{27} A Vadia Da Lana.

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Alguns não-presentes na festa de Sandy a chatearam, como o 'Trio de Ouro' da Grifinória. Foi meio que um convite escondido, e eles imaginando isso, preferiram não ir. Além disso, as famílias que estavam naquela festa poderiam ser um pouco contra uma trouxa e um 'traidor de sangue'.

As férias passavam para as crianças, mas para seus pais, não. E é por esse motivo que os pais deles se reuniram e decidiram onde podiam deixar as crianças até o fim de férias por conta do trabalho que tinham. Por fim, a ideia foi de levarem-nos para o Caldeirão Furado. 

- Tudo bem para vocês, crianças?

Lúcio Malfoy perguntou à mesa de jantar da mansão deles, as famílias Parkinson, Zabinni, Rosier e Slytherin compareceram com seus filhos.

Parecia que eles estavam sonhando, imagina: os seis em um hotel, longe dois pais e de problemas, onde podiam se divertir sem regras finalmente.

Era o que mais queriam!

- Claro! - Disseram em uníssono.

Lucas, mais conhecido como Sr. Zabinni, bateu as mãos como se batesse um martelo em um julgamento.

- Então está decidido. Amanhã mesmo, depois do café, todos levamos as crianças para o Caldeirão Furado. - Disse ele, como se fechasse um plano.

- Mas e a reserva? - Perguntou Marlene, mãe de Mary.

- Fazemos na hora. - Responde Danielle, mãe de Pansy. - Uma estadia no Caldeirão Furado não deve ser muito caro... não que isso nos preocupe, é claro!

Os adultos riram, como se fosse uma piadinha interna que tinham.

As risadas se cessaram quando Narcisa começou a falar, um tom de voz um pouco mais sério.

- Acredito que os senhores - Apontou para Lúcio, Lucas, Ward (pai de Pansy) e Lionel (pai de Mary) - já tenham resolvido sobre o assunto pendente do Lorde...

Quando as crianças viram onde assunto estava chegando, pediram licença e se retiraram da mesa, subindo para o quarto de Draco.

Os garotos se jogaram na cama, conhecendo mais que as meninas o quarto de Malfoy, já que já estiveram ali bem antes delas, quando nem tinham todos os dentes da boca.

Sandy e Pansy se interessaram pela escrivaninha de de Draco, onde ficaram fuçando cada gaveta e pergaminho.

- Para de mexer nas minhas coisas! - Malfoy pediu pela terceira vez, mas elas o ignoraram de novo. - Se não pararem agora eu arranco vocês daí a força.

Elas nem ligaram, e começaram a mexer nas prateleiras de cima.

Então Draco perdeu a paciência e se levantou, foi até as costas das garotas e as colocaram penduradas nos dois ombros com facilidade.

Os garotos começaram a rir das meninas que gritavam para ele largar elas, mas ele se divertia com as tentativas de fugir.

As jogou em cima da cama, se jogando por cima logo depois.

- Seu joelho bateu no coração da Pansy! - Repreendeu Sandy.

- Que coração o que! Bateu direto no peito... AI! - Pansy reclamou, furiosa.

- Desculpa, desculpa... esqueci desse detalhe. - Draco se sentou, colocando uma almofada por trás da cabeça pra ficar mais confortável.

- Ah, esqueceu?! Filho da...

- Draco, desde quando você tem essa guitarra aqui? - Mary gritou do outro lado do quarto, segurando uma guitarra branca com detalhes pretos. - Toca?

- Ah, ganhei de presente de sete anos... não toco muito desde que entrei em Hogwarts. Mas esse ano eu vou levar ela pra escola, talvez eu volte a tocar com mais frequência.

HOGWARTS SERPENTS • Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora