HOGWARTS SERPENTS • Draco Malfoy

{68} Quinto Ano.

    𝟎𝟏 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝟏𝟗𝟗𝟓. Conhecido também como o dia em que todos os alunos que estudam em Hogwarts devem embarcar no expresso em direção à escola de magia e bruxaria, e é isso que Sandy Slytherin estava fazendo naquele momento de mãos dadas com o seu namorado, Draco Malfoy.

    Os dois entraram no trem e foram a caminho do costumado vagão no fim do trem, onde a maioria dos sonserinos sempre gostavam de se excluir dos alunos extrovertidos demais daquela escola. E é lá onde Pansy Parkinson, Blaise Zabini, Jack Slytherin e Mary Rosier se encontravam.

    O único problema é que aquele vagão que antes era exclusivamente ocupado apenas por sonserinos, agora estava cercado de lufanos, grifinórios e corvinos. Não há mais diferenças entre os alunos, graças ao indesejado assassinato do sonserino Adrian Pucey no Torneio Tribruxo.

    Então, por isso, além deles, Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Luna Lovegood, Cedric Diggory e Neville Longbottom também estavam no vagão.

    — Chegamos!

    Sandy disse e todos os seus amigos se levantaram para cumprimentar o casal. Até mesmo Malfoy e Potter se abraçaram amigavelmente, e Parkinson estava sentada junto de Granger, as duas conversando animadamente.

    Já que a viagem da estação até Hogwarts durava seis horas, eles conseguiram colocar muito assunto em dia. Aquele trem estava uma barulheira de trilhos sendo arranhados e alunos conversando, e ele nunca fora tão animado há décadas.

    E sabe de uma novidade muito boa? Blaise, Draco, Mary e Sandy agora são monitores da Sonserina. Foi por isso que em uma parte da viagem eles tiveram que sair do vagão de sempre, para irem ficar no vagão onde os monitores de outras casas estavam, e este ficava no outro extremo do trem.

    Já era de se esperar que eles fossem ganhar o distintivo de monitor. Blaise era um dos garotos mais inteligentes e responsáveis do quinto ano, e Malfoy eu nem preciso falar. Mary tem muito jeito com as outras pessoas, apesar de tímida, e Sandy Slytherin é Sandy Slytherin.

    Ocasionalmente os monitores-chefes pediam para eles darem uma volta pelo trem para ver se nada errado estava acontecendo - e todos os novos monitores foram avisados a não revistarem os banheiros, para evitarem uma empata-foda e um trauma.

    Quando as seis horas dolorosas e cansativas passaram, eles ainda tiveram que sair na frente para levarem os alunos novos onde deviam. Sentiram falta de quando eles podiam dormir a viagem inteira.

    Os primeiranistas foram deixados com Hagrid e finalmente os quatro puderam voltar para perto de Jack e Pansy, que esperam impacientemente para entrarem na carruagem.

    — Puta merda, hein! Não dá pra vender esse distintivo pra outra pessoa, não? — Pansy reclamou, mas não tinha o que fazer.

    Os Testrálios os levaram e em minutos eles já estavam entrando no Salão Principal. Antes do jantar ser liberado, Dumbledore apresentou a professora de Defesa Contra as Artes das Trevas desse ano, uma tal de Dolores Umbridge que trabalha no Ministério da Magia e estava de rosa dos pés a cabeça. De longe sentiam a malignidade e chatice daquela mulher. E a cara de sapo? Nem se fala. Como leva a sério uma coisa dessas?

    Os meninos estavam conversando entre si, até que Theodore Nott apareceu para cumprimentá-los. Eles três adoravam Theo, e pediram para ele se sentar ali com eles, o moreno aceitou prontamente. 

    — Oi, meninas! — Ele apertou a mão de cada uma, dando bem mais atenção à Pansy. — Parkinson... Tudo bem? 

    — Tudo bem, Nott. — Ela sorriu ladino para ele, piscando um olho discretamente.