{30} Pequeno Pervertido.

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Era difícil conseguir acompanhar o passo de alguém com duas vezes a sua altura e sete vezes o seu peso, mas Sandy estava se esforçando.

Draco não parava de reclamar a caminhada toda, já estava irritando Sandy, mas ela não queria arrumar confusão com ele machucado. E além disso, estava preocupada com seu melhor amigo.

- Dray, vai passar... Já estamos chegando na enfermaria. - Sandy consegue chegar em Hagrid, e segura a mão do loiro.

- Mas dói, Sam! - Ele apertou a mão de Sandy.

Hagrid finalmente chegou na porta da enfermaria e correu com Malfoy para uma das macas, o colocou nela a gritou por Madame Pomfrey, a enfermeira:

- Venha cá, por favor! Rápido.

Em instantes uma senhora magra e alta saiu de dentro de uma porta dali, parecia um escritório, e correu para a maca onde Draco estava sentado de pernas esticadas, ainda segurando seu braço contra o corpo.

- O que houve com ele?

- Acho que ele pode ter torcido, deslocado ou quebrado o braço. - Sandy fala quase roendo as unhas, ela realmente se preocupava com seu melhor amigo (apesar de algumas vezes querer estrangulá-lo).

- Pode fazer alguma coisa?

- Claro que sim. Peço que saiam daqui.

A enfermeira fechou a cortina em volta da maca, bloqueando a visão de Sandy para Draco. Sandy revirou os olhos, era sempre assim.

Ela ficou em pé, batendo os pés no chão como sempre fazia quando ficava nervosa, esperando a cortina ser aberta e o aviso de como estava Draco.

Mas ao olhar pelo canto do olho, notou Hagrid muito agitado, e decidiu o chamar:

- Que houve, Hagrid?

- Sabe como o Draco é. Um pouquinho complicado... então tenho medo dele implicar com algumas coisa, falar para o pai dele... mas peço a Merlin e todos os deuses que nada de mal aconteça com Bicuço... e a mim.

Dizia nervosamente enquanto dava voltas pela enfermaria, sem se ligar que estava fazendo isso.

- Se acalma, Hagrid... Vai ficar tudo bem. Vem, vamos sair daqui um pouquinho. Você precisa tomar um ar, e eu também...

Ficaram no corredor, mas Hagrid continuava nervoso, então Sandy decidiu puxar algum assunto aleatório com o homem, para ver se ele se distraía com outra coisa:

- Uhm, e aí? Como vai aquele seu dragão? Tem notícias dele? - Sandy perguntou e o homem a olhou com os olhos brilhando.

- Ah! Eu morro de saudades do Norberto... mas, como eu iria suportar um dragão de fogo naquele meu barraco? - Ele suspirou, e pareceu já esquecer a situação atual, o que alegrou Sandy. - Um dos irmãos do Sr. Weasley, Carlinhos, levou o dragão e está tratando dele lá na Romênia.

- Ah, que legal!

Sandy exclamou com um largo sorriso, carinhosa, apesar de não ter ideia de onde ficava a Romênia e quem era Carlinhos.

[...]

Sandy, depois vinte minutos, ainda esperava na porta da enfermaria com Hagrid. Apenas esperando serem chamados. Até que finalmente escutaram a voz de Pomfrey e eles entraram apressadamente

- Dray! Está tudo bem? Melhorou? Dói ainda?

Sandy se agarrou na maca de Draco, enquanto fazia milhões de perguntas sem espera de respostas. Já Draco, ria. E Sandy não entendeu por quê.

- Do que está rindo?

- Nada, é que você está desesperada! Se acalma. - Ele dá uma risadinha, Sandy revira os olhos. - Dói um pouco, mas melhorou desde o chute.

HOGWARTS SERPENTS • Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora