HOGWARTS SERPENTS • Draco Malfoy

{61} Me Desculpa?

Não levem a mal, mas de repente a morte de Adrian passou a valer a pena. É claro que, se pudessem escolher, escolheriam que ele não morresse, mas a morte dele significou muita coisa, mas isso já foi explicado.

Hoje era o último dia, sem aulas. O clima até que estava bom para o que aconteceu recentemente, mas isso era porque conseguiram ver o lado bom da história.

Como todos os anos, Pansy, Sandy e Mary arrumavam suas malas de última hora enquanto os meninos mofavam no salão comunal, as esperando. Com algumas horinhas de atraso, as três desceram do dormitório com suas malas e correram até os namorados - tirando Pansy, que mal olhava para a cara de Blaise.

- Quer ajuda pra levar suas coisas? São muitas, deve estar pesado. - Sugeriu Blaise, tímido, para Parkinson.

- Oh, você é tão carinhoso, cavalheiro... quando quer. Ou quando está carente. Não preciso de ajuda.

- Pans...

- Gente, eu quero ir embora. Vamos.

Pansy cortou o moreno, e os casais começaram a se aprontar para irem até o trem. Com alguns minutos de caminhada eles chegaram na estação de Hogwarts e subiram no trem, indo no mesmo vagão de sempre, lá no final.

Se sentaram na mesma mesa, e começaram a conversar.

- Quando chegarmos em casa, já imaginam como vai ser? - Perguntou Jack.

- Provavelmente será uma tortura. Meu pai vai estar lá, aquele inferno em pessoa. Não sei como irei passar dois meses naquela casa sem assassinar um parente ou amigo do meu pai e minha mãe. - Desabafou Malfoy.

- Arrume um jeito de se distrair, Dray. Deve ter alguma coisa. Ah! E todos nós moramos na mesma vizinhança. Poderemos nos encontrar com frequência. - Disse Sandy, de repente otimista.

- Ah, ele vai arrumar algo pra se distrair. - Blaise levantou as sobrancelhas, risonho.

- O quê, Zabinni?

- Buceta.

Todos explodiram em risada, precisavam rir assim a tempos, foi maravilhoso.

- Depende da minha namorada, né? Se ela quiser me dar, então ótimo, não vou reclamar.

- Draco! - Sandy corou, enquanto os outros gargalhavam ainda mais.

- Relaxa, princesa. - Draco beijou o topo da cabeça de Sandy para reconfortá-la, com medo que ela estivesse desconfortável com a conversa.

Conversaram por mais um tempo, até que Mary puxou um assunto um pouco interessante.

- Gente, eu tenho uma sugestão para deixar as nossas férias um pouco melhor.

- O que?

- Que tal viajarmos? Seus pais não vão querer saber de vocês com esse negócio todo de Voldemort, irão nos querer fora do caminho. Então... podíamos mesmo cair fora do caminho deles. Vai ser fácil convencê-los.

O grupo se entreolhou, tiveram a sensação do coração chegar na garganta. Felicidade, empolgação, era isso. Mary teve uma ideia e tanto, não descartariam isso. Investiriam, eles queriam ir, muito.

- Meu amor, você é maravilhosa, já te disse isso? Não importa, você é maravilhosa. - Jack a encheu de beijos, Mary ficou da cor dos cabelos.

- Mary é maravilhosa. Que ideia incrível! É claro que queremos ir. - Pansy sorriu largamente.

- Quero ficar o menor tempo possível naquela casa. Quando chegarmos, a primeira coisa que diremos aos nossos pais é sobre essa viagem, combinado? Eles vão aceitar, não querem a gente no momento. - Sandy disse, também empolgada.