Brothel | Part 1🔞

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Notas da autora:
Conteúdo sexual, sexo explícito, prostituição🔞.

Imaginem o Carl do final da 7ª temporada.
E se imaginem mais maduras.
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Era uma tarde de sexta-feira, toda a Alexandria estava calma, apenas algumas pessoas passando aqui e acolá dando bom dia umas para as outras, alguns rapazes olhando maliciosamente para a garota de lindos cabelos que passava pelas ruas da cidade entregando seu mais belo sorriso e dando um bom dia a todos que via.

Seu corpo belo e seu rosto esplêndido eram muito populares, mas não era apenas ali, afinal, por azar do destino talvez, sua reputação não era muito boa já que trabalhava nas casas de prostituição desde seus 13 anos de idade.
Seu rosto encantava os jovens e seu corpo os excitava como uma dose dupla de viagra, deixando qualquer um a mercê de seus charmes. Mas como tudo que é bom, sempre tem um lado ruim. Afinal, as mulheres da mesma idade que ela a invejavam, a ponto de quererem mata-la, porém nunca o fizeram, pois sabiam que se chegassem a fazer tal ato a fila de Vingadores não iria ser pequena.

Seus olhos vasculhavam a cidade com cautela, suas pupilas indo de um lado para o outro enquanto a mesma seguia em direção a casa de prostituição que haviam feito em Alexandria. Por sorte o lugar não tinha tanto movimento quanto tinha quando o mundo era normal. Então o seu "trabalho" não era tão difícil.
Enquanto ela chegava perto do seu destino, viu do outro lado da casa madeixas escuras e um chapéu de Sheriff, no mesmo momento, a curva dos lábios da mulher se arqueou.

- Eu já sei que você está aí Carl. - revela a garota, uma gargalhada sendo engolida pela mesma enquanto vía o "Sheriff" sair do seu local com um sorriso bobo no rosto, parecendo ter visto um anjo passar em sua frente. - E esse sorriso bobo? É porque está me vendo? - indaga a menor com um sorrisinho malicioso no rosto em provocação, afinal, sabia que o mesmo tinha uma queda livre enorme por ela, mas não admitia por vergonha.
Ah, pobres virgens. Achando que uma declaração é a coisa mais vergonhosa do mundo.

- E-Eu não preciso ver você para sorrir sabia? - gagueja tentando justificar seu sorriso.

- Eu sei. Mas não esse sorriso. Esse sorriso aí não é compartilhado com qualquer um. Diga-me que estou errada. - arqueio a sobrancelha, meus olhos o fitando sem desviar, vendo o rubor bem evidente em suas bochechas, o mesmo pigarreando, coçando os cabelos de sua nuca enquanto a mulher quase podia ouvir seus batimentos cardíacos rápidos, um pensamento indecente lhe vindo à mente ao pensar se seu coração bateria forte quando terminassem uma bela foda. Porém ela apenas se aproxima do Grimes e deposita um beijo em sua bochecha. - Preciso me preparar Grimes, tenho trabalho a noite. - se afastando do mesmo, ela dá um passo, porém é parada pela voz do rapaz atrás de si.

- Mas a gente tá num apocalipse. O que você ganha trabalhando? Mantimentos? - interroga com um tom de voz brincalhão, porém o olhar que recebe em volta é de quase um parabéns. - Tá brincando comigo? E o que você faz aqui? Limpa? Põe o vinho? - a virando para frente, ele encara o rosto da menor que estava agora cara a cara com ele completamente séria. Qualquer um que não a conhecesse, pela sua cara não iria adivinhar logo de primeira, mas como ele sempre a observara, sabia bem o que aquele rosto tinha a dizer. E para a triste conclusão daquele pensamento ela não o consegue olhar nos olhos, desviando o olhar do jovem homem para o chão. Seus braços se soltando das mãos dele. - Porque? Porque faz isso? O que te dão já não é o suficiente? Ou simplesmente te satisfaz transar com as pessoas e ser chamada de cadela? - seu rosto enfurecido demonstra muito bem a razão dela não o ter contado isso antes.

- Não está no direito de me dar bronca ou me insultar! - alterando a voz, ela responde, seus olhos cheios de lágrimas causadas pela raiva repentina que sentiu ao ouvir tais palavras sair da boca do rapaz ao qual tanto tempo havia sido doce consigo. - Eu não preciso que você me entenda. E eu não quero discutir sobre isso com você. Minha consciência já está pesada o bastante para ter mais uma pessoa me julgando. Ainda mais essa pessoa sendo você. - limpando as lágrimas, ela olha para o lado, seu cérebro dizendo para não ficar com raiva do rapaz, afinal não era culpa dele. Ele não sabia.

- O que a gente faz? - indaga ele, seus pés dando passos curtos para se aproximar um pouco mais da menor. - Digo, para você parar de ter que vir aqui. - sua mão rapidamente sobe apenas para apontar para o local atrás dela.

- Não tem como sair. Eu sou escrava desse filho da puta a anos e ele só tira a que dormir com apenas um cara por um mês, porque ele acha que é "amor verdadeiro". - fazendo aspas com os dedos, ela zomba, seu coração ficando triste pois, sabia que se o que aquilo fosse verdade ela não iria sair tão cedo daquele mufunfo velho.

- Porque ele acha que amor tem a ver com sexo? - agora que ele perguntou... Qual é realmente o porque dessa lógica?

- Eu também não sei. Mas acho que quando você consegue entregar seu corpo e alma num momento tão íntimo para apenas uma única pessoa, isso se torna de alguma forma amor. Afinal, que tipo de pessoa gosta de dividir o companheiro ou companheira com outra pessoa? - pensando um pouco, essa resposta me saiu, afinal era verdade. Quem ama de verdade sempre sente ciúmes, nem que seja um pouquinho.

Voltando de meus pensamentos, meus olhos finalmente conseguem o encarar, vendo-o já me observando atentamente enquanto seus lábios abriam e fechavam repetidas vezes, como sinal de que algo tinha que ser dito.

- Eu venho hoje a noite. - quase tendo um ataque, quando profere essas palavras, suas bochechas de rosa ficando vermelhas como suas cerejas.

- Obrigada pela consideração Carl, mas eu não posso deixar que faça isso. Ainda mais sendo sua primeira vez. Não quero que tenha pena de mim. - raciocinando melhor e pensando em toda a questão, digo.

- Não seria feito por pena. Eu quero isso. Eu quero você. Por inteira. Inclusive as batidas do seu coração, se ele for capaz de bater rapidamente por mim igual o meu bate por você. - declara. A garota pasma ficando com as pupilas dilatadas, seu coração agora quase saindo pela boca.

"Talvez ele só não tenha o meu corpo por inteiro."
Pensa ela, seus lábios se abrindo num sorriso enquanto seus olhos piscavam rapidamente, seus pés deixando o chão no momento em que ela pulou para o abraçar apertado, e como bem foi revelado no início, ele sabia muito bem o que aquilo significava.

Seu coração também acelerava por ele.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora