cedo o espaço que ela queria, devolvendo tudo na mesma intensidade, sentindo-o andar para frente enquanto eu dava passos curtos e rápidos para trás, afinal diferentemente de mim ele era bem alto.