Notas da autora: Oiie pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim😊, enfim, vou logo parar de enrolação né kkkkkk.
Talvez o capítulo de hoje saia um pouco mais curto, mas é pq eu queria fazer algo meio sad hoje (e nem me perguntem o pq, pq nem eu sei pra ser sincera). Enfim, se o capítulo for muito curtinho me desculpem é pq eu tô sem criatividade e queria testar uma coisa nova hoje. Mas parando de atrapalhar a leitura de vocês, bora lá pro capítulo né kkkkk.Boa leitura♡
________________________________________________Negan e seus homens estavam atacando a cidade, jogando bombas e atirando para todos os lados. O caos era perceptível de longe aos olhos. Carl havia salvo a maioria das pessoas de Alexandria as mandando para o canal de esgoto.
A idéia de entrar em um esgoto não me foi muito agradável de primeira, mas entre morrer e ficar fedorenta, prefiro a segunda opção.
Eu estava tentando acalmar as pessoas que estavam à minha volta, oferecendo consolo para aqueles que perderam entes queridos e acalmando aqueles que estão em choque, sendo o "ombro amigo" de todos que estavam precisando naquele momento.Carl se senta abruptamente, parecendo estar sentindo dor ou algo do tipo, me preocupando.
Saio delicadamente de perto de uma mulher que estava se lamentando, pois ela acabara de perder o marido, a dando um aperto na mão antes de solta-la, vendo a mesma tentar dar um sorrisinho mesmo em meio às lágrimas. É realmente muito ruim ver alguém nesse estado...
Vou em direção à Carl e o mesmo me olha com os olhos arregalados, como se eu quase o tivesse pego fazendo algo inapropriado.
Porém o que vejo é o mesmo baixando sua camisa rapidamente.– O que houve? – pergunto eu olhando preocupada para ele, pondo minha mão em concha segurando sua bochecha.
– N-Não é nada... – gagueja ele desconfiado, porém sua farça é evidente quando o mesmo cerra os dentes e puxa o ar entre os dentes, franzindo as sobrancelhas em claro sinal de dor.
– Carl, eu preciso que você me diga o que aconteceu. – digo eu séria, quase autoritária.
Ele fica calado por um tempo, talvez pensando, ou talvez só decidindo como iria me contar seja lá o que fosse.
– Primeiro quero que me prometa uma coisa, para o bem do bebê. – diz ele, se referindo à minha gravidez. Apenas respiro fundo, fechando os olhos e contando até dez, abrindo-os em seguida, acenando positivamente com a cabeça. – Ok... Olha, eu não queria lhe deixar triste com essa notícia... Na verdade... Eu nem queria lhe contar, mas como você é muito persistente, não vejo outra escolha... – diz ele, e só com aquelas palavras meu coração começa a apertar e meus olhos a se encherem de lágrimas.
– Por favor... Carl... Não me diga que... – no exato momento em que eu iria terminar o mesmo desvia o olhar, me levando a ter certeza.
– Me desculpa... Por favor me desculpa... – diz ele, segurando minha mão, suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
– Quando isso aconteceu? Porque não me disse antes? Porque isso aconteceu logo agora? – pergunto eu sentindo as lágrimas que estava prendendo segundos atrás rolarem pelo meu rosto. Tá, talvez não conseguisse cumprir a promessa que fiz a ele...
– Eu fui salvar alguém... Havia alguns walkers no caminho e eu não... Eu não consegui... – diz o mesmo fazendo uma pequena pausa. – Era isso ou arriscar a vida de alguém que poderia ser útil. – diz ele e eu o olho incrédula de raiva.
– Mais você é útil! – exclamo eu alto o suficiente para que todos ali ouvissem, sentindo mais lágrimas caindo, porém ao invés de brigar com o mesmo, me jogo em sua direção, o abraçando forte, sentindo o mesmo enterrar seu rosto na curvatura de meu pescoço, abraçando com força a minha cintura enquanto eu chorava feito uma criança agarrada ao mesmo que chorava, porém em silêncio. Sabia que ele estava tentando amenizar a minha dor com aquilo, mas nada faria com que aquele sentimento diminuísse.
