𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 - 𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 🤍

Ciúmes🔞

Eu tentava dormir, fechava meus olhos por um longo momento e então abria novamente, virava de um lado para o outro na grande cama que dividia com Carl, meu namorado, que estava de birra por causa de seus ciúmes bobos, coisa da qual é desnecessário.

Enquanto seu corpo permanecia virado ao lado oposto do meu, do outro lado da cama, não conseguia evitar de revirar os olhos.

"É sério isso? Nem motivos para ter ciúmes você tem! Quem iria me querer além de você?!" Penso eu olhando para seu corpo que estava de costas para o meu, meus olhos se revirando mais uma vez quando me virei de costas para o mesmo também.

Alguns minutos se passam, o silêncio ensurdecedor permanece enquanto eu tentava de todas as formas dormir.

Sinto a cama se mexer um pouco, a colcha da cama ser repuxada um pouco, o que significava que Carl estava se remexendo na cama. 

No momento em que o reboliço acabou, sinto sua mão pairar sobre minha coxa, alisando-a com carinho enquanto ele se aproxima de mim, colocando o rosto no vão entre meu pescoço e clavícula, deixando ali beijos molhados, coisa que me arrepia por completo, minha respiração me traindo enquanto dava uma pequena falhada.

— Amor? — chama, me fazendo ficar em alerta.

— Sim, Carl? — respondo sem ser grossa, mas sem dar muito cabimento também.

— Não gostei do que vi mais cedo... — deposita outro beijo em meu pescoço, esfregando a ponta de seu nariz atrás do lóbulo de minha orelha, meus dentes se apertando uns contra os outros enquanto sentia meu corpo me trair sem ao menos ter escolha. — Não ligo se você tiver amigos homens... Mas não gosto que fique de amizade com o Arthur... Você sabe, ele tem uma queda por você... — confessa, sua mão que estava em minha perna alternando entre carícias e apertos. 

— Você que está vendo coisa demais onde não tem... E mesmo se ele tivesse uma "queda" por mim, como você disse, eu ainda escolheria você. — me virando um pouco, olho em seu olho, o mesmo me encarando com intensidade. — Merda, não me olha assim... — digo em voz alta, minha voz falhando enquanto sentia minha intimidade já contrair sem um toque seu. Era impressionante o efeito que ele tinha sobre meu corpo.

Sem precisar dizer mais nada, ele apenas junta seus lábios com os meus, meu corpo mudando de posição enquanto sentia o seu subir encima do meu, se colocando entre minhas pernas, suas mãos levantando meus braços acima da cabeça, os prendendo lá, enquanto encolhia minhas pernas em excitação.

Por sorte, não dormia de calcinha, e por sorte ele só dormia de calção.

Com pressa, talvez, se levanta da cama, seus olhos nunca deixando os meus enquanto ele tirava a única peça que cobria seu corpo naquela noite fria, me ajudando a tirar seu blusão, que para mim era mais confortável que camisola e baby-doll. 

Seu corpo se aconchega novamente encima do meu, suas mãos apertando meus seios, logo após seguindo seu caminho para meu quadril, o apertando enquanto desferia beijos por todo o meu pescoço e clavícula, meu período fértil fazendo com que as sensações de tudo aquilo caísse em dobro por cima de mim.

Reunindo as forças, que nem eu sei de onde consegui, seguro firmemente em seu membro, ouvindo-o soltar um gemido sôfrego, seu olho piscando rapidamente enquanto ele entendia o recado, se aproximando mais de mim enquanto colocava seu membro em minha intimidade que já o esperava ansiosamente preparada.

— Porra, você tá tão molhada... — exclama, seu quadril indo para frente, seu pau entrando em mim com facilidade já que estava bastante úmida e desesperada. Solto um gemido sôfrego porém baixo em sua orelha, sentindo uma onda deliciosa passar por meu corpo, sentindo minha intimidade o apertar enquanto ele degustava da prazerosa sensação, uma mordida no lábio inferior ser dada por ele, que estava se segurando ao máximo para não fazer barulho. — Cacete... Desse jeito você não vai aguentar muito, e eu também... — profere por fim, um gemido saindo de seus lábios no final ao sentir-se sendo apertado em meu interior. E então, seu quadril se movimenta, uma, duas, três, quatro...

E assim por diante, seus movimentos se tornando mais rápidos e fortes com o tempo enquanto eu sentia a fricção de seu membro nas paredes internas de minha intimidade, seus esforços me fazendo gemer um pouco mais alto enquanto sentia meu corpo amolecer e a pressão em meu ventre aumentar, minha intimidade o sugando enquanto eu chegava ao meu clímax junto dele, minhas pernas tremendo fortemente pela brutalidade do orgasmo que veio como uma onda enorme, seu sêmen sendo liberado em grande quantidade dentro de mim, enquanto seu rosto se deitava sobre meu peito, nossas respirações descompassadas entrando em sincronia enquanto o mesmo se deita na cama ao meu lado, me puxando para deitar-me em seu peito, depositando um beijo no topo de minha cabeça.

— Está no seu período fértil? 

— Sim... — respondo, desconfiada de sua pergunta aleatória, já que ele muito bem sabia que sim.

— ... Sei que conversamos sobre isso tem um tempo... E que eu disse que não queria ter filhos... Mas eu mudei de idéia. — confessa, sua voz baixando um pouco o tom no final. 

— Sério?! — pergunto animada, minha cabeça se levantando abruptamente, o que o faz tomar um susto. — Desculpe hehe... — digo coçando a nuca, um sorriso amarelo estampado em minha cara. — O que o fez mudar de idéia? — indago com os olhos cerrados, pronta para ver sua resposta.

— Você. Você me fez mudar de idéia. 

Tentando raciocinar, penso um pouco.

— Como assim? O que eu fiz para lhe fazer mudar de idéia? — sem lembrar do que eu disse ou fiz para fazê-lo pensar assim, simplesmente pergunto.

— Disse que queria ter um filho, e nada mais nesse mundo me importa a não ser as suas vontades. — diz, sem um pingo de vergonha na cara, o que faz a minha arder por completo.

— Qual é... Falando assim eu fico com vergonha... — enterro o rosto em seu peito novamente, o que o faz soltar uma gargalhada, sua mão segurando com firmeza minha cintura, seus lábios se aproximando de meu ouvido.

— Você tá nua na minha frente e completamente gostosa... Por que se envergonha de uma simples frase dessas? — pergunta ele, sua voz rouca me fazendo engolir em seco.

— Eu... Eu... — tento raciocinar, mas acabo apenas o divertindo mais, o que me faz dar um tapinha em seu peito.

— Tá bom princesa, vamos dormir um pouquinho, hm? Mais tarde continuamos... — diz ele apertando minha cintura com força, a marca de seus dedos ficando ali.

"Mas eu não queria dormir... Queria outra coisa..." Penso eu quase choramingando, mas apenas me deito de conchinha com o mesmo, sentindo seus braços me apertarem contra si.

— E não sinta mais ciúmes. Não há motivos para isso, ok? — digo com os olhos já fechados, sentindo o sono me atingir em cheio.

— Ok... — com um beijo em minha nuca, adormecemos eu e ele juntinhos.