– Você vai ficar bem... Meu pai e Michonne vão cuidar de você... – diz ele, sua voz trêmula por causa do choro. – Você... Vai ver nosso filho nascer e crescer... Vai cuidar dele, ver ele dar seu primeiro passinho...
– Mas ele não vai ter a quem chamar de pai... – digo eu, mais lágrimas se formando em meus olhos, caindo com tudo de meus olhos.
– Sobre isso... Eu... Eu queria que você achasse outra pessoa... – diz ele e eu nego com a cabeça. - S/n, por favor... Com ou sem mim, eu quero quero que você seja feliz... – diz ele dando um beijo em minha testa.
– Ser feliz? Como eu vou ser feliz sem você? – pergunto eu, sentindo um vazio enorme em meu peito.
– Você vai achar uma forma de ser feliz... – diz ele por fim, mas no fundo, eu sei que não importa quanto tempo se passasse, eu nunca iria esquecer o mesmo, ou ser feliz sem ele. Eu poderia até fingir... Ou a dor poderia diminuir um pouco, mas só um pouco...
Após alguns minutos agarrada ao mesmo chorando e soluçando, vejo Rick se aproximar com outros do grupo, que logo se afastam os deixando sozinhos e me levanto, deixando-os conversar em paz também.
Após alguns minutos ouço a voz de Rick trêmula, com certeza estava chorando também.
Após certo tempo ouvimos tudo ficar quieto lá encima e então alguns de nossos homens vão lá para checar, voltando depois dizendo que estava tudo ok.
Rick e Michonne levam Carl para uma casa e eu acompanho.
Rick conversa com ele por um momento enquanto Michonne e eu estamos na porta. Logo após vai Michonne. E por último, eu.– Vamos dar um pouco de espaço para vocês... – diz Michonne puxando Rick que parecia perturbado com tudo, mas por um lado eu o entendo.
– Ok, obrigada... – digo eu dando um sorriso mínimo, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, sentindo meus olhos arderem novamente quando olhei para o mesmo. Seu rosto doce e meigo agora parecendo cansado e doente. – Eu... Eu queria que isso fosse apenas um pesadelo... – digo eu cobrindo meu rosto com as mãos, sentindo mais lágrimas caindo de meus olhos.
– Eu também queria... Mas não se preocupe... Apesar de tudo, você vai ficar bem. Porque você é forte. – diz ele se sentando, me puxando para seu colo para me dar outro abraço. – Eu te amo. – diz ele olhando em meus olhos que estavam coberto por lágrimas, assim como os seus.
– Eu também te amo Carl... E sempre vou te amar... – indagou honestamente. Não havia mais ninguém, no mundo com quem eu quisesse ficar. A não ser ele.
Ele segurou meu queixo com delicadeza, sorrindo em meio às lágrimas e então ele me beijou devagar e eu senti uma lágrima cair em mim, mas eu continuei ali, fingindo que era só mais um desses pesadelos que me fazem acordar desesperada, só que, dessa vez, não. Dessa vez era real. Dessa vez ele estava indo embora de verdade. E dessa vez eu não poderia fazer com que ele ficasse...Após um tempo o mesmo se afasta, dando um último beijo em minha testa.
Eu sabia que aquele era o nosso último adeus. E com isso, me levantei, dando-lhe um último beijo na testa e dizendo um último "Eu te amo".
Antes de sair pela porta e ouvir um tiro ser disparado.
Aquilo doeu.
Saber que ele já se foi.
Saber que aquela tinha sido a última vez.
O último beijo.
O último abraço.
O último eu te amo.
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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍
Fanfiction𝐕𝐞𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐞𝐫𝐠𝐮𝐥𝐡𝐚𝐫 𝐧𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐫 𝐝𝐚 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐨𝐬 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐭𝐚̃𝐨 𝐚𝐦𝐚𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐫𝐥 𝐆𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬❤ 𝐀𝐓𝐄𝐍𝐂̧𝐀̃𝐎!! ◍݂𝅄ׁ🌷᜔ׁ໋・─⭑ 𝐏𝐋𝐀́𝐆𝐈𝐎 𝐄́ �...